Shatter Me
Disputada
Marinette gostava dos domingos pois assim poderia passar mais tempo com sua família, embora não visse seus amigos como nos dias de semana.
Para sua sorte o dia passou calmo, e felizmente, sem sinais de akuma.
Na manhã seguinte, por algum milagre, conseguiu chegar cedo na escola. No entanto, tão cedo que nem Nino e nem Alya haviam chegado ainda. Nem Adrien.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Bom dia, Marinette! - a garota virou para trás, se deparando com Nathanaël.
— Bom dia! - sorriu, fazendo o ruivo se derreter por dentro.
— Como vai?
— Bem e você?
— Bem também. - os dois foram caminhando lado a lado até a sala de aula enquanto conversavam. - Eu queria saber se voc...
— Bom dia flor do dia! - uma voz muito conhecida por ambos, interrompeu a fala do garoto.
— Bom dia. - Marinette e Nathanaël responderam juntos e desanimados. Adrien os encarou arqueando a sobrancelha.
— Estou interrompendo algo?
— Na verdad...
— Que ótimo! - abriu os braços, cortando a fala do ruivo novamente - Estava mesmo precisando falar com você. - apontou para Marinette. - Venha comigo por favor.
— Não vê que eu estou conversando agora? - a azulada cruzou os braços a apontou com a cabeça para o garoto ao seu lado.
— Quero falar sobre o trabalho. A conversa de vocês pode esperar, não é? - a garota suspirou e encarou Nathanaël, esperando a resposta.
— C-Claro. - sorriu compreensível.
— Certo. Na hora do intervalo nos falamos, pode ser? - Nathanaël assentiu e os dois sorriram, então Adrien, incomodado com a situação, puxou Marinette e foi caminhando para a sala. - O que você quer?
— Terminei meu artigo sobre você. - sorriu largo. - Quer ler?
— Não obrigada. Também terminei o meu sobre você.
— Ué, porque você não quer ler?
— Porque eu quero ver o que a professora vai achar primeiro.
— Entendi. Posso pelo menos ler o que você escreveu sobre mim?
— Não. - disse e foi até seu lugar.
— Porque não? - Adrien a seguiu.
— Já disse. Quero ver o que a professora vai achar primeiro. - sentou.
— Certo então. - o loiro seguiu até seu lugar e logo a professora e os demais alunos já estavam na sala de aula.
— Se alguém quiser entregar os trabalhos, fique à vontade. - mais da metade da turma pegou o trabalho e foi até a mesa da professora. Adrien e Marinette foram os últimos. - Espero que tenham conseguido informações o suficiente sobre Ladybug e Chat Noir. Sei que pode ser difícil.
Nem tanto assim, pensaram ao mesmo tempo.
— Encontramos sim. - Marinette sorriu e voltou para o seu lugar.
*
O sinal indicando o intervalo tocou. Alya foi correndo para o banheiro, já que havia passado o período todo reclamando de ter tomado água demais, fazendo Marinette rir dela.
— Vai comer com a gente? - Adrien perguntou ao lado de Nino.
— Ãhn, acho que sim. - a azulada respondeu - Só que antes eu preciso falar com o Nathan...
— NÃO! - Adrien gritou, fazendo os amigos se assustarem. - Quer dizer... não, precisamos correr porque se não, hum, todas as mesas vão estar ocupadas, é.
— Mas o...
— Deixa que eu aviso ele que vocês se falam depois. - o loiro disse - Vão indo na frente. - os empurrou de leve.
— Ok. - Marinette e Nino responderam, estranhando o comportamento de Adrien. Os dois amigos deixaram para lá e seguiram para o refeitório, enquanto conversavam sobre coisas aleatórias.
— Ei, Nathanaël! - foi até o ruivo que ainda não tinha saído da sala.
— O que você quer? - falou ríspido.
— Eu hein! - o modelo fez careta - Só vim te avisar que a Marinette não vai poder conversar com você hoje.
— Foi ela quem disse isso ou você? - ergueu a cabeça para encarar Adrien.
— É claro que foi ela.
— Sei... - o ruivo respondeu com descrença e passou por Adrien, indo em direção a saída.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Olha cara, não perde seu tempo tentando chamar a Marinette para sair ou algo do tipo. Eu e ela já temos uma... coisa, sacou? - Nathanaël virou-se para trás novamente.
— Não é verdade.
— Tá, não é verdade. - admitiu - Mas estamos prestes a ter, se é que me entende. É só questão de tempo.
— A realidade é que você começou a gostar dela tarde mais, meu amigo. - ironizou a última parte e o loiro o encarou confuso.
— Onde quer chegar?
— Vamos lá. A Marinette sempre foi a fim de você e sequer notou isso. Porém do nada, você começa a se interessar por ela, só que antes ela cansou de correr atrás de você, te deixando babando por ela enquanto ela não te nota. - disparou.
— Você não sabe nada do que aconteceu entre a gente. - Adrien rebateu irritado.
— Posso não saber os detalhes, mas essa sua mudança de estilo e de comportamento não passa de uma tentativa para chamar a atenção da Marinette. Mas adivinha? Ela não gosta do que você se tornou, ela gosta do que você é.
— Isso é o que eu sou.
— Desculpe, mas tenho certeza que o Adrien Agreste de verdade, não agiria dessa forma que você está agindo comigo.
— Não sabe nada sobre mim. - um sorriso debochado ameaçou brotar em seus lábios.
— Comece a agir como você mesmo que então conversaremos. - virou de costas pronto para sair - Ah, e antes que eu me esqueça. - encarou o loiro novamente - Por mais que me doa admitir, ela ainda te ama. E se você não correr atrás, não digo eu, mas outras pessoas o farão.
*
Marinette estranhou o fato de Adrien passar o resto da aula quieto demais, porém não reclamou. A garota se dirigiu até a classe de Nathanaël para conversar após o sinal e o ruivo suspirou pesadamente.
— Não precisa mais.
— Tem certeza? Parecia que você queria me falar algo importante.
— E queria, mas agora não importa mais. - passou por ela - Desculpe por desperdiçar seu tempo. - deu um sorriso forçado saindo da sala. Adrien estava parado do lado de fora, escutando a conversa dos dois, porém foi surpreendido por Nathanaël - Feliz? - indagou saindo em seguida. O loiro deu um suspiro longo e caminhou para a saída. Logo atrás vinha Marinette, totalmente confusa.
O que havia acabado de acontecer?
A azulada passou por Adrien sem nem sequer olhar para ele. Talvez ela estivesse apressada e nem o notou. No entanto ele ficou observando ela caminhar à sua frente.
— Vai ficar parado aí que nem um tonto? - Plagg surgiu.
— Estou apenas assimilando as palavras do Nathanaël. - respondeu melancólico. - Acho que ele tem razão.
— No que exatamente? - suspirou.
— Em tudo
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