The Goddess of Dreams

Capítulo 7 - Busque o Diário


P. O. V Autora
Grécia Antiga
...

Victória entrou em trabalho de parto, quando alcançou o fim da escada. As deusa Hera, Héstia e Atena fizeram o parto. Foi um dia de grande festa no Olimpo. Mesmo com problemas no casamento Victória e Ares estavam felizes pelo nascimento de seu filho Tadeu. O novo deus menor foi muito bem recebido. Porém no dia seguinte uma profecia foi lançada.

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“A criança nascida da guerra e graça
Poderosa será
Destemida será
E o Olimpo tomará”


Zeus no mesmo dia ordenou que matassem o menino. Com medo de perder seu filho Ares sugere a seu pai que apenas o expulsa-se aos treze anos. Ares fez isso por seu filho e por Victória. Do jeito torto dele ele amava os dois. Tadeu cresce cercado de amor. Era querido por todos menos Zeus, que não o via como o neto e sim uma ameaça. Como fora combinado ele foi arrastado para fora assim que completou doze anos. Ele pedia ajuda a mãe que gritava e tentava se livrar dos braços de Ares e Hermes.


— Meu filho não! - Berrava loucamente.


— Pai você não pode fazer isso! - Ares berrou com raiva.


— Eu posso e vou! Você tentou adiar o inevitável! - Zeus dizia frio. – Se essa criança tivesse ido antes, ninguém teria se apegado a ela. – Ele fez um gesto com a mão e voltaram a puxar a puxarem Tadeu.

Todos o Deuses começaram a tentar mudar o rumo das coisas, mas Zeus estava irredutível e não deu ouvidos a ninguém.

— Filho! - Gritava Victória.


— Eu vou voltar pra te buscar mãe! - Disse antes de sumir de vista.


Victória enlouqueceu de dor. Ela sentia que nunca mais o veria novamente. A partir daquele dia cresceu um ódio silencioso em seu coração. Só piorava com o passar do tempo. Ares tentava alegrar Victória. Mandou erguerem monumentos para ela. Mandou Apolo faze diversos quadros. Lhe deu roupas, joias e ouro. Mas nada fazia sentir melhor.

Com o passar do tempo Victória se acostumou e podia se dizer que ela meio feliz. Ares e ela se aproximaram novamente. Mas Afrodite perseguiu Ares e eles foram para cama de novo. Só que no mesmo dia Victória voltará ao templo mais cedo e os pegou novamente. Isso lhe proporcionou um surto de loucura. O mesmo surto que a fez ajudar Gaia.


AGORA...

P. O. V Ares


Acordei tateando a cama, porém não encontrei ela. Isso me fez lembrar dela. Só quando perdemos algo passamos a dar valor. Eu pisei na bola feio com ela. Toda vez que me envolvo com alguma mortal é Por causa que algo nela me lembra Victória. Nunca mais levei ninguém ao meu templo. Queria conservar o cheiro dela. Por que? Era mais fácil para mim imaginá-la andando pelo templo. O cheiro dela me lembrava as minhas coisas preferidas, meus sonhos favoritos. Quando não discutíamos e estávamos bem um com outro as coisas eram maravilhosas e divertidas. Ela sabia exatamente como me acalmar seja com palavras ou ações. Bons tempos... Mas eu estraguei as coisas assim que ela engravidou, eu voltei com Afrodite secretamente é claro. Você deve estar pensando: “Ares você é um desgraçado. Sua esposa grávida e você pensando em pegar outras”. Infelizmente não posso te incinerar, pois vocês tem razão.

Sou despertado dos devaneios com uma brisa suave alisando meu rosto. Foi como um beijo na bochecha. Mas não de qualquer um e sim da bela Victória. Depois a brisa foi embora e me deixou só. A única pessoa que me amou de verdade havia me deixado e tudo por minha culpa e a essa altura deve me odiar. Outro erro meu foi ter deixado levarem nosso filho. Eu tentei adiar, tentei impedir, mas não consegui evitar. Tente trazer a Victória alegre de volta, mas ela vivia cabisbaixa. Ares Deus da Guerra destrói tudo o que toca, a mais pura verdade.

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P. O. V Victória

Acordei numa cama macia e quentinha. Uma braço forte circundava minha cintura. Ainda meio grogue por causa do sono, eu acreditei ser Ares. Porém em poucos minutos eu me lembrei da noite anterior e sorri. A deusa dos sonhos traiu o marido Ares Deus da Guerra.
A maioria das pessoas diria: “Você podia ter causado uma guerra sua louca” ou “ Ele vai te matar”. Mas a verdade é que eu encarava aquilo como uma Victória pessoal. Eu sempre fui estranha, sempre fui uma deusa meio sombria. Mais ninguém precisa saber disso.


Levantei e tomei a forma de Uma borboleta e voei até a oficina de Hefesto. Não estava preocupada dele me delatar, eu convenço ele a não fazer isso, já que ele me considerava uma filha. Entrei de supetão na oficina com minha forma normal. Ele está trabalhando numa arma.


— Olá Hefesto! - Dei um sorriso.


— Sabia que viria! - Comentou sorridente. – Venha ver o que fiz para você! - Convidou.

Eu me aproximei e na verdade não era uma arma e sim uma belíssima coroa de ouro. Com flores de lis e rosas. E borboletas de Rubis, Esmeralda e diamantes estavam cravejadas na coroa. Eu fiquei muito emocionada. Ela pôs a coroa que coube perfeitamente e eu abracei o ferreiro.

— Muito obrigada Hefesto! - Agradeci chorosa. – Por que não se une a nós? - Pergunto olhando em seus olhos.

— É errado e eu deveria entregá-la. – Respondeu nervoso.


Dei um suspiro. Não podia força-lo. Ele uma hora ou outra perceberia que está do lado perdedor. Contudo, eu tinha que colocar uma pulga atrás de sua orelha.


— Só lhe peço uma coisa meu amigo... – Seguro sua mãos.


— Então peça. – Disse o Deus Ferreiro.


— Pense em tudo o que os olimpianos lhe deram pela sua lealdade e depois me responda se quer mesmo continuar do mesmo lado de Zeus. - Digo. Lancei a bomba. Agora basta Hefesto faze-la explodir.

Me despedi de Hefesto e sai do Olimpo sorrateiramente.

P. O.V Percy Jackson


Hoje Teria um excursão para o Olimpo. Bem... na verdade vamos falar sobre a guerra iminente. Eu ainda pensava nos sonhos com Victória. Como alguém seria tão babaca a ponto de magoar, alguém tão gente fina. A propósito uma deusa das mais agradáveis de se ter por perto. Só podia ser Ares e Afrodite. Isso só me faz gostar menos dele.
Aproveitei para tirar um cochilo durante o trajeto.


Sonho on:


Dessa vez o campo em que eu me encontrava com Victória tinha um aspecto sombrio. Victoria estava de pé em frente a um daqueles bebedouros de pássaros que se tem em jardins.


— Venha pequeno herói e veja o que me fizeram... – Havia dor em sua voz.

Olhei a bebedouro e me assustei. Os olimpianos todos reunidos e um garoto de cabelos negros e olhos Roxos escuros que devia ter minha idade era arrastado para fora do Olimpo.

— Isso foi a muitos milênios... seu nome era Tadeu - Victória disse ameaçando chorar.

— Era seu filho? - Pergunto com pena dela.


— Meu e de Ares. – Ela olha para mim - Ele é o Deus da cura, Senhor dos corações e protetor dos sonhos. - Seus olhos brilhavam ao falar do filho.


— Senhor dos corações? - Indaguei confuso. Afinal esse título não soa tão legal.

— Ele podia fazer seu coração explodir, parar de bater ou arrancar com as mãos. – Explicou Victória


— Nossa! - Exclamei. – Já sei que herdou isso do pai. – Comentei rindo. Ela também riu. Isso é bom.

— Por que expulsaram ele? - Perguntei curioso.


— Pela profecia antiga! - Ela diz apressada – Preciso que pegue meu diário! - Ela diz num sério. – Lá você encontrará as respostas! Junte as profecias! - Ela começou a desaparecer.


— Como faço isso? - Gritei


— Templo de Ares! - Sumiu.


Sonho off

Acordei com Annabeth me sacudindo.

— Chegamos! - Anunciou.

Agora vai vir a parte difícil. Como eu iria roubar o diário?