Moon Light

Fogueira


Emily chegou na casa dos Clearwater no outro dia. Ela e Leah se abraçaram, gritando.

_Leah, que saudade!

_Emily, também estava morrendo de saudade! Mas agora que está aqui, me sinto melhor...

_Me desculpe por não poder ter vindo para seu casamento... E que pena que tenha acontecido esse problema.

_Ah, tudo bem! Sam e eu não desistiremos.

_Eu quero conhecer esse Sam...

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_Claro. Amanhã nós nos encontramos e você o conhecerá.

_Ah, não... Quero conhecê-lo logo!

Sue olhou desconfiada para Emily. Ela parecia interessada demais em sua opinião. Quando a menina subiu para deixar as malas no quarto de hóspedes, Sue aproveitou para alertar Leah.

_Filha, você percebeu o jeito que Emily fala de Sam?

_Ah não, mãe! – Leah revirou os olhos – Lá vem você e sua paranóia. Só porque não gosta da Emily, não precisa ficar inventando essas bobeiras.

Leah era meio ingênua quando o assunto era falsidade. Ela nunca imaginaria que sua prima, que era praticamente uma irmã, a trairia dessa forma.

Harry chegou um pouco depois e deu um abraço em Emily.

_Meninos, amanhã terá uma fogueira e nos reuniremos para contar lendas...

_Legal! – Seth adorava ouvir as lendas Quileutes. Para ele ainda eram apenas lendas...

Leah não gostava muito das fogueiras, mas ficou feliz porque encontraria Sam por lá. Emily ficou visivelmente animada. Ela estava muito a fim de conhecer Sam.

Na outra noite, todos se dirigiram para a fogueira. Leah chegou com Emily e foi para perto de Sam, mas antes que ela chegasse lá Embry foi para perto dela de jeito possessivo. A garota olhou feio para ele, se desvencilhou e foi para perto de Sam.

_Emily, aquele é o meu Sam... – Leah o apontou, enquanto ele sorria para ela. Elas chegaram perto dele. – Sam, essa é minha prima Emily. Emily estava louca para te conhecer.

_Olá, Sam...

_Oi. Leah vivia falando de você... É um prazer finalmente conhecê-la.

_O prazer é todinho meu.

Emily falava passando a mão pelo braço de Sam, o que começou a irritar Leah. Ela estava percebendo que sua prima estava muito abusada e que talvez sua mãe estivesse certa. De repente Leah sentiu uma mão sobre a sua e ao se virar, viu Embry.

_Leah, vamos conversar?

Ela hesitou um pouco, mas acabou concordando, afinal, estava sobrando por ali. Nem perguntou aonde iriam, apenas deixou Embry guiá-la, segurando sua mão. Logo chegaram ao penhasco.

_Leah, me desculpe... Eu pensei nos meus atos e vi que muitos estavam errados. Nem sei por que te agarrei ontem, foi meio que por instinto. Me desculpe.

_Tudo bem, Embry. – Leah sabia que a culpa era sua por ter provocado, mesmo sem saber, esse lado de Embry.

_E queria pedir desculpas por ser tão egoísta. Nunca vou conseguir deixar você ficar com Sam, pois sou egoísta demais para isso – Ele fez uma pequena pausa – Só preciso de uma chance com você, Leah. Apenas uma...

_Embry, eu amo Sam... – Ele abaixou os olhos, tristonho – Sei que um lobo pode ser o que seu imprinting quer, então por que não tentamos ser amigos, hein?

Ele deu um sorriso alegre, afinal, isso já era um começo. Leah então o abraçou. Ela tinha pena dele, pois Jake disse a ela que Embry nunca teve pai e nem muitos amigos. E agora, para piorar, seu imprinting era uma garota que amava outro. Ela estava realmente disposta a ser uma grande amiga para ele, pois isso poderia dar. Sua amizade.

Então ela sentiu a mão de Embry em sua bunda e deu um tapa nele.

_Embry, não força a barra.

_Desculpe – Ele tinha um sorriso travesso nos lábios.

Leah acabou rindo com ele.

Eles foram caminhando lentamente de volta para a casa de Leah, ainda conversando. A garota prometeu a si mesma que esperaria Emily acordada, pois não gostou do jeito que ela olhava para Sam.