Incredulidade.

Tristeza.

Dor.

Era tudo o que Renesmee estava sentindo.

Ela não tinha ideia de onde aquelas folhas tinham vindo, nem como a pessoa que as escreveu conseguia saber tanto sobre a vida de seus pais, mas tinha certeza de que era verdade.

Talvez a intenção da pessoa que enviou o texto fosse, justamente, que ela se revoltasse.

Se era essa a intenção, conseguiu perfeitamente.

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Aquelas folhas eram escassas e fora de ordem, mas dava para entender o que queria ser dito. “Nessie”, que antes lhe parecia um apelido carinhoso, era mais um deboche. Seus pais, que sempre disseram amar-lhe, e mesmo Jacob, o seu melhor amigo...

Transmorfos e vampiros nunca se deram bem, mas ela não imaginava que àquele ponto. E ele gostava da sua mãe? Como assim?

A sua cabeça estava completamente confusa, e a última coisa que ela queria era olhar na cara de qualquer um deles.

— Nessie? — o seu tio Jasper pareceu perceber que tinha algo de errado consigo.

— Não me chame de Nessie — ela disse, com toda a raiva que podia reunir.

O que ela mais queria era pular pela janela aberta do quarto, e partir para a floresta, ficar sozinha, mas ela não tinha forças suficientes.

Soube que tinha perdido algo da comunicação quando seu tio saiu, sendo substituído por uma de suas tias.

— Ei! O que houve? — Alice ajoelhou-se, levantando o rosto dela, com cuidado.

— Vocês me odiavam — ela disse, sentindo os olhos arderem.

— O quê? De onde você tirou isso? — ela perguntou, de cenho franzido.

Ela sentou-se na cama, entregando as folhas para uma surpresa Alice.

— Só minha mãe e tia Rosalie me queriam — Renesmee murmurou.

— Anjo... — Alice procurava as palavras certas — É muito raro ter um relacionamento entre vampiros e humanos, e ainda mais um tão... Evoluído a ponto de uma criança ser gerada.

A híbrida a olhava fixamente, agarrando-se desesperadamente ao que ela dizia. Porque, se não fosse verdade, o seu mundo desabaria completamente.

— E o maior medo de seu pai era que sua mãe não sobrevivesse — continuou Alice — Mesmo os vampiros tem medo do desconhecido. Quanto a Jacob... Se quiser dar uma bela surra nele...

— Tia! — ela deu uma risada involuntária.

— Tentei! — Alice levantou os braços, fingindo se render — Não sei quem enviou essas folhas, mas, seja quem for, eu vou descobrir, e vai se arrepender profundamente por isso.

— Não conte sobre isso aos meus pais. Por favor — ela pediu — Eu só quero esquecer desse assunto.

— Só se seu tio Jasper tiver certeza de que você está mesmo bem — respondeu Alice — Se você continuar com dúvidas, vocês vão conversar, sim.

Ela saiu do quarto, depois de dar um beijo na testa da garota.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.