Do you remember us?
Capítulo 61 - I love you more than everything.
O restante da semana passou normal, amanhã Damon teria uma consulta com a Dra. Reid, para saber se já estava tudo bem, nós dormimos abraçados como quase todas as noites, e era cada dia melhor, nós estávamos nos dando bem, e tudo estava voltando ao que era antes.
Nós tínhamos acabado de almoçar, e ficamos assistindo televisão, que foi o que fizemos noventa por certo da semana toda, e já estava ficando chato. A campainha tocou e depois de uma troca de olhares eu fui abrir a porta, quando vi uma garota baixinha e ruiva.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Rachel – disse surpresa, eu havia avisado ela que ele estava acordado e se recuperando.
— Desculpa aparecer de repente – ela parecia constrangida – eu só queria falar com o Damon, por dois minutos e então vou embora.
— Tudo bem – disse séria e lhe dei passagem.
Ela entrou e brincou rapidamente com Lord que estava animado com a presença dela, o que me levou a pensar que ela já esteve aqui outras vezes, muitas talvez? E o pensamento não me agradou nem um pouco.
— Damon – disse entrando no quarto – Rachel está aqui.
Ela entrou no quarto e caminhou até ele, o abraçando, ele sorriu, e isso me deixou ainda mais irritada, eu respirei fundo, e fiquei parada na porta, sem saber se eu poderia ouvir o que ela tinha a falar, ou até se eu queria saber o que ela tinha a falar.
— Eu só queria saber como você está – ela sorriu.
— Eu estou bem, me recuperando aos poucos, Elena cuidou muito bem de mim – seu olhar disparou até mim, e eu caminhei até ele, me sentando ao seu lado na cama.
— Que bom – seu sorriso era triste – eu vim te mostrar uma coisa também.
Ela procurou algo na bolsa preta e após alguns segundos entregou á ele uma foto, ele sorriu.
— Então é a Mariah? – ele sorriu e ela assentiu. – fico feliz por você.
— Obrigada. Bem era só isso, eu queria te mostrar a foto e saber como você está.
— Obrigado por se preocupar.
— Eu já vou indo, sabe que se precisar de algo pode me ligar certo? – então é assim?
— Claro, e você também, qualquer coisa que precisar – engoli em seco respirando fundo tentando controlar minha irritação.
Eu a levei até a porta, ela se despediu com um tchauzinho e saiu andando, eu não gostei nada do que eu vi ali, do jeito que se trataram, e eu estava com raiva sim, mas ia fazer o possível para não deixar transparecer, contei até cem e voltei ao quarto, me sentei na cama em silêncio e voltei á assistir o que estava passando na televisão.
— Você está muito brava?
— Pela garota que até alguns dias atrás estava gravida de você vir até aqui para uma visita, brincar com o meu cachorro, entregar uma foto do seu quase bebê e vocês se tratarem com tanto carinho? Por que estaria brava por isso? – eu não consegui me controlar, era difícil demais, ele riu. – Você acha engraçado? – eu quase gritei.
— Calma – ele disse arqueando as sobrancelhas, e segurando uma risada – você está com ciúmes de mim?
— Sim, estou Damon, não sei se você se lembra, mas foi por causa dela que nós terminamos.
— Eu me lembro muito bem.
— Houve alguma coisa entre vocês nesse tempo?
— Defina coisa. – ele estava fazendo de propósito.
— Você sabe muito bem do que eu estou falando Damon.
— Se com coisa, você quer dizer se nós transamos, a resposta é não.
— Se beijaram?
— Não.
— Trocaram caricias ou gestos de carinho.
— Nenhum dos dois, eu já disse, eu fiquei o tempo todo chateado por estar longe de você, eu via ela como um acidente, como já disse, nossa relação era quase profissional.
— Não foi o que pareceu.
— Elena, eu juro que não sinto nada por ela, eu amo você, é com você que quero construir uma família, a nossa família – ele segurou minha mão.
— Desculpa – disse desviando o olhar – eu não gostei do jeito que vocês se trataram, eu achei que já tinha superado isso tudo, mas não superei.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Eu sei, e eu te entendo.
— Vamos deixar isso para lá ok?
— Ok, agora vem aqui – ele me puxou e me beijou, sua mão passando pela minha nuca, e causando um incêndio dentro de mim. – você nem imagina como eu quero ser liberado amanhã.
— Eu tenho uma leve noção.
*
No dia seguinte nós fomos logo cedo para o hospital, ele já não fazia caretas de dor ao andar. Ficamos esperando por vinte minutos na sala de espera, até a Dra. Reid chamar o nome dele, e nós entramos em sua sala.
— Olá Damon, Elena.
— Oi Dra – dissemos juntos, nos sentando nas cadeiras á sua frente.
— Como está Damon?
— Melhor, já não sinto tanta dor.
— Certo, nós vamos fazer alguns exames e veremos qual foi o progresso. A senhorita Gilbert cuidou de você?
— Sim, muito bem por sinal – ele sorriu.
— Espero que vocês tenham respeitado as regras que eu passei.
— Cada uma delas – disse apressada, eu sabia o que ela queria dizer.
Ela examinou Damon e depois fomos fazer um Raio-x, que demorou um pouco, e eu fiquei do lado de fora o esperando.
— Bom, a recuperação foi como esperada, o repouso já não é mais necessário, mas nada de carregar peso, ou correr por ai, por enquanto, os antibióticos não serão mais necessários, apenas o remédio para a dor se ela retornar.
— É um alivio ouvir isso – disse ele sorrindo.
— Eu imagino que sim.
E após mais algum tempo de conversa e explicações nós voltamos para o carro.
— Temos que comemorar – eu disse – vou preparar um jantar especial para nós dois hoje.
— Ótimo – ele sorriu.
Passamos no mercado e compramos os ingredientes e uma garrafa de vinho branco, passamos no caixa e voltamos para o carro. Enquanto eu dirigia de volta para casa, Damon ligou o radio, e estava tocando She will be loved, a musica que nós cantamos juntos uma das primeiras vezes que saímos depois do meu acidente.
— Essa musica se tornou uma das minhas favoritas – disse ele sorrindo para mim.
— Das minhas também.
— Podemos fazer de hoje a noite, uma noite especial?
— Claro que podemos, até porque ela é, uma comemoração, á sua melhora.
Ele sorriu satisfeito.
Quando chegamos em casa estava cedo ainda, comemos algumas torradas e tomamos café.
— Desde quando você toma café? – ele perguntou franzindo a testa.
— Desde que eu voltei para a faculdade e continuei trabalhando, eu ficava exausta, e o café ajudou um pouco, ai acabei acostumando.
— Entendi.
Nós terminamos o nosso café da manhã e depois nos deitados no sofá, ele encostado no braço e eu deitada entre suas pernas, com a cabeça em seu peito, nossas mãos estavam entrelaçadas, e era algo tão reconfortante.
A noite chegou, eu estava preparando uma torta de camarão, fiz uma mousse de chocolate e enquanto deixei a torta no forno fui tomar um banho e me arrumar. Eu sei que era um jantar em casa, mas ele quer um jantar especial, então tem que ser totalmente especial.
Eu vesti um vestido de alças finas, até a cintura ele era todo preto liso, a partir dali era preto e branco com formas diferentes, e calcei a sandália que ele me deu á alguns meses, e apenas prendi meu cabelo com uma trança de lado, voltei para a cozinha e ele estava lá tirando a torta do forno.
— Você está linda – ele me puxou pela cintura e me deu um beijo demorado.
— Você também – ele estava com uma camisa azul clara, que realçava seu olhos, suspirei o admirando.
— Vou preparar a mesa.
Eu fiquei fazendo os toques finais, enquanto ele arrumava a mesa para nós, quando levei a torta até ela, me deparei com duas velas no centro, e por ela toda haviam pétalas de rosas, um sorriso bobo invadiu meus lábios.
— Vai ser especial certo? – ele disse quando puxou a cadeira para que eu me sentasse.
— Muito especial – sorri.
Nos servimos, e ficamos comendo em silêncio, mas não era um silêncio ruim, nós estávamos admirando um ao outro, e na minha cabeça passou um filme, desde o nosso primeiro encontro, e todas as coisas que tínhamos passado juntos. Nós terminamos o jantar, conversamos sobre coisas cotidianas, ele dizia o quanto estava com saudade do bar e como seria quando eu voltasse para a faculdade.
— Acho que não vou poder ficar aqui durante a semana, é muito longe, e pegar o metro é um horror, então eu vou ficar no meu apartamento durante a semana, e venho ficar com você no final de semana.
— Não quero ficar sem você durante a semana, e sei que não vai ser legal para a Dani eu ficando lá durante a semana.
— Damon aqui é muito longe para mim.
— Tudo bem então, eu vou comprar outra casa.
— O que? – perguntei incrédula.
Já havíamos tido essa conversa, e eu acabei sendo vencida, Damon comprou essa casa com dezenove anos, e era apegado á ela, e quando decidimos nos casar, eu queria ir para outro lugar, mas ele bateu o pé até o fim, e para deixa-lo em paz, resolvi desistir da mudança e ficar por aqui mesmo.
— Eu vou comprar outra casa, perto do seu trabalho, da faculdade, da sua amiga.
— Damon, você odeia o Upper East Side e arredores. – isso também já havia disso discutido.
— Eu sei, mas posso deixar isso de lado, não quero ficar sem você de novo.
— Você não vai meu amor – estávamos de mão dadas sobre a mesa, e de repente ele pareceu estar nervoso, respirou fundo e se levantou.
— Acho que nós já ficamos tempo o suficiente separados, nós precisamos voltar ao que eramos antes, e eu continuo te amando como sempre amei, você ainda é tudo na minha vida, tudo que importa Elena – ele parou na minha frente e se ajoelhou – Então, você quer se casar comigo de novo? – e abriu uma caixinha de veludo vermelha, com um anel de brilhante dentro, era lindo, meus olhos estavam cheios de lagrimas.
— É claro que eu quero, é o que eu mais quero desde o minuto em que recuperei minhas memórias, quero estar com você, e como eu te disse, não vou deixar você nunca mais, nem que você me peça – eu estava chorando de emoção – eu te amo – e o abracei.
— Eu te amo pequena – ele passou uma mecha de meu cabelo para trás da orelha e segurou meu rosto – você é tudo que eu mais quero na minha vida.
Eu não tinha o que dizer, simplesmente o beijei, nosso beijo era calmo, carinhoso e então meu corpo começou a queimar por dentro, meu coração estava acelerado, e pude sentir o dele também, eu o quero, muito.
— Vem – segurei sua mão e o puxei para o quarto.
Ele foi abaixando cada uma das alças do meu vestido, e deixando um rastro de beijos, sua mão me causava arrepios e seu cheiro era ainda mais inebriante, comecei a soltar lentamente os botões da camisa azul, e a deslizar por seus ombros, reparei então a cicatriz que havia em seu abdome, e os cortes por seu braço, ele fez minha concentração voltar ao seus beijos por meu corpo, agora sem vestido. Meu corpo respondia a cada toque seu, era como se o pertencesse, e de fato pertencia, e agora eu sei disso, nossa ligação é uma coisa inexplicável, e deliciosa. Damon passava a mão pela lateral do meu corpo, tirei o restante de sua roupa, ele sorria para mim, com um brilho nos olhos, seus labios passando meus ombros, minha clavícula e voltando aos meus labios, e sem mais delongas ele me penetrou, soltei um gemido contra seu s lábios e ele riu, a sensação de ter ele ali, em mim, era maravilhosa, me senti completa, como a muito tempo não sentia.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Nós fizemos amor, amor de verdade, por longas horas, matando a saudade que sentíamos um do outro, e então nos deitamos, meu rosto sobre seu peito nu, e ele acariciando meus cabelos.
— Finalmente – ele disse sorrindo.
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