The Goddess of Dreams

Capítulo 14 - No bar de Nova Orleans


P.O.V Victória

Não a nada melhor do que os sonhos das crianças. Elas sonham com princesa em reinos encantados . Em serem super-heróis. Sonham com unicórnios e castelos. Crianças criam um mundo puro e perfeito dentro do mundo dos sonhos e não há nada que me deixe,mais feliz do que proporcionar esses momentos de fantasias para todos os pequeninos. Para, mim crianças, jamais deveriam sofrer pelas mãos de adultos. Eu acho que os adultos não tem que descontar suas frustrações em crianças inocentes.

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Depois que acordei e sai do mundo dos sonhos. Levantei-me aos poucos de minha cama com cheiro de rosas. Deixei os lençóis finos de lado e calcei meus saltos novamente. Caminho a passos rápidos de volta para o templo de Ares. Quando cheguei não vi nem um sinal dele, o que me fez suspirar aliviada.

Fui para o nosso quarto e peguei um vestido azul de alças curto. Um par de saltos azuis e minha maquiagem. Fui depois para o banheiro. Tomei um banho quente e relaxante. Depois sequei meus cabelos e fiz cachos. Coloquei o vestido e minha lingerie preta. Calcei os saltos e passei maquiagem. Sai do banheiro e passei meu perfume de rosas vermelhas e acendi um incenso para misturar com o perfume. Peguei um bolsa azul aleatória e coloquei algumas coisas dentro. Coloquei minhas jóias.

Quando já estava de saída. Uma mão segura meu ombro com força. Viro-me bruscamente e encaro Ares, que não estava nada contente.

—Aonde, Você vai? - Perguntou Ares furioso.

— Vou andar por aí. - Dei de ombros. - Andar pelos bares,pelas ruas e me misturar com os mortais,só para sair do tédio. - Digo despreocupada.

— E precisa se vestir desse jeito? - Indaga me olhando de cima abaixo.

— Por quê? - Indago. – Você não gostou?

— Não é isso! Claro que eu gostei!Eu só não gosto que a minha mulher ande assim sozinha! – Disse Ares retirando a mão de meu ombro e segurando minha cintura.

Ares estava próximo de mais,para o meu gosto.Ele estava tão próximo que as nossas respirações se misturavam e uma vontade de beijá-lo percorria pelo meu corpo,porém não ia me fazer de submissa agora. Afasto-me delicadamente do mesmo e dou um riso debochado.

— Ares, estamos no século 21! Eu me visto como quiser! - Digo,revirando os olhos.

— Vai voltar que horas? - Perguntou Ares soando desapontado.

— Sei lá! – Dei de ombros. - Uma hora da manhã,talvez...

Não espero pela sua resposta e desapareço. Entro num bar de Nova Orleans. Escolhi este lugar por que eu não quero que Ares fique me procurando. Vou até o balcão e peço uma garrafa de cerveja e bebo no gargalo mesmo. Subo em cima de um sofá e começo a dançar como se não houvesse o amanhã. Logo,outros mortais começam a dançar em volta de mim.

Eu só preciso de um tempo de tudo e de todos. Um tempo longe dessa guerra e da minha vida triste e confusa. Saio do meio das pessoas que bebiam e dançavam e vou para um cantinho e me entrego ao choro. Fico nessa por uns minutos,até que uma voz querida e bastante conhecida me desperta de meus pensamentos tristes.

— Mãe! - Disse Tadeu.

— Filho! - Exclamo, me levanto do chão e o abraçando.