Rika to Hayato

Frustração.


Parte 1

“Olá. ” O homem de cabelo grisalho falou. Kazumi estava em frente a porta da casa de Satsuki, então vendo aquele homem o garoto suou frio.
O garoto deglutiu com aquela presença. Essa seria a primeira vez que os dois ficam frente a frente sem nenhuma intromissão. Hayato que usava uma camisa vermelha pensou em dar meia volta ali mesmo, mas para não ser inconveniente decidiu esperar o momento certo.
“Rika não está em casa! ” O pai dela avisou.
O garoto achou o momento perfeito para poder ir embora, comentou.
“Então voltarei depois! ” Hayato se virou, mas quando ia dar o primeiro passo a grande mão segurou seu ombro direito impedindo-o de caminhar.
“Espere! Vamos conversar um pouco no meu escritório. Não aceito um não como resposta. ”
Olhando para a mão em seu ombro, Kazumi suou frio. Uma grande sensação ruim fez os cabelos de sua pele arrepiarem.
“Sim...” Ele sussurrou baixinho.
O homem sorriu com a resposta.
“Antes de tudo, quero que você coloque isso nos olhos para tampar sua visão. O caminho será longo e não quero que você decore a saída. ” Pegando do bolso da bermuda tirou uma tira de pano vermelho com tamanho suficiente para dar duas voltas na cabeça de Kazumi. Entregou a tira para o garoto, apesar de saber que a figura em sua frente estava assustada, comentou. “Você pode fazer isso, certo? ” Propositalmente ele disse aquelas palavras.
Vendo o rosto amedrontador do homem, Kazumi assentiu. O homem tampou a visão de Hayato com aquela tira, deu um nó apertado para que em nenhuma hipótese pudesse cair. Após isso, ele guiou o garoto pelo os degraus da escada para que ele não caísse na escadaria. Chegando no segundo andar abriu uma das portas, porém Kazumi não sabia onde estava. Adentrando naquele quarto haviam poucas coisas, no canto direito do cômodo havia uma esteira elétrica, perto da esteira elétrica tinha uma poltrona de couro vermelho que demonstrava ser bastante caro. A estande próximo da janela continha várias mangas de diferentes gêneros.
“Para chegarmos lá faremos um longo caminho. ” Ele comentou.
Kazumi estava de calça jeans e sapato, por isso não sabia qual era a sensação do local. Apesar de ter escutado aquilo não sentiu nenhum pouco confortável. “Tem um degrau na sua frente, por isso tome cuidado ao andar. ” Guiando os passos de Hayato o homem conseguiu colocá-lo em cima da esteira elétrica sem chamar muita atenção do garoto.
(O que está acontecendo? Quero correr!!) Com sua visão tampada não sabia onde estava, nem o que estava acontecendo.
“Deixe suas mãos para trás e caminhe lentamente quando eu avisar! ” O homem que vestia uma camisa azul floral estilo havaiana comentou. Apesar de perceber que o garoto estava assustado, ele não pensou em parar por aí.
Após ver a concordância de Kazumi, o pai de Rika falou algo ainda mais assustador.
“ A caminhada será por um longo corredor, apenas tome cuidado para não cair, pois o chão é escorregadio. Qualquer coisa é só chamar, estarei mais a frente abrindo os portões...”
(Portões? Onde eu estou? Eu quero ir embora...) Kazumi já estava quais chorava em seu interior, pois ele era do tipo medroso no “sobrenatural”...
Apertando o botão da esteira ela começa a funcionar. Com o sinal Hayato começa a andar, porém não saia do lugar... O garoto de cabelos negros que encobria as orelhas já estava ficando cada vez mais assustado. Apesar de ter pensando em gritar, ele temia que algo acontecesse com ele caso ele fizesse isso, por isso ficou calado. Vendo que seu plano de “assusta o namorado de sua filha” estava dando certo, o homem apenas caminhou para a estante e pegou um dos mangás favorito e sentou na poltrona confortável. Cruzando as pernas ao sentar-se, começou a ler sem o mínimo de pressa para terminar. O mangá sendo de comedia, o pai de Rika segurava o riso em cada página para não levantar suspeita (Apesar que o mais engraçado era o sofrimento do garoto...). Em 15 minutos de caminhada o homem de cabelos grisalhos terminou uns três volumes do mangá que estava lendo. Após perceber que o garoto já estava se desgastando de tanto caminhar sem sair do canto, caminhou até o garoto.
“Existe um buraco em sua frente, então eu te erguerei pela cintura para que não caia. ” O homem de bermuda falou.
Após isso o homem segurou pela a cintura de Kazumi e o levantou, então assim o tirou da esteira elétrica.
(Buraco? Estão me levando para o submundo!?)
(Ele é bem leve...) O homem veio a pensar.
Kazumi deglutiu por não entender o que estava acontecendo. Suava frio só em pensar nessas coisas. O pai de Rika dava gargalhada por dentro!! Ajudando o menino a descer a escada, o homem de cabelos grisalhos o levou para a cozinha.
“Não se mova! ” Ele disse.
Deixando o garoto na porta, o homem de camisa floral pegou uma vela no armário e colocou no meio da mesa. Pegando o fosforo perto do fogão acendeu a vela. Caminhando novamente para o garoto levou para perto da mesa e fechou a porta sem o mínimo de barulho...
“Tem uma cadeira a sua esquerda, sem tirar a faixa de pano dos seus olhos sente-se.”
Com a mão esquerda Kazumi procurava a cadeira, até que achou. Após perceber que o garoto de calça jeans tinha sentado, ele tira a camisa floral que vestia. Pegando um vidro de óleo hidratante no armário que ele tinha escondido antes passa um pouco sobre seu peito e abdome. Apagando as luzes ele sentou na cadeira em frente a Kazumi. Olhando ao redor, a vela iluminava pouco o local que deixava o clima de terror perfeito!
“Pode tirar, já chegamos! ” Ele falou após colocar o cotovelo direito sobre a mesa.
Kazumi tirava lentamente a tira de pano vermelho que tampava a visão. Ele estava cansado de ter andando muito tempo, mas ao olhar o homem em sua frente percebeu que não era só ele que estava cansado. Kazumi não havia suado muito, mas o homem a sua frente estava com a respiração irregular e com o corpo bastante suado, até mesmo parecia que estava derretendo.... O garoto ficou assustado. Olhando ao redor tudo estava escuro, ele não sabia onde estava!! Ele congelou!
A vela continha um elemento químico que a deixava da cor azul, fazendo perder 60% do poder de iluminação que ela tinha.
“Já chegamos no meu domínio! Aqui ninguém ira nos atrapalhar. ”
O sorriso no rosto do homem era notável. A luz da vela dava uma sensação de filme de terror, Kazumi odiava filme de terror... Ele pensou em sair correndo, mas suas pernas estavam bambas. Ele só poderia esperar pelo o pior. A sensação era que o pai dela era o rei demônio e ele um coadjuvante que estava no lugar errado e na hora errada!!
“Vamos começar a nos apresentar! Qual o seu nome, garoto? ” Falou simpaticamente.
Talvez fosse o sorriso em seu rosto, mas parecia que ele não era tão ruim assim. Kazumi apenas estava com medo, se ele era o pai da Rika, provavelmente ele seria uma boa pessoa!!
“Meu nome é Kazumi Hayato. E o seu? ” Falou sem medo e mais confortável.
“Sou seu pior pesadelo! ” O sorriso maléfico em seu rosto mostrou que todos os pensamentos bondosos que Hayato tinha sobre ele estava errado. O garoto suou frio novamente, ou pior, ele ficou em choque.
“Vejo que você é o florzinha que está namorado minha Rika. ” Ele apoiou seus dois cotovelos e juntou suas mãos enquanto olhava fixamente para o garoto em sua frente. Os reflexos das chamas em seus olhos deixavam o Kazumi mais amedrontado. Sem saber o que falar, apenas balançou a cabeça confirmando o que ele havia dito. Não era tempo para discordância. Não era hora de enfrentar o poderoso chefão. Não era hora de desafiar a morte!
“Ahahahahaha. Entendo.... Você é o meu novo brinquedinho. ” O homem sorriu assustadoramente.

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Parte 2

*Click*

“O que estão fazendo? ” Satsuki ligou a luz da cozinha. Ela se deparou com o homem de cabelos grisalho usando óleo hidratante pelo o corpo fazendo parecer todo suado. Observando mais atentamente, havia uma vela acesa no centro da mesa de jantar. Kazumi olhou para ela parecia ter visto um fantasma.
Kyosuke Arata suou frio ao ver a frieza no olhar de sua filha. O jogo virou... A garota cruzou os dois braços e olhava firmemente para o próprio pai. Kazumi abriu a boca, mas nada saiu. Ele olhava espantado para a garota que usava uma saia xadrez vermelha e preta com uma camisa branca sem mangas. O homem desviou o olhar.
“Então, irão me dizer ou não? ” Ela já estava mostrando impaciência.
“Tudo bem. Eu irei dizer...” Kyosuke falou calmamente.
“Hm.…” A garota de óculos e de cabelos lisos esperou a continuação.
Kazumi olhou para o homem que parecia calmo.
“Estávamos tendo uma conversa civilizada entre homens. ” Ele falou apoiando o cotovelo direito na mesa.
“E a vela? ” Satsuki perguntou duvidando.
“É para entrarmos no clima da civilização antiga. ”
Ela franziu as sobrancelhas.
“Kazumi...” Rika falou o nome do garoto.
Ainda tentando raciocinar o acontecido, ele apenas a olhou. Nesse momento o homem temeu.
“Poderia me dizer o que estava acontecendo? ” Ela calmamente perguntou.
“Submundo...” Ele comentou.
“Hã? O que você está querendo dizer com Submundo? ” Ela ficou espantada com a resposta do garoto.
“Não estou me sentindo muito bem, é melhor eu ir me deitar um pouco. ” Vendo que as coisas poderiam piorar, o homem de cabelos grisalhos apagou a vela e pegou sua camisa que estava próximo a pia. Lentamente ele passava por Satsuki que observava cada gesto que ele fazia.
Depois do homem sair, Satsuki caminhou e foi até a pia.
“Você vai ficar para jantar? ” A garota perguntou.
“Provavelmente não, pois eu disse que voltaria para casa cedo. ” Hayato comentou depois de ter se acalmado.
A garota veio a pensar.
“Com quem você deixa o Haru quando vem para cá? “A garota de saia xadrez vermelha e preta com uma camisa branca sem mangas veio a pergunta.
Mesmo achando estranho a pergunta, Kazumi não tinha motivos para tentar esconder.
“Bem, algumas vezes ele fica na casa do melhor amigo dele, mas teve outras vezes que ele fica com a Harui. Por que? ”
Por um momento Rika parou o que estava fazendo.
“Natsuki é a baba responsável em cuidar dele, Kazumi? ” Calmamente perguntou.
“Sim...” O garoto de camisa vermelha não entendeu o que estava acontecendo. Nesse momento um pequeno interrogatório estava sendo feito.
“Qual é o nome de família dela? ”
“Caso não me falhe a memória o nome dela seria algo como Harui Natsuki. ”
“Entendo...” Após fechar a ducha, olhou para o garoto. Ao tempo que andava, falou. “Quero assistir um filme, vamos? ” Ela suavemente falou enquanto se dirigia até Hayato. Achando estranho esse chamado, o garoto acompanhou ela até a sala para assistir ao filme.
Vendo o nome do filme o garoto já teve uma sensação ruim. Sendo o filme de terror, fez ele suar frio e engolir saliva. Assim, o resto da noite passou...

Parte 3

Ainda nas férias, porem cada vez mais próximo das voltas as aulas, Fujiwara estava em um encontro em um sábado de manhã com Kazuo Tatsuo. O capitão de cabelos negros espetados, olhava a garota que estava em sua frente. Eles estavam sentando perto da vitrine, por isso tinha a vista da cidade a disposição. Usando uma camisa azul, o garoto apenas falava para a garota que o escutava atentamente.
“Realmente, serei o mais verdadeiro possível nessa conversa. Eu ainda sinto atração por Satsuki, então mesmo que eu saia com você seria apenas encontros artificiais. Quando você disse que gostava de mim, me deixou feliz, mas não posso continuar com isso. ” O capitão colocou as duas mãos na mesa e fez uma reverencia em pedidos de desculpas.
Escutando aquilo a Sakura ficou boquiaberta, mas não incomodada com o que ouviu. A garota que vestia uma camiseta rosa com estampa de gatos, sentiu-se, de certo modo, mais aliviado com aquilo. Por mais que ela estivesse sendo dispensada, ela se perguntada o porquê daquela sensação de alivio.
“Entendo...” Ela se levantou e após pegar sua bolsa saiu do Mc Donald. Andando pela a cidade, ela pegou da bolsa seu celular. Ligando para sua amiga, Aoi, não atendia. Mesmo tendo digitado o número de Rika, ela hesitou em chama-la. Parando no semáforo, guardou o celular em sua bolsa bordada. Colocando a alça da bolsa em seu ombro direito, a garota de olhos negros e cabelos longos olhou para o céu. O tempo estava quente, mas ela não queria ir para casa no momento, na verdade ainda iria dar 10 horas da manhã e ela pensava no que fazer. A garota que também usava uma saia bordada preta, com a sensação do vendo passando nas suas orelhas e cabelos lembrou para onde poderia ir naquele momento de frustação.
Após falar com a recepcionista, a garota pegou o elevador e foi para o andar onde Tanaka morava. Pedindo para ser segredo, a recepcionista não revelou a presença da garota para o morador. Em frente a porta ela rodou a maçaneta, mas estava trancando. A garota veio a pensar...
Nesse momento ela se lembrou de algo que Tanaka havia lhe dado caso ela quisesse ir visita-lo. Por sorte, a chave cópia do local estava na bolsa, então ela veio a procurar. Não demora muito para ela achar, a pequena chave estava em sua mão direita.
(Eu nunca tiro essas coisas da minha bolsa, pois sempre me esqueço onde coloco.... Ainda bem...). Ficou feliz por ter achado, até mesmo aliviada.
Tanaka estava escovando os dentes ao tempo que assistia a reportagem local na sala. A Fujiwara adentrando no local se depara com o garoto com apenas uma toalha envolta da cintura ao tempo que escova os dentes.
Shinki ficou em choque ao ver a garota em sua casa. Na mão direita de Sakura estava a chave que ela usou para abrir a porta, porem a garota ficou mais chocada ainda em ver ele daquele jeito.
“P-P-Pevertido!” Se aproximando, ela jogou a bolsa bordada com o celular dentro no garoto acertando em cheio o rosto.
A bolsa que veio ao chão, ele se abaixou e pegou, ao mesmo tempo falava.
“Se eu sou o pervertido, você é uma invasora...”
Fujiwara ficou de costas para ele com os olhos fechados. Dando continuidade ao que falou antes, Tanaka continua. “Como entrou aqui? ”
“Eu usei a chave que você me deu! ” Ela ergueu a mão direta que segurava a chave.
“Não me lembro de ter dado nada. Que eu saiba foi você que tomou dizendo que qualquer dia iria fazer uma surpresa para mim. Me lembro que tive que dormi fora por causa disso, sua idiota. Agora, o que veio fazer aqui? Não me diga que a surpresa era jogar sua bolsa na minha cara!?” O garoto com apenas uma toalha comentou desinteressado.
Escutando aquilo ela a cabeça, tristonha.
“Eu fui dispensada pelo o Kazuo...” Ela disse baixinho.
Escutando aquilo ele coçou a cabeça com a mão direita, e disse:
“Espera, irei vestir uma roupa! ”
“Tudo bem...” Ela ainda estava de costas para ele.
Não demora muito para ele voltar do quarto. Ele usava uma roupa social, então chegando na sala viu a garota sentada no sofá, Tanaka suspirou. Sentando no braço esquerdo do sofá, olhou para a garota que assistia a reportagem.
“ Kazuo me ligou dizendo que tinha algo importante para falar comigo hoje, quando cheguei no local essa coisa importante era: eu ainda sinto atração por Satsuki, então mesmo que eu saia com você seria apenas encontros artificiais. Logo depois disso ele se desculpou...” A garota de cabelos negros abaixou a cabeça depois de contar esse acontecimento.
Tanaka apenas coçou a cabeça com a mão esquerdo, sentando perto dela mordeu os lábios, no fundo ele estava feliz, mas ao mesmo tempo irritado.
A felicidade dele era por ela não está com ele, porém a irritação é por não poder fazer nada...
“Esta frustrada? ” Perguntou olhando para ela com os cantos dos olhos.
“Esse é o problema...”
Ele ficou confuso com aquele comentário.
“Quando ele me dispensou eu não fiquei frustrada, no fundo estava aliviada por não está com ele. O que me deixou frustrada foi saber que seus conselhos e ajuda foram desperdiçados...” Enquanto disse aquilo ela apertou fortemente a bolsa que estava em seu colo.
“Se era isso que estava ti incomodado, não se preocupe, pois não esperava nada de você mesmo. ” Puxando um pouco de folego para os pulmões, continuou. “ Realmente, está tudo bem. Você não precisa se incomodar com isso. Você pode me pedir mais conselhos, sou seu amigo, não negarei isso. ” Ele olhou para ela enquanto disse essas palavras.
“Tanacchin, Obrigado! Ainda bem que tenho você como meu amigo! ” Ela sorria dizendo aquelas palavras.
Tanaka se irritou com aquelas palavras, mas preferiu esconder isso dela. Olhando para o outro lado, seus olhos eram voltados a varanda. Colocando a mão atrás da cabeça suspirou, na verdade ele estava pensando em ataca-la (Para irrita-la) naquele momento, mas deixou seus “instintos” masculino guardados.

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“Tanacchin, você, por acaso, traz muitas garotas para cá? Você é um pervertido, certo? ” Fujiwara juntou as duas mãos e olhava animada em curiosidade.
“Duas ou três, por semana. Por que? ” Calmamente falou.
“Nada, apenas curiosidade mesmo! Tem alguém aqui? ” Ela olhava curiosa para ele.
“Tem...” Ele olhou para ela.
“Serio!? Onde está? Quero conhece-la! ” Ela olhava para os lados, era como se Sakura estivesse procurando essa garota.
“.!?”
Nesse momento, ele segurou os dois ombros de Sakura e a deitou forçadamente no sofá. Ele estava em cima dela, ela estava assustada olhando para ele com aquela atitude repentina.
“T-Tanacchin?!” Espantada.
Ele lentamente foi se aproximando dela, o coração da garota bateu agitadamente sem entender o que estava acontecendo. Mesmo ela dizendo o nome dele, Tanaka não respondia. Ela, com as suas mãos tentou tirar o garoto de cima, mas ele a segurou fortemente pelo os pulsos impedindo de se mover. Tanaka esticou os braços delas, segurava para ela não escapar.
“É você! Se eu sou bom como amigo, imagine como homem... ” Ele sussurrou no ouvido direito dela. Ela tentou lutar contra ele, porém a diferença de força era grande. Depois do sussurro, ele vagarosamente estava preste a morder o pescoço dela, então...
Ela sentia a respiração ofegando em seu pescoço. Aquelas palavras que ressoou por seus ouvidos fez ela temer... Ou feliz? Sakura sentia o peso sobre seu corpo. Cada vez mais ela podia sentir a respiração em seu pescoço.
“TANAKA! ” Gritou assustada.
Ele voltou a si. Percebendo o que estava preste a fazer, tentou fugir impondo uma desculpa. “Ahahahahaha. Desculpa, desculpa. É apenas uma brincadeira. ”Sorrindo forçadamente, ele falou saindo de cima dela. Se levando Tanaka coçava a cabeça enquanto caminhava em rumo a cozinha.
Ela estava em choque com aquele acontecimento. As duas mãos que ela usou para tentar tira-lo de cima colocou sobre seus peitos, paralisados. O rosto da garota estava vermelho, o coração de Sakura batia fortemente por causa do impacto recebido. A cintura para cima estava deitada no sofá, quanto sua parte inferior estava do mesmo jeito que antes. Fujiwara olhava o teto do local, tentava entender o que tinha acontecido.

Tanaka abriu a geladeira e colocou agua em um copo de vidro transparente. Dando um gole, ele encostou suas costas na geladeira. Olhando para o teto do local, Tanaka foi se sentando enquanto arrastava suas costas na geladeira. Quando sentou, o copo que estava em sua mão caiu derramando o resto de agua que ainda restava. Olhando para a agua que estava se espalhando levou sua mão direita para o próprio rosto.
“Eu realmente sou o pior...” Ele sussurrou para si mesmo.
De fato, no início seria apenas uma provocação, mas acabou que ele perdeu o controle de seus atos.
Sakura se perguntava da onde tinha vindo tanta força capaz de deixa-la imóvel, pois antes ele sempre perdia para ela no critério de força. Até recentemente eles faziam desafios, mas ela sempre ganhava. Passando a questionar de todos os resultados dos desafios, Sakura si perguntava se ela realmente conhecia Shinki Tanaka.
Tanaka ainda sentado, apenas escutava o barulho da televisão que vinha da sala. Mesmo olhando para a porta que leva a sela, hesitava em ir para lá, pois não saberia o que falar. Será que realmente poderia considerar uma brincadeira? Já estando com as pernas encolhida, colocou seus braços sobre os joelhos e encostou sua testa no braço direito. Olhava para o chão e si perguntava o que fazer a parte dali. Após engolir saliva, ele caminhou para a sala novamente. O garoto desejava que ela não estivesse mais lá quando ele chegasse. Se ela apareceu de surpresa, que desapareça feito fumaça.
Caminhando, ele suspirou fundo. Então.
Ela não estava mais lá...
Quando se aproximou do sofá, sentiu-se mais aliviado em saber que ela tinha ido embora. Pegando o controle na mesinha desligou a televisão. Se deitou no sofá e olhou para o teto branco do apartamento. Colocando o braço direito sobre o rosto mordeu os lábios enquanto pensava profundamente no que aconteceria a parte dali...
Tanaka sabia que tinha ido longe demais, porém não poderia refazer suas ações.