Maldito seja o amor

Cassandra Cullen Mikaelson


P.O.V. Renesmee.

Toda aquela dor excruciante valeu totalmente á pena. Era para a nossa bebê se chamar Ísis, mas na hora H mudamos de ideia e a batizamos de Cassandra Cullen Mikaelson.

Eu fiz questão de colocar o meu sobrenome nela, porque ela é uma Cullen também e como nós somos vampiros é muito raro ter sangue novo em ambas as famílias.

Hoje, ela vai para a mesma escola em que eu estudei. Chilton.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

—Vamos. Você vai adorar.

P.O.V. Cassie.

Esse prédio mais parece um castelo de filme de terror. Mas, a minha mãe sempre quis o melhor pra mim e eu também.

Sei que ela gosta dessa instituição e meus pais sempre quiseram que eu tivesse a melhor educação que o dinheiro pode comprar.

Logo o primeiro dia de aula começou e eu já arrumei uma inimiga. Paris.

E um imbecil que me chama de Mary. Desde o primeiro dia eles ficaram me provocando e aquela coisa, aquela ira ia crescendo dentro de mim, aquela fúria. E então...

—Mary...

—Eu não sou Mary! Eu sou Cassie Cullen Mikaelson!

Ele estava sufocando. As coisas ao redor flutuando, as portas dos armários batiam e batiam e batiam violentamente. Logo minha mãe estava na escola me segurando.

—Cassie, calma. Calma, respira fundo querida. Eu estou aqui, ninguém vai machucar você.

Só então eu tomei consciência do que estava fazendo.

—Mamãe, o que está acontecendo? Porque eu to fazendo isso?

—Temos que conversar.

—Sobre o que?

—Sobre o que houve. Aqui e agora.

—Fala.

—Vem.

Minha mãe me levou para casa e começou a falar.

—Como aconteceu?

—Eles estão me provocando a cada maldito dia desde o primeiro dia!

As coisas explodiram.

—Calma querida. Isso é culpa minha, isso que você tem vem de mim da parte da família do seu avô Edward.

—Isso o que?

—Eu pensei que você não ia desenvolver nenhum tipo de magia, mas aparentemente estava errada. Isso é Magia negra querida, vem da raiva, do ódio e da amargura. Isso te consome, não tem como controlar é ela que controla você.

—Magia Negra? Mas, as bruxas são boas. Né?

—Nem todas. As da nossa linhagem não são. Tudo começou com um homem chamado Francis Balcoin. Ninguém sabe o que ocasionou e nem como começou, mas ele foi o primeiro bruxo das trevas que já foi registrado, nem mesmo a madeira de freixo pôde conter sua magia. Pouco a pouco Francis se tornou um monstro por isso os caçadores tentaram matar cada descendente dele porque assim como acontece com as bruxas brancas cada geração é mais potente que a anterior. A magia negra vai ficando mais forte.

—Porque pensou que eu não ia desenvolver magia nenhuma?

—Vampiros são aberrações da natureza e bruxas são servas da natureza. Você é mais vampira que bruxa. Seu pai é um dos vampiros mais poderosos do mundo e eu sou metade vampira, pensei que a parte bruxa seria como um gene recessivo. Que ia ficar adormecido ou coisa assim.

—Então eu vou ser malvada?

—Não. Você não precisa usar a magia negra. Mas, acredite agora que ela foi ativada vai ficar ai dentro tentando sair.

—Como eu faço pra parar?

—Não há como parar querida. Foi um erro mandar você para aquela escola de mauricinhos. Foram os pais deles que ativaram minha magia negra.

—Porque não disse nada?!

—Porque eu não sabia que ela seria bruxa Elijah!

—Eu tenho que ir. Tenho teste de inglês.

No caminho para a escola passei por um impala 67 preto onde estavam dois rapazes.