\"\" aí a Ros de verdade HUSAHUHUS, só que ela tá morena agora G.G

agora a fiic ;D

Quando fui falar com a Ros no computador, vi que ela tinha deixado uma mensagem offline:

~ Ros Kaulitz // diz:
\" Viih, não vai dar pra entrar hoje, tive de levar minha tia no médico porque ela passou mal. Advinhaa! ELA TÁ GRÁVIDA *-* Vou ganhar outro priminho ou priminha. Quando chegar, te mando uma msg pelo celular pra ver se você pode entrar pra gente se falar. Kuss.\"

O que eu ia fazer, né? Sexta-feira, não tínhamos aulas de tarde e o Gust tinha sumido com os Twins. Saí pra passear pelo campus. Aquele verde todo, me encanta. Peguei o Ipod e liguei no volume máximo ouvindo I\'m Not Okay do MCR e fui caminhar. Andei durante tanto tempo, que não vi onde fui parar. Aquilo nem parecia fazer parte da faculdade. Era um imenso gramado verde, cheio de macieiras e arbustos. Uma piscina natural pequena, com uma pequena cachoeira. Definitivamente, o paraíso. Continuei caminhando e vi alguém sentado no chão, de cabeça baixa. Me aproximei e vi que era o Georg. Nós nunca nos falamos muito, acho que ele não vai muito com a minha cara, mas o que diabos ele tava fazendo ali sozinho sem os inseparáveis Twins e meu querido irmão?

- Georg? - parei na sua frente. Ele estava de cabeça baixa. -

- Oi Vicky. - ele me olhou. Seus olhos estavam tristes e com um aspecto cansado. - O que faz aqui?

- Estava caminhando e descobri esse lugar. - me sentei a sua frente. - E você? Tá tudo bem?

- Tá sim. –ele deu um sorriso fraco. Não convencia ninguém. -

- Ah não Georg. - neguei. - Posso até não falar muito com você e coisa e tal, mas dá pra perceber que tudo que você não está, é bem.

-Tá tão na cara assim? - ele riu. Nunca reparei que ele tinha um sorriso tão bonito. Esses meninos do Tokio Hotel foram escolhidos a dedo, definitivamente. -

- Tá sim. - afirmei. - Se quiser, pode me contar o que tá acontecendo, não vou comentar com ninguém, muito menos com os meninos.

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- Você não entenderia. - ele falou e voltou a baixar a cabeça. -

- Bom, eu tô apaixonada por dois irmãos gêmeos, minha ÚNICA amiga é apaixonada por um deles e eu não sei se fico com um ou com outro, se peço pra minha amiga voltar pra me ajudar com a dúvida e pra ela ficar com um deles por mais que isso me doa. Ah é, meu irmão tá afim da menina mais insurpotável da escola e eu entendo, já que ela é linda. -falei contando nos dedos. Ele levantou a cabeça e riu. -

- Tá falando do Bill, Tom e Ros? - ele arrancou uma folha e ficou brincando com ela. -

- É, e da Sarah também. - fiz careta. - Pronto, já te contei todos os problemas amorosos da minha vida. Não quer me contar o seu?

- Como pode saber que é um problema amoroso? -ele levantou uma sobrancelha. -

- Instinto feminino. - estufei o peito e ele voltou a rir. - Viu? Mas não pode ser tão grave, você tá até rindo!

- E quem é que fica do seu lado por 3 minutos sem começar a rir? - ele sorriu. - Mas é grave sim. - seu sorriso voltou a se fechar.

- Me chamou de palhaça. - fiz biquinho. - mas te desculpo só porque você me parece mal. Vai me dizer o que é?

- Ok. - ele respirou fundo. - Eu me apaixonei por uma garota.

- Menos mal. Pelo menos não se confessou gay.

- Vicky! - ele riu - É sério.

- Desculpa. - me calei. -

- Então, eu me apaixonei por essa garota e ela por mim. Mas isso não é certo.

- Como não? Se vocês se gostam, porque não é certo? - comecei a não entender nada. –

- Eu gosto de alguém que nunca poderia ficar ai meu lado.

- Não tô te entendendo. - Eu não entendia onde ele queria chegar com aquela conversa toda. Que diabos ele queria dizer com \"Apaixonado por quem não deve.\"? - Gee, não entendi onde você tá querendo chegar. - falei já com medo do que ia vir. -

-Vicky, o que eu tô querendo dizer, é que eu tô apaixonado pela última pessoa por quem eu deveria me apaixonar. Eu estou prestes a cometer um pecado. - ele baixou a cabeça triste e soltou um suspiro pesado. - Eu me apaixonei pela Gabrielle.

- COMO É QUE É? - dei um pulo. O Gee enloqueceu. Só pode! - Mas...Mas...

- É, eu sei. - uma lágrima escorreu pelo seu rosto. -

- Gee, ela é sua irmã! - eu me sentei ao seu lado. -

- Meia irmã. - ele corrigiu. -

- Que seja. Ainda assim ela é sangue do seu sangue e isso é...

- Pecado. - ele completou. - Eu sei.

- Mas Gee... - agora eu fiquei sem fala. -

- Isso não é o pior. - ele me olhou e uma lágrima se formava em seus olhos. - A gente ficou e...

- Não vai me dizer que vocês foram pra cama! - falei com medo. -

- Não piora minha situação, menina! - ele falou baixando a cabeça. - Mas quase.

- Eca. - fiz careta.-

- Vicky! - ele me olhou triste. -

- Desculpa, mas tem de admitir que é nojento.

- Porque não é com você.

- Eu não consigo me ver apaixonada pelo Gusti. - falei lembrando do meu irmão. -

- Porque a ligação de vocês é mais forte. São filhos da mesma mãe, enquanto eu e a Gaby, somos filhos do mesmo pai. - ele sorriu. - Por isso que você pensa assim.

-Bom, que seja. - dei ombros. - E aí, o que vocês vão fazer?

- Não temos idéia. As férias estão chegando e nós vamos passar uma semana com nossos pais. Já imaginou a minha situação?

- Peninha de você, baby. - acariciei seus cabelos. - Mas vocês precisam dar um jeito. Mesmo que esse jeito não seja tão bom.

- O que você tá sugerindo?

- Fujam! - falei batendo palmas. –

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- Quer fazer o favor de levar meu problema a sério? - ele me olhou indignado. -

- Mas eu tô levando a sério! - falei emburrada. - Tenho certeza absoluta que não vão poder ficar juntos em hipótese alguma. Então fujam e sejam felizes para sempre.

- Você é louca. Apesar de gostar da idéia, ela é completamente louca, insana e sem cabimento.

- Ok,me ignora. - eu ri. - Quer saber? Fala com ela e cheguem a um acordo. Eu acho bom falarem com seu pai.

- Você ainda continua louca. - ele riu. - Mas valeu pela força. - me deu um beijo no rosto. - tenho que ir, vou arrumar minhas coisas pra viagem.

- Boa sorte. - soltei um beijo no ar e ele saiu. –

\"\": Amor da vida do Georg, ou seja , Gaby ^^