Yuni Cards

Sentimentos?


O tal Yukito não me era estranho. Parecia alguém do meu passado... Mas quem? Eu não conseguia me lembrar. Mas ele era muito fofo! Me levou para tomar um café e comer um pedaço de bolo. Estávamos conversando quando...

— Ai ai ai ai ai, me desculpe!- Uma garotinha de cabelos castanhos e patins havia esbarrado na minha mesa e derrubado minha xícara de café na mesa. Ela ficou desesperada, coitadinha! Coloquei a mão no ombro dela e disse, com um sorriso:

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— Não se preocupe. Tudo bem. Eu sou Kurenai Matsumoto - disse, estendendo minha mão para a garotinha.

— Eu sou Sakura Kinomoto! Muito prazer, Kurenai!

Quando ela apertou minha mão, fiquei meio tonta ao perceber um nível tão alto de magia em uma garota daquela idade.

— ...Você está bem, Kurenai? Parece meio pálida... -Yukito me perguntou, com uma expressão preocupada.

— Hã? -Parecia que eu havia sido puxada de um devaneio.- O que...

— Kurenai, você não acha melhor ir para sua casa? Eu e o Touya podemos te acompanhar até sua casa.

— Está bem. Muito obrigada, Yukito.

Nós dois esperamos Touya sair do serviço dele. Quando, finalmente, ele saiu, os dois trocaram um olhar diferente. Parecia que eles compartilhavam algum sentimento "secreto". Ah, não me interessa de qualquer jeito. Fomos andando tranquilamente até a casa da Sakura e do Touya. "Então eles são irmãos..." Andamos por mais um tempo até que eu, subitamente, senti uma presença familiar... Clow. Olhei para a casa dos Kinomoto e vi um senhor muito parecido com ele.

— Kurenai, esse é meu pai, Fujitaka Kinomoto! - Sakura me apresentou ao senhor.

— Muito prazer, senhor Kinomoto. Eu sou Kurenai Matsumoto.

— O prazer é meu, Kurenai. - Ele apertou a minha mão e senti uma forte onda de poder atingir meu corpo. Fechei os olhos e pensei "Clow, é você?" Quando abri os olhos de novo, estava no sofá da casa dos Kinomoto, com Sakura e Touya me olhando.

— O que aconteceu?

— Você desmaiou, Kurenai. - Touya desviou o olhar para a porta.- Desmaiou, então eu te trouxe para dentro. Você está bem?

— Eu...Claro. Isso é normal para mim. Desde meus cinco anos isso acontece e eu não sei porquê. - Minha história foi o mais convincente que eu consegui inventar.

— Sabe, Kurenai, você quer tomar um chá conosco? - Sakura perguntou, toda contente.

— Pode ser. Eu aceito!

Quando me levantei e passei da sala para a cozinha, vi um bichinho de pelúcia na sala e senti outra presença... Kerberos.