—Aqui é tão lindo, não é Ollie.?

—Sim, mas você é muito mais bonita.

—Para de ser bobo.

Dizendo isso Felicity sorriu e me beijou, nós estávamos sentados sobre uma toalha branca em cima de umas das pedras que um dia já foram um templo dedicado a Poseidon vendo o sol se deitar no horizonte.

Sim, estávamos na Grécia.

Uma semana havia se passado desde aquele dia no aeroporto, tínhamos chegado ontem aqui na Grécia, contei toda a verdade pra Felicity e confesso que ela ficou cética no começo, mas devido as circunstancias era impossível não acreditar.

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Lembro que quando chegamos em casa, encontramos Nyssa chorando e John atônito. Eu não sabia se Nyssa estava mais chocada pelo que tinha acontecido com ela ou pela minha aparência, só sei que assim que me viu ela correu e me abraçou.

—Eles o encontraram Oliver, encontraram o meu menino.

—Como assim? Que ótima noticia Nyssa.

—A policia me ligou, meu Deus, depois de todos esses anos, eu já tinha perdido a esperança. Ele estava em um orfanato esse tempo todo. Não acredito, eu vou ver o meu menino.

—Fico tão feliz Nyssa, quero conhece-lo, afinal ele é meio que meu irmão postiço né.

—Postiço não, ele é seu irmão, porque pra mim, você é um filho. Eu te amo muito querido.

—Também te amo Nyssa, como uma mãe.

Nos abraçamos e vi que Felicity olhava pra tudo emocionada, ela já sabia de toda a historia, então estava feliz de Sara ter cumprido o acordo.

Olhei pra John e vi que ele olhava pra todos os cantos como se seus olhos não acreditassem no que estavam vendo.

—John?

Ele me olhou e sorriu, vi seus olhos se enxerem de lágrimas.

—Eu te vejo Oliver, eu vejo tudo, achei que nunca mais iria ver a luz. Isso é um milagre, mas parece mais um sonho.

—Sim, mas feliz, um sonho muito feliz.

Ele se levantou e me abraçou, levei um susto quando ele sussurrou no meu ouvido.

—Obrigada Oliver, não sei como, mas sei que tem algo a ver com isso, então obrigada.

Ele se afastou e sorriu, olhou pra Felicity, que nesse momento abraçava Nyssa.

—Nossa, você é muito bonita Felicity, Oliver tem sorte por ter você.

Felicity correu para abraça-lo e eu nunca me senti tão feliz na vida, minha família estava completa. Ficamos esses dias lá e eu dei a casa para Nyssa e John, o filho de Nyssa chegaria logo e eu queria que eles morassem lá, eu tinha comprado um apartamento lá perto, não queria ficar longe deles e não queria voltar pra casa do meu pai. Eu estava feliz onde eu estava. Outra coisa que eu quase ia me esquecendo de contar, eu e Felicity notamos uns olhares bem estranhos entre John e Nyssa, tenho quase certeza que dali vai sair um belo romance.

Agora, aqui estávamos nós, Felicity e eu, realizando o sonho dela, conhecer a Grécia. Desde que chegamos, ela não parou de tagarelar um minuto, mas eu adoro isso, ela é perfeita. Pra muitos, isso seria o final da historia, mas eu sabia que estávamos apenas começando a nossa vida juntos, eu a amava e a queria por perto por todos os dias da minha vida. Parecendo ler os meus pensamentos ela me olhou, se aconchegou mais em meus braços e sorriu.

—Sabe Oliver, acho que temos que agradecer a Sara.

—Sim, ela me deu a mulher da minha vida.

—Eu ainda não acredito nessa loucura, uma bruxa, um feitiço, gente, isso é coisa de filme.

—Não, é coisa de vida real agora, e nessa vida, nós somos felizes.

—Sim, mais felizes impossível.

Nos beijamos até perder o folego e ficamos assim pelo resto daquele fim de tarde, conversando e trocando carinhos. Quando tinha anoitecido, nos levantamos e nos preparamos pra voltar pro hotel. Desci Felicity da pedra e juntei nossas coisas, peguei em sua mão e comecei a puxa-la em direção ao carro quando a senti parando.

—O que foi?

—Me esqueci de perguntar quando falamos sobre a Sara, a proposito, o que aconteceu com ela? Quer dizer, você falou com ela?

—Ah, falei sim, ontem de ontem.

—E então?-

—Eu a agradeci e disse que apesar de tudo eu devia muito a ela, perguntei um jeito de recompensa-la e ela disse que se eu não voltasse a ser um babaca já estaria de bom tamanho, ah e ela disse que estava procurando emprego.

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—E o que mais?

—Eu liguei pro meu pai e disse que eu tinha alguém pra indicar pra vaga de estagiaria, ele me perguntou se ela era bonita, eu disse que ela era peculiar, ele disse que não queria, mas eu insisti, acho que meu argumento final o convenceu.

—O que você disse?

—Ah, eu falei que não importa o que a gente peça, ela sempre faz mágica.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.