Sob o Luar

A Cachoeira: Parte III (A Visitante)


Annabeth\'s PDV

Os beijos começaram a esquentar. Não havia porque não apimentar as coisas. Me sentei sobre ele e arranquei meu sutien. Percy arregalou os olhos primeiro, mas sorriu. Lambeu minha boca e foi descendo pelo meu queixo. Dava mordidas leves no meu pescoço. Meu sangue ardia em fogo, e eu queria mais desse fogo! Percy me beijou pelo corpo até entre os seios, começou a beija-los também. Continuou com isso até meu umbigo. Acareciei seus cabelos, sentido os pelos de sua nuca se eriçarem. Ele se sentou, me agarrou pelos ombros e me jogou no chão com delicadeza. A língua dele se movia irresistivelmente na minha boca. Suas mãos dançavam sob meu corpo. Tudo fervia. Quando me dei conta, estavamos sentados à beira, nús, as pernas dentro d\'água, nossas boas literalmente coladas. Os lábios se experimindo em sorrisos, pois se separavam com facilidade, deixando nossas línguas totalmente juntas à mostra.

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O cabeça de alga me envolveu na cintura, se aproximando muito. Ele não estava pensando em.......estava? Espamei esse pensamento para longe. Preocupações futuras? Para quê?! O momento era único. Me aproximei ainda mais dele. Percy me prensou contra seu peito. Estavamos juntos, mas não daquele jeito. Descaradamente, olhei para baixo, \"ele\" estava em pé. A cada segundo nos aconchegavamos mais, um nos braços, no corpo, do outro. Alguém pigarreou. Ignoramos. O pigarro foi repetido. Paramos de nos beijar. Bufei mal humorada e me virei para encarar quem quer que fosse. O sangue sumiu do meu rosto, juntamente com o fogo do meu corpo.

- Estou interrompendo alguma coisa?! - perguntou a voz mortal feminina, ao mesmo tempo que trincava o queixo. Atena, minha mãe, nos fuzilava com os olhos de tempestade.

- M-mãe?! - gaguejei. A deusa acentiu, usava armadura grega, sua coruja em seu ombro, o Aegis no braço e a lança firmada por entre suas mãos. Engoli em seco. Olhei para Percy. Ele suava, e estava realmente pálido.

- Posso saber o que Hades vocês estavam fazendo? - indagou com um sorriso falso, mostrando seu pânico de mãe, mas seus olhos denunciavam um ódio profundo. Um ódio antigo, de uma cria de Poseidon possuir uma cria sua.

- Nada - interveio Percy. Atena o olhou com desprezo, examinando-o de cima a baixo com desdém.

- Nada? - repetiu minha mãe incrédula. - Sua risada seca encheu o ambiente. Espere, Perseu, que eu o veja aqui, com minha filha, completamente despidos, e quer que eu acredite que vocês estão fazendo \"nada\"?! Ela riu novamente.

- Nós não fizemos....\"nada\" - retrucou meu namorado. Com certeza esse \"nada\" significava amor.

- Minha senhora - intervi - Nós não fizemos nada e..-

Se os olhos de Atena fosse realmente nuves de tempestades, raios estariam caindo sob nossas cabeças.

- Continue - ordenou-me ela.

- E....e nós somos namorados, querendo vocÊ ou não! Temos o direito de fazer isso!!! - Eu estava louca, só poderia estar!

- Minha querida, permita-me contra-lhe uma história - A deusa cravou a lança no chão, prendeu seu escudo nela. - Despiu o elmo, soltando seus cabelos, e o pendurou no cabo da arma. A pouco tempo, muito na verdade, um mesmo \"homem\" do mar assediou uma de minahs filhas...-

- Eu não estou assediando ninguém!!!! Se estamos assim, é porque Annie também quer!!! - interrompeu Percy. - Ah, meus deuses, como ele podia ser tão burro?! Mas ainda foi fofo, ou quase.

- Não me interrompa, Perseu Jackson! - bradou Atena. Como eu ia dizendo, Poseidon tentou se engraçar com uma de minhas filhas. Como ela era sensata, recusou-se. Insatisfeito com a rejeição, Poseidon, quando minha filha se banhava em uma cachoeira, se disfarçou de um campônes. Esse mesmo campônes acerto-a na cabeça, fazendo-a desmaiar. Enquanto ela estava imersa em um mundo de fantasias sem sentido, o homem a possuía! Quando acordou, estava grávida.

- Moral? - interpus.

- Moral?! E a verdade possuí moral, criança?

- Não, por isso essa história contém moral, mamãe - Não sei se eu estava louca desafiando Atena desse jeito, mas não deixaria ninguém falar mal do meu cabeça de alga, nem minha mãe!

- Annabeth Chase, estou tentando alerta-la do que esse verme irá fazer com você! Minha filha, você é tão jovem! Ele irá abandona-la assim que estiver esperando um filho dele!

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- Nós não chegamos a esse ponto! - O sangue havia voltado para as minhas bochechas, mas dessa vez era de raiva.

- Não?! Então ainda não ouvira a profecia?

- Que profecia? - indagou Percy.

Atena sorriu de satisfação. Pigarreou e fechou os olhos, se preparando para recitar. Nostalgia, parecia-me Apolo.

\"De uma criança de Atena e de Poseidon surgirá /

Mais um novo herói que nos destruirá /

O Motivo da grande guerra e do grande diluvio /

Mas no final, o menino que salvou o mundo ficará viúvo.\"

Percy ganhou um sorriso malicioso, eu ganhei um olhar de pena.

- Minha querida, não irei permitir que você pereça por causa dele!

- Eu....- comecei, eu estava em choque - Eu.....eu não me importo! Vou até as profundezas do Tartáro por causa dele!!!! Você não entende!!! Nunca se apaixonou de verdad..-

- E o que você sabe sobre o amor?! - bradou - Como alguém tão jovem como você pode achar que entende mais de amor, do que sua mãe que está viva à séculos?!

- NÃO LIGO!!! É A PERCY QUE EU QUERO!!!

- PODE ME ODIAR, SOGRINHA, MAS EU NÃO DEIXAREI NADA ACONTECER COM ANNABETH, EU A AMO, EU A QUERO, EU PRECISO DELA!!!

Contrariada, com as lágrimas rolando soltas pelo rosto, olhando desapontada para mim, Atena se tranformou em poeira dorada se dessipando ao vento.

- Ela não...! - falou Percy preocupado.

- Não, deuses tem outras maneiras de se transportar, cabeça de alga - beijei-o uma última vez.

Se iria acontecer, aconteceria agora.