More Than Friends

Prólogo - No Meio Da Noite


“– Você confia em mim?

—... – a jovem suspirou”

A jovem ruiva bate na porta do quarto em meio á soluços, uma figura masculina abre bocejando com os olhos fechados, a olha e abre espaço pra que ela pudesse entrar, a garota avança sobre ele o abraçando, meio hesitante ele colocou as mãos em suas costas a apoiando, em seguindo fechando a porta atrás de si.

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— Sof, o que foi? – disse a sentando na cama junto á ele

— Ele... Ele... - mergulho em lágrimas, ele a olhou no fundo dos seus olhos e passou a mão no seu rosto limpando suas lágrimas.

— O que foi que ele fez com você?

— A gente tava ficando e... – soluçou – e... Ele queria transar comigo, eu falei que não, e... – soluçou – ele me perguntou se eu confiava nele, e... – soluçou – eu não respondi e... – seus olhos encherão de lágrimas – ele terminou comigo – começou a chorar de novo

— Ah, Sofie... Eu, eu sinto muito – ele a abraça fortemente e começa a sussurrar baixinho no seu ouvido – olha, não liga pra aquele idiota, ta ligado? Vou ta contigo aqui Sof, não chora, beleza?

O moreno logo percebe que ela adormecera em seus braços, o mesmo suspira e a deita na cama.

A garota acorda meio inconsciente com a luz batendo nos seus olhos, se depara com a figura masculina abotoando a camisa de seu uniforme.

— Por que não me acordou?

— Você fica mais angelical dormindo – fala com risinhos

— Idiota – disse se sentando na cama

— Não se preocupa meu bem, falta duas hora e meia pra aula começar

— E por que o idiota s dispõe de seu uniforme? – disse cruzando os braços num tom irônico

— Primeiro, quero me adiantar, segundo, minha mãe pediu pra eu dar um susto na Samara porque ela ta acordando tarde demais, então terceiro, se arruma – falou, a garoto o olhou dos pés a cabeça e caiu na gargalhada. – e não ri não ta – o moreno abriu uma das gavetas e jogou uma blusa branca e uma saia na cara dela.

— Ei! – disse frustrada – ta faltando a gravata – ela voltou a crise de risos

Ele puxou uma gravata azul e vinho da mesma gaveta e começou a bater nela com a mesma

— Ai, ai – se contorceu rindo – isso machuca – ele parou e a olhou, a mesma se apossava de um sorriso lindo.

— Vai se arrumar vaca – disse saindo de cima dela com risadinhas

Alguns minutos depois os dois saíram com suas respectivas mochilas, o jovem para em frente a uma porta dando leves batidas na mesma, logo em seguida se ouviam gritos

— Bryan, desgraça, o que você quer á uma hora dessas?

— Maninha, uma hora dessas? Faltam vinte minutos pra aula começar

— Como?

— Tchauzinho, eu e a Sofie já fomos em

Os dois desceram dando risadinhas e foram logo para a cozinha sair do jejum, se sentaram de frente para o outro e comiam lentamente, se encarando de minuto em minuto se segurando para não rir na situação em que Samara se metera.

— Merda, merdinha, merdona. – se ouvia descer rapidamente ás pressas.

— Samara – os dois cantarolavam rindo

A garota de olhos e cabelos negros chegou a porta da cozinha pra ver quem a chamara, assim que viu, ficou enfurecida.

— Eu vou matar vocês dois! Que acham que eu sou? Bonequinha de teste para os seus trotes? Não sou não ta... – enquanto ela tagarelava os dois abaixaram suas cabeças rindo – ah, e tem mais...

— Chega Samara – disse uma mulher de meia idade, porém com um corpo impecável, dos cabelos e olhos negros – eu que pedi os dois pra fazer um trote com você, obrigado pela ajuda Sofie – disse com sorrisinho de lado.

— Oh Mãe! Que é isso? Não precisa fazer isso!

— Ah, precisava sim, todo dia Samara, todo dia você acorda meio dia.

— Nada mais que justo, uma hora antes da aula começar.

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Enquanto as duas discutiam, Bryan e Sofie saíram pela porta dos fundos rindo, caminharam alguns minutos conversando.

— Que é isso novinha, que é isso – cantarolava Bryan – Sofie? – Disse enquanto a mesma não dava mínima pra ele e tirava foto – Sofie? – A cada foto ela trocava de pose – Sofie, to falando com você! – se exaltou

— Que isso mona, vem cá tirar uma selfie comigo – a mesma praticamente o puxou ao seu lado

E passaram o tempo conversando

— Então... – Bryan coçou a cabeça

— O que?

— Não queria falar nada porque você tava melhor, então...

— Você quer saber da história toda com o Kou?

— É...

Sofie respirou com um ar cansativo

— Não se preocupe Bry, eu não transei com ele – ele pareceu relaxar com a fala

— Mas o que aconteceu?

— Bom, eu fui a casa dele, ficar com ele né, e eu cheguei a casa tava escura e vazia...

“- Kou? Cadê você?

— To aqui, bem atrás de você – falou uma figura masculina a abraçando por trás

— Ai, que susto idiota, quer me matar é?

Ele a olhou e começou a rir.

— Sério que você ficou com medo?

— Ah, não imagina, to rindo como uma idiota assim como você – bufou

Ele soltou uma risadinha e a selou com um beijo intenso a empurrando pela escada até uma porta a abrindo atrás de si

— Espera Kou, cadê sua mãe? Seu irmão? – falou ofegante

— Saíram – disse e logo voltou a beijá-la até sentá-la na cama, ela logo empurrou ele de leve

— Kou eu não...

— Confia em mim? – perguntou a olhando no fundo de seus olhos

— Kou eu sou... – ele segurou o queijo dela a olhando profundamente

— Confia em mim?

— ... – a garota suspirou, ele a soltou e olhou-a uma ultima vez, logo saindo de cima dela.

— Já entendi... – saiu batendo a porta a fazendo se encolher, a mesma saiu atrás dele.

— Kou, volta aqui

— Não eu já entendi você não confia em mim

— Não é isso, é que eu, - ele o cortou

— É o que então? Sof, eu sei que você é virgem, mas isso não é desculpa, poxa, me explica, porque você não quer? – ela ficou em silêncio com a cabeça baixa, ele balançou a cabeça e se pronunciou – acabou

— Kou não faz isso – disse o abraçando – eu te amo – ele a segurou pelo cotovelo a empurrando com os olhos lacrimejados.

— Vai, embora, por favor... – ela o olhou chorando e saiu”

A garota suspirou com um ar cansativo

— Posso te fazer uma pergunta Sof?

— Pode

— Por que você não transou com ele? Foi mal, não quis ser indelicado, mas é que ele te perguntou e você não respondeu...

— Alguma coisa dentro de mim impedia... – falou – cada parte do meu corpo dizia que eu não podia fazer isso... – o rapaz encarou o chão por alguns segundos e se voltou pra ela

— Vamos pra escola então, depois a gente conversa sobre isso...