03: CORRIDA DE GOTAS

O taxi seguia calmamente pelas ruas da capital italiana. Era mais um daqueles dias em que alguns italianos resolveram passear depois da reunião e agora teriam que voltar para a casa de Itália e Romano de taxi.

Milão mantinha um sorriso no rosto enquanto dormia profundamente, e sonhava com um concurso de moda em que ganhava e recebia um suprimento vitalício de pasta.

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— Grazie, grazie Mille a tutti. – Dizia, enquanto era coroado por uma Paris que olhava derrotada para ele. – Quero agradecer a todos os que tornaram esse sonho possível. A todos que votaram em mim, seus lindos!; aos meus irmãos que me apoiaram em toda essa caminhada; e principalmente à você Paris, por ser uma recalcada que, de tanto cantar vitória, agora se contenta com o segundo lugar...

E ele seguia falando, enquanto era aplaudido de pé pela multidão. Mas então...

— Aquela está ganhando!.

— Claro que não!, é aquela ali!.

— Você ta cego é?!. É óbvio que é aquela!.

— O único cego aqui é você, Florença!.

— É?... Só que não e... Aaaiiii meu cabelo!!!. Vinci seu...

— Seu nada. Já disse que é aquela gota ali que está ganhando e você é um mal perdedor.

— Mal perdedor?. Você é que não vê que a minha gota é mais rápida que a sua e fica inventando essas coisas.

— Ma... Che... – Milão abriu os olhos, apenas para perceber que não ganhara concurso nenhum e que ainda estava no taxi com Vinci e Florença, que agora disputavam... Corrida de gotas de chuva?!.