I have something I want to tell you but you have to promise never to tell anyone

I promise

Do you swear on your life?

I swear on my life

Eu tenho alguma coisa que eu quero dizer a você, mas você tem que prometer nunca contar a ninguém.
Eu prometo.
Você jura pela sua vida?
Juro pela minha vida.

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Secret — The Pierces

Ah sim, continuando. Depois que a Dest descobriu a verdade sobre o pai, nos mudamos temporariamente para a sede da Ordem da Fênix, para que pai e filha pudessem ficar mais próximos. E você também estava morando lá, então foi uma questão de tempo até que as coisas fossem relevadas, por mais que eu tentasse esconder — contou Dulce.

— Imagino que não tenha sido um bom momento — comentou a Dul mais nova.

— Não foi. Definitivamente não — Charlotte concordou , lembrando-se do mais longo período que passou sem falar com a mãe.

— Certo, já conversamos demais. Vão jantar e descansar um pouco. Amanhã qualquer coisa eu respondo mais dúvidas — Dulce mais velha falou se levantando.

— E como faremos na lua cheia? — perguntou Lupin preocupado.

— Não se preocupe com isso. Vamos juntos para a enfermaria e de lá iremos para a Casa dos Gritos — informou Charlie segura, já acostumada com o esquema.

— Hm, mas talvez tenhamos um pequeno problema... — Remus começou nervoso.

— Se você quer chamar de pequeno problema seus amigos se transformando em animais para irem nos encontrar durante a lua cheia, não se preocupe. Já sei que isso vai acontecer — interrompeu Charlie e Remus olhou para a Dulce, que deu de ombros.

— Ela sabe sobre as habilidades de seus amigos — informou Dulce.

— Espera, os meninos são animagos? — exclamou Dul surpresa.

— Sirius e James sim. Frank não — respondeu Dulce.

— Uau.

— Quando foi que você descobriu isso? — questionou Remus.

— Quando você namora um dos marotos e praticamente casa com ele, acaba descobrindo vários segredos — relevou a mais velha.

— Espera, marotos?! — exclamou mais uma vez Dul. — O que são marotos?

— Acho que esse é um assunto para outra hora — se intrometeu Charlie e Remus concordou rapidamente, afinal, estavam entrando em segredos que não eram apenas dele.

­­— Sim, ainda há muita coisa para ser explicada. Afinal, são quase 15 anos de histórias para contar. Descansem e comam. Amanhã vocês têm aula. Vamos — falou Dulce com jeito de mãe, saindo da sala e sendo seguida pelos outros três.

*

Dulce e Charlotte se despediram e foram para o portão do castelo, já que a mais velha estava hospedada em Hogsmeade. Enquanto isso, Remus e Dul continuaram seguindo para o Salão Comunal, onde sabiam que os amigos estariam esperando.

— Preparada? — perguntou Remus quando chegaram perto do quadro da Mulher Gorda, no caminho os dois entraram em acordo e decidiram finalmente conversar com os amigos sobre a antiga relação deles.

— Honestamente? Nem um pouco — Dulce respondeu, mas sabia que era a hora de esclarecer tudo com os amigos. A menina falou a senha para que pudessem entrar no cômodo e foi o que fizeram.

Como suspeitavam, o grupo estava os esperando, sentados ao redor de uma das mesas, enquanto cochichavam entre si. Quando os viram se aproximando, pararam com a conversa e abriram espaço para eles na roda.

— Como foi lá? — questionou Liz.

— Esclarecedor — respondeu Dulce.

— Seria bom mais algumas palavras nessa frase, para tipo, formar uma explicação completa! — Lily falou.

— Vamos subir, aqui não é o melhor lugar para conversarmos, afinal de contas — relembrou Remus e eles concordaram.

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Em poucos minutos os oito se encontravam mais uma vez no dormitório masculino.

— Podem começar a falar — mandou Sirius.

— A minha versão mais velha apenas esclareceu alguns detalhes sobre a minha relação com o Lupin, ou a falta dela... — começou Dulce.

— Relação essa de que ainda não sabemos quase nada — resmungou James, o que fez Dulce e Remus revirarem os olhos.

— Nós vamos contar tudo para vocês agora, James — falou Remus.

— Ótimo, porque eu estou realmente curiosa! — exclamou Alice.

E então os dois começaram a falar o que já haviam dito para Liz e Sirius, como começaram a ficar juntos, como se encontravam e porque não haviam contado para ninguém antes. Também contaram por cima o que tinham conversado com a versão mais velha de Dulce.

— O que eu não entendo Remus, é por que você quis esconder isso de nós durante tanto tempo — comentou Frank. Remus olhou para James e Sirius, sabendo que agora era o momento de relevar o seu segredo. Dulce sabia o que estava por vir, e por isso segurou a mão do menino, dando-lhe apoio. Ele a olhou de lado e sorriu levemente.

— Eu vou contar algo que possivelmente pode assustar alguns de vocês... — Remus começou nervoso. Dulce apertou a mão dele o incentivando a continuar. — Quando eu era criança... eu fui mor... Eu sou um lobisomem — ele soltou de vez.

— O que? — gritaram Frank e Alice.

— Eu sabia! — exclamou Lily dando um pulo. Quando os olhares se voltaram para ela, ela se sentou levemente corada.

— Sabia? Como assim sabia? — perguntou James chocado.

— Melhor dizendo, eu desconfiava. Os sinais eram bem difíceis de não ver, o mau humor na lua cheia, os sumiços do dormitório a noite, os machucados no dia seguinte... apenas não queria acreditar que você me esconderia algo assim, Remus. Pensei que fosse sua amiga — falou Lily soando um pouco magoada.

— Você é...

— Ele apenas não gosta de contar isso para ninguém por vontade própria — James falou interrompendo Remus.

— É, tivemos que colocá-lo contra a parede para que ele nos contasse — concordou Sirius.

— Ok, desculpa interromper, mas quer dizer que estamos nesse exato momento com um lobisomem no quarto?! — Alice disse um pouco histérica, Remus a olhou cabisbaixo. Enquanto Sirius e James a olhavam ameaçadores. — Quer dizer, isso é o máximo! Parece até que estou em um dos romances trouxas que a Dulce vive lendo! — ela continuou, fazendo os meninos relaxarem.

— Romances trouxas que eu vivo lendo? Que eu lembre não tem nenhum com lobisomem no meio, pelo menos não romântico — Dul falou.

— Sim, sim, mas sempre tem um cara misterioso, com um segredo que ele acha terrível que o afasta da mocinha... ou algo assim. — Dulce levantou uma das sobrancelhas devido a resposta da amiga.

— E desde quando você sabe tanto assim dos livros trouxas da Dulce, Alie? — perguntou Liz.

Alice corou enquanto respondia. — Talvez, só talvez eu tenha lido um pouco deles...

— Ok, voltando ao assunto. Eu devo dizer que também já suspeitava de algo. Não disso, mas de algo — se manifestou Frank. — Quer dizer, eu durmo no mesmo dormitório que vocês! É difícil não notar as coisas estranhas que vocês fazem — ele explicou. — E aquela história de visitar a mãe doente não cola, principalmente quando os quatro somem de uma vez!

Remus olhou surpreso para os amigos. — Nenhum de vocês me odeia? — perguntou perplexo.

— Por que odiaríamos, Remus? — questionou Alice.

— É, não é como se fosse uma escolha sua ser um lobisomem — concordou Lily.

— E se Dumbledore o deixou frequentar Hogwarts é porque ele sabe que você não nos fara mal — falou Frank.

— É o que venho falando a séculos Remus, ninguém que preste vai te odiar por causa do seu probleminha peludo — acrescentou James.

— O que eu ainda não entendo é como isso te influenciou a manter nosso namoro em segredo — admitiu Dulce.

— É simples. Ele achava que você poderia ser considerada uma paria caso o pequeno segredo dele vazasse — Liz contou.

— Como você sabe disso? — perguntou Remus, a olhando. Ela deu de ombros.

— Depois que descobri da relação de vocês foi só juntar os pontos — respondeu dando de ombros.

— Certo, e como você sabia desse probleminha dele, Liz? — indagou Dulce.

— E por que os quatro sumiam durante a lua cheia? — questionou Frank.

Liz, Remus, James e Sirius se entreolharam preocupados. Principalmente os três meninos.

— Nós somos animagos — relevou James, após multos olhares de concordância entre os três.

— Ficamos com o Remus durante a lua cheia — continuou Sirius.

— O que?! — gritou Lily. — Mas isso é impossível! A Professora McGonagall falou que é praticamente impossível virar sem a ajuda do Ministério.

— Não para a gente — James disse com um sorriso convencido.

— Mas isso não é perigoso? — perguntou Frank.

— É — falou Remus, ao mesmo tempo que James e Sirius falavam “não”.

— Um lobisomem não representa risco para animais, só para humanos. Isso é genial! — exclamou Dulce. — Devo ter virado com ajuda de vocês então.

— Você também é animaga? — questionou Alice.

— Ainda não, mas a minha versão mais velha sim.

— Por Merlin, vocês têm ideias de quantas leis estão infringindo?! — reclamou Lily.

— Como se isso você novidade para eles... — comentou Liz. — E como se não tivéssemos infligindo milhares de leis só por estarmos aqui. Olá, viagem no tempo? Alguém lembra disso?

— Você também é animaga, Liz? — indagou Frank.

— Não, não ainda. Como a Lily falou, é bem difícil. Tudo bem que eu já poderia ser, já que se até o Peter conseguiu... bem, qualquer um consegue com ajuda, né? Mas eu não vi a necessidade de passar por todo esse trabalho, e acredite em mim, dá muito trabalho, além do fato de que seria super legal se transformar num animal.

— Mas você poderia ficar com os meninos na... afinal, onde vocês ficam? — falou Alice.

— Eles ficam na Casa dos Gritos, os gritos que se escutam lá são do Remus durante a transformação. E não, não poderia. Você imagina esconder da Lily que eu passei a noite fora? Impossível! Além dela me matar na manhã seguinte, correria o risco de revelar o segredo dos meninos.

— Verdade — concordou Dulce.

— Então como você sabe? — perguntou Lily.

— Eu acabei tendo que contar para ela, para ter alguém que não participasse das noites de lua cheia para nos ajudar — contou James.

— É, eu cubro eles sempre que precisam. Os acordo quando eles não conseguem levantar sozinhos, durante as férias invento desculpas para nossos pais pelo sumiço do James e Sirius e essas coisas — explicou Elizabeth.

— Mas ainda há coisas que vocês não nos contaram, não é? Como, por exemplo, como conseguem sair do castelo sem que ninguém os vejam — Lily falou e James sorriu pela inteligência da menina.

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— Sim, ainda temos vários segredos — ele confirmou.

— Que não vamos contar até que sejam necessários — se intrometeu Sirius. — Desculpe-nos, mas temos que manter algum mistério, senão qual a graça?

— Ah, talvez não deixar seus amigos no escuro? — rebateu Lily.

— Nah. O mistério é legal.

— Certo, vocês dois parem. Lily, eles não vão falar tudo, aceite. Nem eu sei tudo que eles escondem! — falou Liz. — Agora, se não há mais nenhuma grande revelação a ser feita, vamos comer, que eu estou morrendo de fome! — ela disse levantando-se.