Regar com sangue
I — Sangue
Cronistas viriam a conhecer aquela data como Alnahar Dun’Yala – O Dia Sem Noite – porque, mesmo após o Sol se pôr, a capital élfica permaneceu iluminada pelo fogo da revolução. Incêndios traziam abaixo enormes galhos da árvore-mãe que cobria a cidade. Escravos quebravam as correntes dos irmãos e erguiam armas contra seus senhores.
Livre, Canário corria pelo Distrito das Camélias. Rebeldes já haviam passado ali; portanto, seus pés descalços chapinhavam poças de sangue azul, entre cadáveres de orelhas pontudas.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Causara tudo. Deveria estar feliz, sim? Mas chorava.
Uivou ao encontrar abertos os portões da mansão Anwar.
O jardim estava em chamas.
Fale com o autor