Up to no good

Novos casais


POV Marlene Mckinnon

Sou uma amiga muito, muito legal. Daqui a três dias era o meu jogo de estreia no time de quadribol e eu decidi joga-lo em nome de Alice. Isso por que só imagino como deve ser ruim a sensação de nunca conseguir sentir que se estar orgulhando sua família. Não que eu seja a princesinha que deixa todos orgulhosos, mas, diferentemente de Alice, eu não ligo para a opinião alheia.

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- Lene! – Falando na tal, ela chega pulando na cadeira ao meu lado. – Quando vamos resolver sobre a poção polissuco?

- Hoje! – Respondo para ela apontando para Frank Longbotton, que conversava com alguns amigos. – Vamos falar com seu futuro marido depois do jantar e resolver como vamos roubar a poção do estoque do Slughorn.

- Roubar? – Ela pergunta tensa, suas mãos começam a suar e ela as esfrega na calça. – Eu nunca roubei nada, não sei como fazer isso!

- Alice, relaxa, eu sei que não o Sirius e o Tiago mas pode deixar comigo. – Respondo rindo. – Tenho certeza que vai ser bem simples. O Slughorn não é tão inteligente.

- Não é tão inteligente? Ele é nosso professor, sabe fazer todas as poças que existem perfeitamente! Quem não é inteligente somos nós duas, que queremos rouba-lo! – Ela se desespera nervosa.

-Você está me irritando. – Reclamo em um resmungo cruzando os braços.

- Estou te irritando? Ah isso é ótimo, você é super madura, Marlene! – Ela choraminga batendo o pé. – Isso é importante para mim!

- Não devia ser! – Retruco. – Pare de se importar com o que seus irmãos pensam e seja você mesma! Tenho certeza que eles vão amar você do mesmo jeito!

Ela me olha frustrada. Abre um pequeno sorriso.

- Vamos roubar essa poção logo.

~~~~~

- Vocês querem que eu faça o que? – Frank se espantou com o pedido das duas garotas. – Eu... eu realmente gostaria de ajudar, mas isso é... é contra as regras! Poderíamos ser expulsos!

- Expulsos? Por Merlin, eu nem tinha pensado nisso! – Alice exclama ao meu lado. Piso em seu pé. – Aí!

- Frank, por favor! – Imploro. – Não faça isso pensando nas consequências, faça pensando em como Alice ficaria eternamente grata...

Ele parece pensar um pouco, mas, ao ver o sorriso de Alice, desiste e solta um suspiro.

- Tudo bem. – Ele fala por fim. – Eu ajudo vocês.

Alice solta um grito de felicidade e pula em cima de Frank para um abraço apertado. Ele se move para trás desconfortavelmente, mas fecha os olhos enquanto envolve Alice com os braços. Fofos!

Saímos juntos até a sala de Slughorn, onde ele sempre ficava quando não estava dando aula. Eu e Alice nos afastamos um pouco de Frank, nos deixando apenas ver suas costas e ouvindo sua voz.

- Professor Slughorn, posso falar com o senhor? – Ouvimos ele perguntar.

- Claro, senhor Longbotton! – Responde ele. – Algum problema?

- Na verdade sim, o senhor se importaria de me acompanhar até as masmorras? – Ele pergunta. – Belatrix está arrumando uma tremenda confusão com alunos da Lufa-lufa... não queria dedurar ninguém, mas se a professora Sprout chegar lá ela vai tirar pontos da Sonserina, então achei melhor...

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- Fez bem, fez bem. – Ele diz apressado indo em direção as masmorras. – Dez pontos para a Grifinória pela atitude honrosa!

Quando ouvimos os passos de Slughorn se distanciarem, saímos de trás de uma pilastra e vamos até Frank.

- Eu vigio, vocês dois procuram. – Digo os empurrando para dentro da sala de aula.

- Por que eu não posso vigiar? – Alice questiona esperançosa.

- Por que se me dessem poção polissuco dizendo que era suco de abobora eu tomaria, você não!

- Por que você é burra a ponto de não saber diferenciar essas duas coisas totalmente diferentes, então? –Ela provoca com um sorriso escapando em seus lábios.

- Por que eu durmo no mesmo quarto que você e posso querer praticar azarações em você enquanto dorme!

- Pronto! – Frank diz já saindo da sala com um frasco de poção nas mãos. Ele o entrega a mim.

- Obrigada, Frank. – Digo o puxando para um abraço. – Por tudo isso.

Uma estranha troca de olhares corre entre Alice e Frank, abro um sorriso, os dois são fofos e ingênuos, mas também tão corajosos e fortes... eles são tão perfeitos um para o outro como Tiago é perfeito para Lily.

Decido sair de perto deles em silencio.

Quando estou passando por um dos diversos corredores vazios de Hogwarts, vejo Sirius correndo até mim. Escondo o frasco em minhas vestes e me viro para ele com um sorriso falso no rosto.

- Só anda por esses corredores quem está aprontando algo. – Ele comenta quando me alcança. – Sei bem disso, eu e o Tiago somos os que mais andamos por aqui.

- Não estou fazendo nada e você não me viu aqui. – Retruco andoando mais rápido, ele me puxa pelo braço para mais perto. – O que você acha que está fazendo?

- Nada. – Ele responde, mas estava claramente fazendo alguma coisa.

Sirius sempre foi um dos garotos mais bonitos de Hogwarts, os cabelos pretos esvoaçados, o sorriso travesso nos lábios, os olhos escuros. Apesar disso, nunca pensei em fazer o que estava prestes a fazer.

Talvez tenha sido por impulso, talvez por que eu realmente queria fazer isso, mas sei que o puxei pela a gravata e o beijei.

POV Alice Riggs

Demorei um pouco para notar que Marlene havia indo embora, me deixando sozinha com Frank, o garoto que sou apaixonada dês de sempre. Tenho que me lembrar de matá-la depois.

- Boa sorte sendo a Marlene. – Ele diz rindo. – Você vai ter eu treinar.

- É, vou ter que ser grossa e sem educação. – Falo o acompanhando. – Provavelmente vou dar um jeito de andar durante esses dias com o Sirius, aí so tenho que ser igual a ele. Já percebeu como ele é a versão masculina dele?

- Acho que todo mundo percebe isso. – Respondeu rindo. O sorriso dele é lindo.

As risadas sessaram.

- E ela vai ter que treinar muito se quiser ser uma boa Alice. – Ele diz.

- Eu sou muito mais fácil de imitar do que ela! – Discordo dele.

- Não é não, Alice! – Fala ele sorrindo para mim. – Você é tão gentil, amorosa, delicada, linda... não é todo mundo que consegue ser assim.

- Você é gentil, Frank. – Digo. Sinto meus dedos entrelaçados nos dele e gosto muito da sensação. – Gosto muito de você.

- Eu também gosto, Alice.

Ele se aproxima de mim pouco a pouco.

- Tudo bem se eu te beijar? – Pergunta ele próximo demais a mim. Faço que sim com um movimento de cabeça rápido.

Ele alisa meu cabelo enquanto eu ainda estou paralisada. Sinto seus lábios se pressionando contra os meus, só aí volta a mim. Seguro seu rosto com as mãos e o abraço ainda mais forte.

Era disso que eu precisava. Era dele.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.