In Common Dead

T1 EP 26


Depois de deixar Natasha na casa da mãe, eles foram pra casa.

S: O que diabos estão fazendo?— Ele perguntou se referindo a Pepper e Tony, que faziam bananeira no canto da sala.

T: Plantando... Bana... Neiras...— O rosto dos dois estava extremamente vermelhos.

P: Ah, não aguento!— ela se jogou no chão, sentindo dor de cabeça. O Tony fez o mesmo, se gabando que ganhou dela.

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W: Vocês são estranhos. – ela abriu uma garrafa de suco na geladeira e serviu um copo. O celular de Pepper notificou uma mensagem.

P: Clint, me dá meu celular?— ela disse, se arrastando no chão. Ele deu pra loira, que leu a mensagem. – Alguém fala russo?

S: A Nat.

P: É, alguém me enviou uma mensagem em russo. O que é esse A diferente mesmo?

S: Dá.

P: É, não lembro das aulas da senhora Pvvkslfkdkf... Pvvksjffh... Ah, nem sei falar o nome dela.

T: Na dúvida, use o google tradutor. – Ele levantou, cambaleando um pouco e sentou no computador. – Caralho, que treco grande. Me manda por e-mail que eu colo aqui.— Pepper o fez. – A tradução... É Alcachofras correm noite onze e meia.

W: Oh, na dúvida use o google tradutor e aprenda como correr comprar alcachofras onze e meia da noite.— ela se sentou de frente pra televisão.

P: Cadê a Nat?

C: Na casa da mãe. Por que ela foi pra lá?— todos olharam pra Steve.

S: Tem algo errado com ela.

W: Tem algo errado com todos nós. - Eles direcionaram o olhar pra morena.

P: Você foi assistir a filmes franceses melodramáticos?

W: Fui.

(...)

N: Mãe?

M: Oh Jacob, isso foi tão...— ela cozinhava algo na panela de pressão no fogo, e largou pra falar no telefone. - AH AH, Natasha! Como é bom te ver! Jacob, posso te ligar depois? Okay, beijo.

N: Quem é Jacob?

M: Um amigo.

N: Não era James seu amigo?

M: ERA. Ele é um babaca.

N: Ta bom. E como anda a missão do papai no Cazaquistão?— Ela abaixou os olhos.

M: Bem. Ele mandu um e-mail da base, a missão contra terroristas sulistas está caminhando bem. Mas talvez ele tenha que ficar mais um tempo... Não é nada certo, mas... Eu sinto muito.

N: Eu estou acostumada. Caí nessa por anos. “Ah, os sulistas avançaram a fronteira do norte. Sei que era pra ter acabado os 10 anos, mas ele terá que ficar mais. Tudo pela paz querida.“ Você não cansada e mentir pra mim? Meu pais está morto a 15 anos! E eu não sabia! Mãe, você tem ideia do que é isso?

M: Filha... Tente entender...

N: Nunca mais me chame de filha entendeu?— a primeira lágrima caiu, dando passagem a outras. Mary estava espentada.

M: Natasha, sei que...— O telefone dela começou a tocar. – Ah... É Jacob...

N: Jacob. James. Eron. Nocholas. Lukas... Eu fingia que não sabia sobre seus namoradinhos, me recusava a aceitar que nossa família perfeita estava morrendo. Mas... Meu pai está morto e... Você pode fazer o que quiser.

M: Natasha, eu devia ter contado mas... Eu não consegui. Perdi tudo naquele incêndio. E...

N: Aí, você resolveu mentir sobre a morte do meu pai?— ela olhou pro teto, incrédula. - Me sinto tão... Burra. Como... Mais 2 anos. Mas 3. Mas quatro. Mais 15 anos. Normal.— O telefone voltou a tocar. – Atende a merda desse telefone!— ela se apoiou na parede, com os olhos inchados de lágrimas.

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M: É o meu chefe. Preciso atender.

N: Você beijou ele também?

M: Não, um processo...

N: Não adianta. Não acredito em uma palavra que saia daí. Não mais.— a mãe dela subiu as escadas cabisbaixa, e deixou a ruiva sentada no sofá. Ela olhou pra fotografia de seu pai. A única que havia sobrevivido ao incêndio.

Na cozinha, um estalo foi ouvido, e o cheiro de gaz invadia a casa e ficava insuportável.

Aquele cheiro era familiar a ela. Imediatamente, ela foi até a cozinha, e viu a tudo em chamas. A ruiva estava paralizada, vendo a chamas poucos sentimetros de seu corpo. Aquilo era aterrorisante. O dia em que sua casa queimou, passou diante de seus olhos, a cegando.

Vamos Tasha

Vamos em bora.

Temos que sair daqui.

Algo puxou seu pulso a força, e sem saber o que fazer exatamente, apenas colocava um pé na frente do outro, automaticamente, sem tirar os olhos do fogo.

A foto.

Ela se soltou, e foi até a prateleira em cima da laleira, e agarrou seu pai. Nem deu tempo de olhar para a lembrança de seu pai, a pessoa voltou a puxa-la.

Eles desceram as escadinhas da varanda o mais rápido possível, alcançando a saida.

Os olhos dela continuavam vidrados na foto de seu pai.

M: Tasha. Tasha. Natasha! Você se queimou?— ela negou com a cabeça.

N: Mãe...— a única coisa que ela disse, antes de ouvi sirenes próximas. O menino de cabelo azul pegou o celular dela, e digitou o primeiro número da lista de emergência: Steve. Colocou o celular na mão dela, e saiu dali o mais rápido possível. Os vizinhos tinham formado um círculo de pijama, ele estava exposto demais ali.

S: Alô? Nat? Você está aí?

N: Mãe... Pai... Max.

S: O que? Nat?— o caminhão de bombeiros parou, e homens começaram a descer aos montes, sem passar despercebido por Steve, que gelou na mesma hora. – Onde você está?

— Você se queimou?— Um dos bombeiros perguntou. Ela negou com a cabeça. Mas o homem viu uma pequena queimadura no ante braço da ruiva. – A ambulância está a caminho. Você vai ficar bem.

O loiro mantinha o olhar fixo na parede.

Incêndio, bombeiros, Nat machucada, casa, mãe.

Não, ela estava bem. Se recusava a acreditar que ela não estava.

P: Steve? O que foi?

S: Vamos pra lá, agora.— ele correu até a porta, seguidos pelos amigos, que se olhavam confusos.

Ele dirigiu o mais rápido possível até a casa de Natasha, que estava em chamas.

Desceram, boquiabertos, sem nem fechar a porta.

Saindo de choque, o loiro foi até um dos bombeiros.

S: A garota, ruiva... Em choque... Onde ela está?

— Hospital Marshall.

S: Ela está bem?

— Em choque. Mas apenas um ferimento pequeno. Achamos o corpo da mãe dela.— Os olhos de Steve se arregalaram.

S: Obrigado.— ele foi rapidamente para o carro. – Hospital Marshall, ela está bem, em choque, acharam o corpo da mãe dela.

P: Oh não. Tadinha da Nat!— ela baixou o olhar.

O loiro voltou a dirigir, mas parou bruscamente ao ouvir o depoismento de uma das vizinhas.

— O fogo começou do nada. Eu estava dormindo, quando meu cão começou a latir. Aí vi fogo, liguei pra vocês e vim pra rua. Um garoto de cabelos azuis entrou lá, e trouxe a menina pra fora , mas foi em bora em seguida.

— Cabelo azul?— Um bombeiro alto perguntou. – Obrigado senhora Dennys.

S: Ouviram isso?

P: Sim.

(...)

Assim que sairam do elevador, avistaram a ruiva sentada em um sofá. Ela levantou a cabeça, localizando Steve no meio das pessoas que passavam de um lado ao outro. A única coisa que ela fez, foi deixar os braços dele a envolver.

S: Estamos aqui.