Capítulo 6 - Uma Deusa Insana

P.O.V Autora

Grécia Antiga...

Depois da grandiosa festa de casamento. Ares e Victória tiveram sua noite de núpcias. A jovem não podia estar mais feliz, afinal sua primeira vez com o homem que sempre quis. Ares não estava diferente, ele havia gostado bastante gostado bastante de apreciar a doce Victória. Nos dois primeiros anos ele só tinha olhos para a Deusa dos sonhos, porém quando a mesma engravidou Ares procurou Afrodite para satisfazer seus caprichos. Victória nem desconfiava. Ela achava que seu marido e Afrodite haviam parado de se encontrar.A deusa acreditou na palavra dos dois. Foi um choque quando a mesma os pegou no templo de Ares que havia se tornado seu.

A deusa correu pelas escadas se afogando em seu mar de lágrimas. Ela havia sido traída e humilhada. Ares a alcançou e os dois discutiram ferozmente. Em um acesso de raiva ele a sacudiu pelos ombros, a mesma tonta por conta da força de Ares, pisou em falso e rolou escada abaixo.

Agora..

P.O.V Atena

SONHO ON:

Uma música clássica e agradável ecoava pelos meus ouvidos. Eu estava sentada numa cadeira e a minha frente havia um grande palco.Então as luzes se apagam e logo um holofote ilumina uma bailarina, não conseguia ver seu rosto. Logo ela ergueu a cabeça e reconheci de imediato minha melhor amiga.

— Victória... – Murmuro para mim mesma.

Ela começa dançar ballet com leveza e graciosidade. Ela tinha um sorriso nos lábios que brilhava a cada passo. Depois de alguns minutos, a apresentação chega ao fim. Eu bato palmas e ela agradece. Ela arranca as sapatilhas e eu subo no palco e lhe dou um abraço. O mesmo não é retribuído. Olho de cenho franzido para Victória que dá um sorriso cruel.

— Achou que seria fácil Ateninha... – Sua voz tinha certa malícia.

— Vick, por que está agindo assim? – Pergunto tentado toca – lá. Mas ela me afasta com um simples gesto de mão. Eu caio sentada no chão.

— Você é mesmo muito cínica! – Victória diz revirando os olhos.

— Victória, eu não tenho culpa do que Ares fez contigo! – A fito incrédula.

— Você sabe muito bem do que eu estou falando! – Sua voz saiu mergulhada em magoa.

Eu entendi o que ela queria dizer. Mas essa lembrança me era dolorosa demais. Foi uma das piores decisões do conselho olimpiano. Eu fui totalmente contra na época e sou até hoje.

— Eu fui contra! Você viu que tentei ajudar! – Exclamei desesperadamente. - Eu tentei salva-lo! - Tentei me aproximar mais ela me repeliu.

— Ele era só um menino puro e inocente! – Victória desaba no chão. – Ele era meu filho! – Sua voz saiu num misto de ódio e dor. – Eu nunca vou perdoá-los! - Ela berra.

Eu tento dizer algo, mas só consigo chorar.

— Vick... Eu - Ela me interrompe

— Mas eu vou encontrar ele um dia! E nós vamos nos vingar de cada um de vocês! – os olhos dela mudam para vermelho. – Eu vou fazê-los sofrer da mesma forma que você Atena! – Ela marcha em passos pesado em minha direção. Seu olhar era fulminante. – Sabe eu vou exterminar todos aqueles moleques filhos de Ares! – Esbravejou.

— Não seja má Vick! – Praticamente implorei.

Uma luz roxa se formou ao seu redor e borboletas voaram. Depois disso eu acordei.

SONHO OFF

Acordei no meu templo. Estava no meu quarto. Levantei-me ainda zonza por causa do sonho e me dirigi a sala de estar. Levei um pequeno susto, ao ver minha casa cheia de deuses, o os insuportáveis do Ares e Poseidon.

— Olhem ela acordou! – Disse Afrodite.

Todos começaram a fazer perguntas sobre o que havia acontecido. Porém eu não respondi nenhuma delas, estava muito atordoada com o sonho. Sonhos podem ser ás vezes mais cruéis do que pesadelos.

P.O.V Victória

A ferida foi aberta novamente. Mas Gaia me disse que conseguiu localizá-lo. Eu precisei jogar na cara de algum deles. Escolhi Atena por dois motivos: Eu queria vê-la e também confronta – lá. Eu sabia que ela não teve culpa, mas Gaia não me aceitaria se eu tivesse amizade com qualquer Deus. Ela me mataria se descobrisse que eu falo com Percy.

Tenho que me acalmar se não vou enlouquecer. Por que minha vida tem que ser tão lixo. Eu sou a Deusa dos sonhos era para mim ser feliz o tempo todo. Ao invés disso eu só me dou mal. Eu preciso fazer algo. É arriscado para mim e cruel para a minha vítima, mas... eu preciso me sentir amada. Como eu disse antes. o tártaro te muda. A Victória de antes jamais faria algo desse gênero, mas eu mudei e vou fazer.

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Entrei no Olimpo graças ao meu poder de ficar invisível. E caminhei pelos corredores sorrateiramente . Entrei no templo de Apolo. Sinto muito por ele, mais a guerra nos faz inimigos, mas por hora ele iria servir. Entrei no seu quarto e ele estava sem camisa. Tenho que admitir ele era realmente bonito e sempre foi apaixonado por mim. Será que se eu estivesse com ele tudo seria diferente? Isso eu nunca saberia.

— Apolo... – Chamei saindo do estado invisível.

— Victória! – Suas voz era um misto de espanto e felicidade.

— Oi Apolo! – Sorri para o deus do sol.

— Você... Eu... Preciso contar... – Ele estava claramente nervoso.

— Não precisa não! – Afirmei. – Você ainda me ama? – Pergunto com meus olhos brilhando em esperança.

— Como poderia esquecer a flor mais bela do Olimpo! – Ele dá um sorriso encantador.

Apolo seria bom para mim. Pena que eu amo Ares. Por que mulheres preferem sempre sofrer nas mãos de um homem que não lhes da valor e despreza o que lhe faz bem.

— Apolo seria meu amante? – perguntei, já que eu ainda era casada com Ares por toda a eternidade.

— Sim! – responde ele. – Mais e a guerra? – Pergunta alisando meu rosto.

— Pode ser nosso segredinho? – falo maliciosa.

Ele respondeu com um beijo ardente e eu correspondi.Estava cansada de só sofrer e nunca aproveitar a vida . Ás vezes as pessoas tem sonhos insanos. Então vou explorar esse lado meu. Depois do beijo as coisas pegaram fogo. E nesse quarto se inicia um jogo. Um jogo perigoso e arriscado.