Finalmente a sexta-feira chegou, acordei bem cedo já muito ansiosa para o encontro de logo mais, me aprontei e fui trabalhar, iria ficar no escritório até meio-dia.

No horário de almoço retornei para casa, preparei uma refeição e voltei a reler o relatório, ele era incrível e intrigante, como era possível os esboços de minhas idéias ganharem vida e mais ainda beneficiar uma entidade que eu tanto apoiava.

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Levei um tempo de arrumando, escolhi um vestido um pouco acima do joelho azul claro com detalhes em preto, um blazer preto e um sapato de salto médio, fiz uma maquiagem bem natural e prendi meu cabelo de lado, fiquei feliz com minha aparência pois transmitia profissionalismo e seriedade.

Chamei um taxí e as 14:30 hs estava no caminho para o endereço indicado.

Cheguei no prédio as 14:50 hs, fiquei impresionada com sua fachada, era um prédio comercial em estilo antigo com tijolinhos, os balções eram de madeira e os bancos seguiam o mesmo estilo antigo.

Me apresentei na portaria e fui convidada a subir até o quinto andar, sala 16.

O elevador chegou ao quinto andar, me revelando um pequeno corredor com gravuras muito bonitas, bati na porta da sala 16 e uma senhora prontamente veio me atender.

- Aline, como vai? Prazer em conheçe-la, eu sou Angela Santos. Disse a mulher.

- Estou bem, obrigada. Prazer em conheçe-la também, estou um pouco nervosa, mas tudo bem. Eu disse.

- Claro querida entendo sua expectativa, mas antes de anunciá-la você precisa assinar o projeto para que possamos registrá-lo. Disse Angela.

O projeto estava em cima de sua mesa, pensando no Abrigo assinei sem hesitação.

- Vou anunciá-la só um momento por favor. Disse a mulher.

Angela era uma mulher bonita, cabelos loiros, corte chanel, estatura mediana, por volta dos 40 anos, uma pessoa muito agradável.

- Aline o Sr. Kingsley irá recebe-la, por favor me acompanhe. Disse ela.

Quando ela abriu a porta e entrei fiquei extasiada com o que vi, era uma sala muito espaçosa, com janelas do teto ao chão, cores neutras e gravuras nas paredes, os móveis eram escuros, estilo masculino, com muito bom gosto.

Mas o que chamou minha atenção foi a figura de um homem em pé em frente a janela, de costa para mim, ele era alto talvez 1,95 m, cabelos loiros curtos, forte, costa larga, de uma imponência e segurança sem limites.

Alguma coisa dentro de mim me pedia para recuar, sair correndo, mas eu não podia, precisava ir até o fim e descobrir quem era o benfeitor misterioso.