Prólogo

Uma história que pode ser real, ou simplesmente loucura da minha imaginação.

Meu nome é Lorena, tenho 17 anos, e essa história aconteceu comigo , no ano passado.

Segunda, 02 de março de 2015; 06:00 da manhã.

Acordo assustada com o despertador, logo uma irritação me acomete, quando me lembro que é o meu primeiro dia de aula do segundo ano, coisa que vinha me causando ansiedade a muitos meses. Me levanto quase que instantaneamente, checo minhas mensagens, nada de importante. Vou até o banheiro, lavo o rosto e me preparo para tomar um banho bem quentinho.

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Permaneço no banho durante 20 minutos, nesse tempo fico imaginando como seria minha turma, se eu faria amigos rapidamente, e coisas desse tipo. Saio do banho, pego uma roupa legal, afinal queria causar boa impressão. Opto por uma calça Jeans verde, uma blusa Jeans. Faço uma maquiagem básica, que não deixa de ser caprichada. Termino de me arrumar, passo cremes e perfumes, e resolvo tomar café, afinal minha escola fica um pouco longe da minha casa, considerando o fato de eu ter que ir de ônibus.

Tomo o café, escovo os dentes, e me dirijo ao ponto de ônibus. Pego o primeiro que passa, estava muito ansiosa para chegar logo na escola.

Finalmente chego, o portão ainda não tinha aberto, espero durante uns 10 minutos até que vejo a multidão entrando. Quando finalmente consigo entrar, começo a saga em busca da minha turma, mas para minha surpresa, na primeira sala que eu procuro já encontro meu nome. Uma mistura de alívio e decepção toma conta de mim. Não havia nenhum nome conhecido na minha turma, fiquei desesperada. Enquanto eu esperava, ele apareceu no portão, com seu cabelo tão arrumado, suas roupas perfeitamente ajustadas, e seus olhos incrivelmente envolventes . Ele vem em direção a minha sala, provavelmente iria procurar seu nome também, e procurou. A única coisa que eu conseguia pensar era : "POR FAVOR, SEJA DA MINHA SALA, POR FAVOR SEJA DA MINHA SALA". Ele saiu e ficou parado entre duas portas, conseqüentemente de frente para mim. Eu não queria encará-lo, quer dizer, até queria, mas eu queria não querer... Ele me encarava também, e eu sentia meu corpo vibrar a cada olhar que trocávamos.

Enfim a professora chegou, foi difícil identificá-la, porque ela era menor do que eu, e se perdia na multidão de alunos. Aquele momento foi de expectativa, ele seria da minha turma, ou não?

Entrei e não olhei para trás.