Agora e para Sempre

2 Temp - "Emergency" Part I


Ela esta ali. Deitada e rodeada de aparelhos. Seus olhos estão fechados e a pele gelada.

Meus entrelaçam nos seus enquanto me sento na poltrona ao seu lado.

Por um momento é como se ela não estivesse ali. Como se jà tivesse partido. Sem me dizer Adeus.

— Oi meu amor. - falo beijando sua mão na esperança de que ela acordasse e abrisse aquele lindo sorriso que tanto amo.

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Mas ela continua parada, sem expressão.

— Eu não devia estar aqui, sabia?. Acho que quebrar regras é seu forte. Não o meu. - rio sozinho.

O quarto parece vazio.

— Você sabia que sua mãe me deu sua foto de quando era pequena?. - ela não responde. - Ela esta no meu quarto. Do lado da minha cama.

Brinco com seus dedos moles e frios.

— Toda vez que acordo, eu olho pra você. Eu sei, é meio gay. Mas é que sinto sua falta.

Engulo em seco.

— Não sei o que serà de mim se for embora. - fecho meus olhos. - Eu me lembro de uma vez que joguei sorvete no seu cabelo. Tinhamos 12 anos. Você ficou irada comigo e começamos uma guerra dentro da lanchonete da praça. Depois de tudo simplesmente começamos a rir. mas depois quando foi foi embora... Eu senti sua falta. Não entendia bem o porque. Eramos rivais.

"Mas agora percebo que eu era apaixonado por você desde aquele dia. Epoca em que não eramos titulados por classes sociais ou nivel de popularidade. Ai ficou popular e começou a tirar onda com a minha cara por que comecei a ganhar premios por minha inteligencia."

"Mas que saber?. Que se foda. Não me importo com Calculos Matematicos ou qual é o valor de PI. Eu quero você aqui. Do meu lado. Bem e viva. Depois da formatura podemos comprar uma casa no campo e criar nossos dois filhos com todo amor que sentimos um pelo outro."

Dou de ombros.

— Você vale mais do que o Teorema de Fermat que quase solucionei a alguns anos atràs... - rio sozinho. - Hoje eu tinha a prova para o MIT. Minha mãe ficou uma fera comigo. Mas eu precisava vê-la. Com certeza minhas chances de cursar na melhor faculdade do mundo se foram. Mas eu não ligo. Eu estou aqui. Burlando regras do hospital para conseguir ver a garota que roubou meu coração e que se partir pode leva-lo consigo. Nunca me perdoaria se eu tivesse ido fazer a prova sabendo que você estaria sozinha neste quarto frio e medonho.

O monitor cardiaco começa a apitar sem parar o que me deixa assustado.

— Helena...

Logo uma enfermeira entra no quarto as pressas ttazendo consigo dois doutores.

— Quem é você e o que esta fazendo aqui?

— Ela vai ficar bem?

Me empurra para fora do quarto.

A ultima coisa que ouço é o som fino e assustador do monitor avisando que a paciente esta sem vida.