Prólogo.

A deusa bebericava o vinho enquanto lhe era feito as unhas do pé, sua tranquilidade é arrancada quando a grande porta bate contra o batente, liberando uma criatura masculina com um grande topete louro, Hermes:

—Irmã.—ele saudou a mulher, que dispensara as empregadas.—Já é a quinta vez na semana, você sabe o quanto isso é... repugnante. Desde que pai fora morto por Kratos, o Olimpo está um caos total.

—O que você quer que eu faça? Sinceramente, se retire e só volte quando tiver algo útil para informar.—ela voltou a bebericar o vinho.

Desde que Zeus fora destronado, uma nova guerra se instalou por todo o Olimpo, entre deuses e alguns mortais que cobiçavam o poder. O atual Deus da Guerra estava sumido desde então, não dera sinais de vida depois de dizerem que Atena havia o matado. A Deus da Bajulação tinha certeza que estavam errados, todos sabiam que um Deus era imortal.

Phêmeder, a atual deusa da Prostituição (e de fatores adicionais; tais como bajulações), descendente de Afrodite, estava no comando de todos as mortais que estavam sendo viúvas tão cedo, ela estava tentando ajudar da melhor ajuda possível, porém não poderia ignorar o fato da guerra estar plantada até um novo Deus-Pai surgir. Levantou-se do seu assento real e dirigiu-se até o altar que antes era de Zeus:

—Pai, eu sei que tudo o que aconteceu, foi preciso. Eu sei o porque de toda essa cobiça pelo poder, tanto de meus irmãos até as pessoas que se diziam devotas ao senhor. Mas eu peço piedade do povo, eles não sabem o quanto isso está atingindo-os, o quanto isso pode atingir à todos. Por isso eu peço a ajuda do senhor para que me leve até o grande Deus da Guerra, mesmo que seja um traíra, sabemos que é o único que acabará com toda essa algazarra.