Capítulo 19 - Eu e você somos um Exército

P.O.V Victória

Eu encarava Tadeu esperando que ele esboçasse alguma reação. Havia acabado de contar para ele o problema do receptáculo. Ele me encarava pasmo. Tadeu abriu sua boca algumas vezes e fechou sem saber o que dizer,me fazendo encara-ló em expectativa.

— Di Immortales! - Disse meu filho quebrando o silêncio. - Isso vai te deixar muito danificada mãe? - Ele perguntou preocupado.

—Creio que sim. - Digo cabisbaixa. – Mesmo encontrando Morgana ,as coisas ainda vão sair do controle. - Comento.

— Você não vê esse é o plano de Gaia. - Meu filho conclui. - Ela quer que tudo saia do controle. – Por isso libertou Morgana. Foi por isso que ela libertou você . – Ele acusou Gaia. - Ela quer que a fundição aconteça e até arranjou uma filha de Hecáte para isso!

— Pesando por este lado,até que faz sentido. – Digo desconfiada. –Filho eu tenho que ir. - Digo e dou um beijo na testa do mesmo.

— Adeus mamãe. – Disse me dando um beijo na bochecha.

Me transporto para o Olimpo. Eu comecei a caminhar pelos jardins que me encontrava.Quando uma voz conhecida me chama.

— Victória! - Disse Atena.

Faz um bom tempo que eu e minha amiga Atena não temos uma conversa descente. Desde que eu voltei permanecemos distantes. Virei-me para Atena sorrindo. Apesar de tudo Atena sempre fora minha melhor amiga.

— Oi Teninha! - Digo seu apelido e ela sorri.

— Faz tanto tempo que não temos uma boa conversa. .. – Ela observa.

— Bem observado. – Digo sorrindo. - Desculpa ter usado minha magia para fazer você sonhar comigo.Te disse coisas horríveis lá. – Murmuro cabisbaixa.

—Eu te perdoo. – Atena diz sorrindo verdadeiramente. – Só se você me perdoar por não ser uma boa amiga. - Disse Atena brincalhona.

— Eu te perdoo. –Digo. - Mas,você sempre foi uma boa amiga. - Retruquei.

Eu sei que sempre fui problemática

Você nunca me deixou desistir

Todas as noites e as brigas

E o sangue, e os fins de namoro

Você sempre teve que acalmar as coisas

Eu sou a dor, sou uma criança, eu tenho medo

E ainda assim você me entende

Como ninguém

Sei que não parecemos muita coisa

Mas ninguém arrebenta como a gente

— Eu sempre fui a problemática de nos duas. – Comento rindo. - Sempre fazendo besteira e você estava lá para me ajudar e limpar minha barra. Eu nunca irei esquecer esse momentos Atena. - Eu digo para á mesma.

— Você sempre esteve presente quando mais precisei. - Atena afirmou. - E com você eu sempre fui eu mesma sem precisar ficar em minha pose de deusa o tempo todo. - Disse rindo e eu a acompanhei.

16 e você nunca me julgou

Na verdade, eu sempre pensei

Que você era boa demais pra mim

Sentadas lá na caravana

Todas as noites que ficamos bêbadas na pista

E ainda assim você me entende

Como ninguém

Nós duas sabemos o que falam da gente

Mas eles não têm nenhuma chance pois

— Lembra quando eu embebedava você Atena! - Comentei rindo. - Você ficava falando sobre matemática e eu quase dormia. - Digo rindo.

— Também me lembro que todos falavam mal de nossa amizade. – Disse Atena séria. - Mas,eu nunca me importei, por que amava demais você e não queria perder sua amizade. – Ela confessa.

Nós duas nos sentamos em um banquinho.

Quando estou com você

Quando estou com você

Estou com um exército

Estou com um exército

Quando estou com você

Quando estou com você

Estou com um exército

Estou com um exército

Ficamos ali conversando sobre os velhos tempo.A conversa era divertida e fluía com naturalidade.

—Eu sempre me senti poderosa perto de você! - Confessei. –Me sentia uma guerreira. – Digo com meus olhos brilhando. – Toda vez que estou você me sinto como se estivesse em um exército. –Digo rindo.

— Eu também sempre achei você poderosa. - Disse Atena. – E nos duas somos tão fortes juntas como um exercito.

— Hoje a noite vamos sair? - Indaguei.

—Claro. - Concordou Atena. - Que horas? - Perguntou.

— Ás oito, o lugar é surpresa. –Digo sorridente.

— Agora,tenho que ir Ares está me esperando. – Digo apressada.

— Tchau! - Disse Atena acenando.

— Tchau. - Digo e aceno de volta.

Quando,entrei no templo de Ares. Eu me senti mal. Eu não estava me aguentado de tanto enjoo. Corro para o banheiro e vomito. Fico ali alguns minutos e vomitei mais algumas vezes. Escovei meus dentes e me deitei para descaçar. Estremeci ao pensar na possibilidade de...

—Não! - Digo séria. – Não mesmo! - Nego mais uma vez.