Moon Light
Epílogo
Sessenta anos depois...
Aquele era um dia especial para os dois velhos que estavam no cemitério, deixando flores no túmulo e discutindo.
_Não sei porque você trás flores brancas, Uley.
_Mesmo não tendo me casado com Lee ainda sei seu gosto, Call.
_Mas você é mesmo muito abusado! Vem no cemitério, no túmulo da minha Lee, no dia do aniversário dela e ainda fala que não sei seu gosto!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!_É a realidade, você não sabe o gosto dela. É um lobo velho e burro.
_Você que é um mal amado, precisa de um veterinário, isso sim!
_Call, vai tomar seus remédio e me deixa conversar com minha Lee em paz.
_Até depois que ela morre você quer tomá-la de mim, seu maluco!
Aquela cena era engraçada para um casal que avistava de longe. Seus pais brigando para saber quem agradou mais a falecida Leah ou quem sabia mais de seus gostos.
Quem visse poderia não acreditar e os dois não admitiam, mas seus filhos – Joey e May – sabiam que aqueles dois tinham uma grande amizade. Estranha, é verdade, mas uma grande amizade.
Com a morte de Leah e Emily, os dois perderam as mulheres que amavam, suas companheiras e encontraram apoio um no outro.
Sempre que Embry visitava Leah, ele brigava com Sam e quando Sam visitava o túmulo de Emily, Embry ia atrás apenas para provocá-lo.
_Você é mesmo um idiota, Uley...
_Cale a boca, Call!
Sam deu um soco leve no braço do outro e passou a mão pelo ombro dele, em sinal de amizade. Call riu e olhou para a lua cheia, que iluminava aquela noite especial.
Para ele, ver a luz da lua era como ver os olhos de paixão da sua Leah.
Já Sam, aprendeu uma importante lição na sua vida, que agora vivia repetindo para seus filhos e netos.
_Se você ama alguém, deixe livre; se ele voltar, ele é seu. Se não, nunca foi.
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