Amar é destruir e ser amado é ser destruído.

Nunca entendi essa frase tão bem.

Clary se foi... E a culpa é minha.

Eu a amei enquanto eu tinha inimigos querendo me matar... Me prejudicar.

Fui tão idiota a ponto de demonstrar uma fraqueza minha. O amor não nos torna fraco, ele revela fraquezas que já tinhamos. Mas como eu podia resistir?

Aquele pequeno corpo frágil, necessitando de proteção. Aqueles cabelos cor de fogo, que de longe chamavam minha atenção, necessitando de alguém que os afagasse. Aqueles olhos, tão verdes e brilhantes, necessitando de atenção. E aquela pequena e brilhante pessoa que espalhava alegria por onde passava, necessitando de alguém que a amasse e a respeitasse.

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Eles a sequestraram, levaram ela de mim. Eles a torturaram. A machucaram. Fizeram ela passar por tantas dores... Por minha causa. Ela sofreu por mim. Não consegui salvá-la desta vez.

Depois daquilo, nunca mais fui o mesmo. Não me aproximava de ninguém, com medo de que também os machucassem. Me distanciei de minha família. Tudo era cinza.

Amar é destruir e ser amado era ser destruído.

Eles a destruíram.

A destruíram porque eu a amava.

E eu também era amado... Por ela.

E a destruição dela, também me destruiu.

Hoje vago pelas ruas rezando a Raziel que minha família esteja bem e protegida, que minha amada Clary esteja em um lugar melhor encantando a todos com suas pinturas. Rezo que ela me espere onde quer que esteja. E, quando a morte vier me levar, irei de bom grado.

Pois sei que só assim irei revê-la.

Minha amada Clary.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.