The Goddess of Dreams

Capítulo 25 - Tadeu entra em cena


Pov’ Victória

Toda essa situação com Ares e Apolo haviam mudado definitivamente meus planos. Apolo havia arruinado tudo com sua idiotice. Ou eu havia estragado tudo? Sabia que Apolo era emocional demais para ser meu amante. Eu deveria ter escolhido alguém melhor do que ele. Que não tivesse feito nada do que ele fez. Eu fui uma estúpida. Agora meu futuro perfeito com Ares e nossa criança havia ido para o ralo, assim como a maioria dos meus planos até agora.

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E então o que eu faria? Eu voltaria para Gaia. Afinal ela é minha mãe e sua obrigação é cuidar de mim e me ajudar. Ela tinha que me aceitar de volta. Quem eu queria enganar? Eu sempre soube que meu lugar não era entre os deuses e agora isso é claro. Como eu não admiti isso antes? Bem agora estou.

Meu lugar não é com eles. Minha família não são eles. Minha família são meus filhos, Gaia e todos aqueles que foram renegados pelo Olimpo. O lado certo era o deles e não dos olimpianos. Eu jamais deveria ter tentando virar as costas para eles.

Meus tempos no Tártaro voltaram a minha mente e foi como se eu estivesse lá novamente sofrendo de todas as maneiras imagináveis. Enquanto Ares, Apolo e os demais seguiam sua vida calmamente e com abundância. Como eu pude me desviar tanto do meu objetivo principal?! Como eu pude ser tão egoísta ao ponto de trair meus aliados por Ares? Foi uma insensatez da minha parte. Era para ser uma vingança contra ele,mas parece que o feitiço se virou contra a feiticeira.

Então eu havia tomado minha decisão depois de muito tempo pensando. Depois que minha filha ou filho nascer, eu vou cumprir o meu papel na guerra de Gaia contra os demais. E por esse motivo eu estava aqui a sua frente, a suplicando para voltar.

— Tudo bem minha filha eu aceito você de volta. Que bom que percebeu que seu lugar não é com eles e sim comigo. - Gaia sorriu satisfeita. – Você não é uma deusa e sim uma titã como eu e seus irmãos. Já estava na hora de você perceber isso e abrir mão deles de uma vez por todas. - Ela apenas havia confirmado o que eu já sabia. Eu não era e nunca fui uma deusa.

E essa era a verdade sobre mim. Victória a Titã dos sonhos, não deusa. Nunca foi deusa. Estava na hora de aceitar meu destino.

Pov’ Tadeu

Por mais que eu não queira admitir minha mãe tinha que ser parada. Eu sei que estou em minha própria vingança pessoal, mas a vingança de minha mãe, estava exigindo um alto preço que ela não poderia apagar.

Por mais que a mesma negue, ela está desestabilizada emocionalmente e está cada vez mais facilmente manipulável. Comprando qualquer ideia que pareça certa na mente já distorcida dela.

Eu a amava, mas se ela posse em risco meu futuro irmão ou irmãzinha eu teria que para-la. Colocar ela em algum lugar sossegado longe de toda a guerra e de sua obsessão por vingança. Eu sentia que esse era o certo a se fazer.

O exílio me fez forte. No começo foi difícil, tudo que eu conseguia pensar era na minha mãe Victória e como eu iria sentir falta dela mais que tudo no mundo. Quando eu a encontrei em Nova Orleans eu fiquei radiante de felicidade e é por isso que preciso garantir que ela esteja segura. Eu amo minha mãe e não terei forças para destronar Zeus sem ela. Eu precisava dela comigo me amando e cuidando de mim, como ela sempre fez.

Nesse dia eu decidi por minha cara a tapa. E a primeira pessoa que escolhi foi meu próprio pai Ares. Eu não o odiava completamente, apensar dele ter sido um canalha com a minha mãe e de não ter tentando me salvar. Ele não havia se empenhado em me salvar completamente. Ele foi fraco e esta é a verdade. Entrei no templo dele e ouvi um som de choro.

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Fiquei confuso pois não era do feitio daquele homem demonstrar tais sinais de fraqueza. Segui o som do choro até um quarto lilás vazia onde havia apenas uma pintura da minha mãe. Olhei para a cena bizarra que estava acontecendo. Meu pai estava chorando por ela. Ares o grande deus da guerra violenta, estava chorando como um tolo. Seria engraçado e irônico, se não fosse triste e deprimente de assistir.

— Nunca pensei que veria uma cena como essa. - Digo dando um risada.

Ares levanta de supetão. Enxugando o rosto e me dando um olhar mortal.

— Quem diabos é você?! - Ele berrou.

— Vamos lá! Faz um esforço. - Pedi apontando para mim mesmo.

Ele parou para pensar por alguns minutos e finalmente percebeu quem eu era. Quando vi nos olhos dele que ele sabia sorri maldosamente. Ele abriu a boca para falar algo, mas sua voz não saiu. Parece que deixei ele em choque.

— O que foi? - Perguntei fingindo preocupação. – Parece que viu um fantasma! - Eu debochei descaradamente.

— Isso não é possível, eu procurei você em todos os lugares! - Ares finalmente se pronuncia.

— Parece que esqueceu de olhar em algum lugar. - Dei de ombros e ele se aproximou de mim. - Espera você não vai me abraçar né? Se for eu dispenso. - Eu digo sem me importar com ele ou com seus sentimentos.

— Precisa ser hostil? B - Ares pergunta soltando um suspiro cansado. - Olha Tadeu sua mãe já me destruiu, você veio terminar o serviço? - Ele parecia realmente cansado emocionalmente. E eu senti pena por dois segundo dele. Até que me lembrei das coisas que ele fez para minha mãe.

— De certar forma é isso que eu vim fazer. - Confesso. - Mas eu também vim apenas dar o ar da minha graça ainda há muitos deuses que quero ver agora que eu voltei.

— Você está com a turma da Gaia? - Ares indagou.

— È complicado, eu diria que estou apenas ali no meio de vocês todos. Eu tenho meus próprios objetivos. - Explico dando um sorriso. – E esses objetivos não são dá sua conta antes que me pergunte. - Dou uma risada ao ver sua cara de raiva.

— Tadeu não ouse ir pelo mesmo caminho que sua mãe, você vai acabar como ela. No Tártaro. - Ares disse sério.

— Isso foi uma ameaça?! - Perguntei e cruzei meus braços. Estava pronto para atacar a qualquer momento.

— Não foi um advertência. Um aviso para você. Todo vocês Cronos, Victória Gaia e qualquer que levante contra nós. Sempre tem o mesmo fim. - Ares explicou. - Espero que você não tenha o mesmo. - Ele realmente parecia se importar comigo mas isso não fazia mais diferença para mim.

— Bem eu sei cuidar de mim mesmo. - Retruquei dando de ombros. – Não preciso de você e nem de sua preocupação. Agora se me der licença tenho mais coisas para fazer. - Falo desparecendo em seguida.

Pov’ Victória

Deitada naquela cama macia eu encarava o teto. Encarava o teto vermelho e apenas senti vontade de chorar. Ainda era difícil admitir a verdade para mim mesma. Era difícil superar meus sentimentos por Ares. Era difícil estar em guerra. Era difícil ser o receptáculo. Era tudo tão difícil que às vezes eu queria apenas deixar de existir. Mas eu sabia que não poderia deixar meus filhos. Eu não podia abandoná-los. Era por eles que eu iria continuar tudo isso e não por que eu já estou louca.