Incondicional
Agonia
P.O.V. Allison.
Eu pensei que estava morta e acredite eu queria estar. Agora estou no inferno, minha cabeça está queimando e queimando demais.
Sinto as chamas se alastrando, queimando o meu corpo todo e quando finalmente foi passando toda aquela queimação se concentrou no meu peito e de repente, acabou.
Meus olhos se abriram e eu vi tudo muito diferente. Eu vi tudo, absolutamente tudo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!—Bem vinda de volta senhorita Argent. Pronta para a briga?
—Briga?
—Você tem que convertê-lo. Deve lhe ensinar a ser um bom homem e se não conseguir então ele deve morrer. Você deve se alimentar e então, poderá voltar pra casa.
Ela me deu um copo.
—Beba.
—O que é?
—Comida. Beba.
O gosto era muito bom.
—Leve algumas com você. Tome e o anel, se tirar não poderá sair ao sol sem ser notada.
—Anel?
Ela me estendeu um anel lindo, delicado com um linda pedra azul.
Eu coloquei o anel.
—Quer se ver no espelho?
—Porque?
—Vai ter que se acostumar com sua nova cor de olhos. Ou passar a se alimentar apenas com sangue animal.
—Sangue?
—Veja.
Eu estava pálida, tinha presas e olhos vermelhos. Eu era uma vampira.
—Sou vampira?
—Sim. Ou preferia que eu a deixasse morrer?
—Não. Acho que é melhor ser vampira.
—De acordo. Meu nome é Renesmee Cullen se precisar de qualquer coisa esse é meu telefone e meu endereço. Adeus senhorita Argent, foi um prazer ajudá-la.
Eu tinha que ir pra casa. Não tinha mais pra onde ir.
Sabe aquele negócio de que não se pode entrar sem convite? É mentira.
Passei pela porta e fui diretamente para o meu quarto. Eu preciso de um banho.
P.O.V. Chris.
Depois de uma longa caçada eu chego em casa cansado e encontro a porta aberta. Alguém passou por aqui.
Felizmente já estou armado. A porta do quarto da minha falecida e tão amada filha está fechada, mas eu posso ouvir o chuveiro.
Peguei a arma e arrombei a porta. Imagine a minha cara quando eu piso na porta e ela se move.
—Faça o favor de sair de cima de mim?
Era a voz da minha filha. Saí de cima da porta e ela foi arremessada longe, aquela figura pálida quase translúcida enrolada numa toalha e de cabelos molhados olhou para mim.
—Oi pai. Eu voltei.
Quando ela sorriu vi os caninos, as presas. Os olhos dela, as íris antes castanhas agora eram vermelhas.
—Você não é a minha filha. Não é mais.
—Sou. Sou sim! E serei sua filha para sempre. Literalmente sempre!
—Pra sempre? Você não devia viver pra sempre! Devia estar morta!
—E eu estou.
Fale com o autor