Tempestades de um espinho que ansiava virar flor

Sobre a calma que antecede tempestades.



Hoje também estou flutuando no céu noturno, envolta em fantasias. Muitas estrelas são esboçadas nesta vasta lona negra. Silêncio, instintos que voltam, algo em que eu deveria confiar. Como um tempo impreciso e indeterminado, minha inquietude é refletida em uma lua distorcida.

E, mais uma vez, como aquele dia, o grito de um anjo ressoou a alguma distância. Neste mundo que se desintegra calmamente, aquele grito angelical era uma melodia materializada de pura corrupção, que dividiu o céu estrelado, e fez minhas lágrimas caírem junto ao baque da realidade.

Neste mundo que se desintegra calmamente, desde aquele dia esbocei minhas esperanças como flores sem cor, quando olhei para o céu estrelado inalcançável.

Enquanto a poeira estelar não desaparecer, manterei meus olhos fixos em sua imensidão. Mesmo que o céu perca suas cores e caia, eu irei pintá-lo novamente, não importando quantas vezes forem necessárias, dentro desse infinito espiral.

Esta é a realidade de onde ninguém pode escapar.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!