The Goddess of Dreams

Capítulo 16 - Quero que me toque


P. O. V Victória


Entrei no templo de Ares, na ponta dos pés. Rapidamente peguei uma camisola e fui para o banheiro. Tomei um banho rápido e retirei minha maquiagem. Pus minha camisola e parti para o meu quarto. Quando adentrei notei que Ares dormia pesadamente. Com extrema cautela me aproximei da cama e me deitei. Foi só encostar a cabeça no travesseiro que senti seu corpo levantar bruscamente, como se tivesse levado um choque.

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Ares ascendeu o abajur e me encarou com o olhar repleto de raiva e dúvida. Ele se aproximou ainda deitado de meu rosto.


— Aonde você estava? - Perguntou tentando mascarar sua raiva.


— Em um bar. - Respondi com ácido na voz.

— Por que demorou tanto? - Perguntou Ares já não se preocupando em mascarar sua raiva.

— Eu precisava espairecer Ares! - Digo entediada.


— Precisou espairecer a madrugada inteira? Ou acho melhor fazer isso na cama de alguém? - Indaga com raiva.

Minha boca abriu por causa do insulto. Ares não era ninguém que podia se quer pensar em me dar lição de moral. Eu queria poder gritar na cara dele, que estava com nosso filho. E que nosso filho iria acabar com a raça da corja olimpiana. Mas eu me contive.


— Ares, eu não sou você! Não preciso transar com alguém para relaxar. - Retruquei. - Parece que agora os papéis se inverteram. Eu volto tarde e você fica aí me esperando voltar, formando na sua mente poluída que outro cara está me dando prazer. - Digo em seu ouvido. - Você não suportaria Ares! Não suportaria que outro homem me levasse as alturas. Você teme ser traído . Exatamente como era comigo! - Joguei a verdade em sua cara. Me afastei de seu ouvido para encara-lo.

— Então, é isso?! Tudo se trata de vingança para você! - Acusou—me.


— Não! - Menti. - Se trata de que não tem confiança alguma em mim. - Digo dando de ombros. - Então, vou te dizer exatamente o que me dizia antigamente. Confia em mim, amor - Digo e dou um sorriso de canto.


— Victória! Você disse que tinha me dado um chance! - Lembrou-me.

— E eu dei, mas você sempre bota tudo a perder Ares. Eu nunca trai você – Menti. – Eu sempre irei ser somente sua. Estamos juntos novamente! - Digo tentando me sair convincente.


— Jura? Porque na maioria das vezes não parece. - Diz cabisbaixo.


Ares apaga a luz e se vira para o lado oposto. Eu não podia deixar isso acabar. Ares tinha que continuar me amando e eu o traindo. Não posso deixar isso acabar. Uma ideia se passou pela minha cabeça e antes que a consciência me impedisse, eu já estava com o rosto próximo a Ares.


— Então, vou ter que provar que ainda existe nós! - Digo como um desafio.

Uno nossos lábios em um beijo calmo que às poucos foi se tornando feroz. Minhas mãos estavam em sua nuca e Ares tinha as suas em minha cintura. Ele me levantou como se fosse uma pena e pôs sobre o seu colo. Continuamos a nos beijar com intensidade. O que estou fazendo? Eu estou indo para a cama com o homem que será alvo de minha vingança. Mas, eu não importo. Eu preciso fazer isso e eu quero fazer isso. Os outros nunca vão entender mas não importa como eu sempre vou retornar a Ares.


Ares de repente cessa os beijos. Ele me olha nos olhos.

— Eu prometi não te pressionar e mesmo querendo você com toda minha alma não vou te pressionar. - Ares diz desviando o olhar.

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Peguei seu rosto e o virei para mim. Sorrio ainda embriaga de prazer.

— Você não está me obrigando à nada! - Neguei rindo. - Não preciso de que você fique com a consciência pesada e sim que me toque! - Digo voltando a lhe beijar.

Demos início a um beijo mais quente que o anterior. Ares me depositou na cama com um pouco de violência e começou a dor múltiplos beijos em meu pescoço, o que fez arfar de prazer. Eu não o deixaria ficar com todo o controle sobre mim. Inverti as posições e comecei a tirar sua camisa. Fiquei analisando seu peitoral e distribuí beijos no local. Depois continuei sentada sobre Ares e retirei lentamente minha camisola , ficando apenas de lingerie. Pude notar quando Ares lambeu os lábios de desejo.


Comecei a retirar sua calça de dormir. Voltei a beija-lo e ele se aproveitou e inverteu as posições. Ele arrebentou o meu sutiã e eu arrebentei sua cueca box e pude sentir sua rigidez. Por último ele retirou a última peça de roupa. Minha calcinha. Os momentos a seguir foram de intenso prazer. Ares não demorou nada para me tomar. Ondas de prazer se alastram por todo meu corpo. Nem mesmo Apolo pode me satisfazer assim. Nós nos beijamos e ele continuava a me levar ao alturas. Mas, quando chegamos ao nosso limite caímos cansados um do lado outro.


— Ares, você me ama? - Pergunto o olhando nos olhos.

— Eu te amo! - Disse me dando um beijo.

— Eu também! - Digo sem conseguir repetir as três palavras.


Então eu caio no sono rapidamente e meu coração permanece cheio de dúvidas.

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P. O. V Percy Jackson

Entrei dentro da casa grande ao lado do Sr. Quíron. Eu havia contado para ele sobre minha descoberta e desde então ele ficou pensativo.


— Percy, o mais sensato a se fazer é contar aos deuses e devolver o diário de Victória. - Aconselhou.

— Por que devolver? - Pergunto.

— Mesmo você desconfiando dela, Victória agora está do lado certo. E se tentar ligar a mesma a algum plano relacionado a qualquer coisa, pode haver consequências desastrosas. - Respondeu. - Arranje provas e evidências. Quem sabe assim possa provar que sua desconfiança tem fundamento.


— Obrigado pelo conselho Sr. Quíron. Eles sempre ajudam. – Agradeço.