Miraculous Para Sempre

Capítulo 16


Chat Noir estava correndo dentro da mansão da família Agreste. Não. Estava fugindo. Estava fugindo de alguém que insistia em persegui-lo pelos corredores dos fundos. Seu uniforme estava rasgado e gotas de sangue escorriam e marcavam o lugar por onde ele havia passado. Haviam acabado de travar uma batalha e Chat Blanc usara o seu poder contra o garoto, o ferindo com uma queimadura profunda pelo corpo. Mas aquilo não fora o suficiente para o inimigo. Queria acabar de uma vez por todas com o herói de Paris.

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— Não adianta se esconder Chatzinho querido. – ironizou colocando seu bastão em seus ombros e parando a vários metros do loiro. – Não há saída.

O garoto continuou correndo e subitamente parou quando ele apareceu. Hawk Moth. O mesmo estava parado a sua frente, em carne e osso. Adrien pôde sentir o coração disparar e não pôde deixar de arregalar os olhos quando o vilão apontou sua bengala mágica em sua direção.

— Venha comigo Chat Noir. – o homem convidou encarando-o profundamente. – Juntos, Chat Blanc, eu e você poderemos conquistar Paris inteira. Seremos imbatíveis e isso será apenas uma questão de tempo para dominar todo o universo. Só precisamos é claro, do seu miraculous.

— Se quiser o meu miraculous vai ter que me matar. – respondeu decidido, sentindo o coração acelerar.

Uma risada fria ecoou pelo ar e Hawk Moth abaixou sua bengala. Virando-se de costas para o garoto deu um pequeno sorriso.

— Eu realmente vou precisar matar o meu filho para conseguir o que eu quero? – se perguntou deixando o rapaz loiro com olhos arregalados.

— O que?... – balbuciou quando o homem se virou novamente para ele.

Logo havia arrancado sua máscara e revelado as dúvidas do herói a sua frente. Hawk Moth se tornara Gabriel Agreste.

Adrien acordou subitamente assustando Plagg mais uma vez durante a madrugada. Fazia uma semana que estava tendo o mesmo pesadelo e o loiro já não aguentava mais aquela tortura. Ainda ofegando o ar do susto, se sentou em sua confortável cama olhando para a janela. A lua resplandecia a luz através das grossas nuvens escuras da noite. Logo seria dia novamente.

— Fala sério Adrien, de novo aquele sonho? – Plagg resmungou se arrastando na cama até o garoto.

— Eu não sei porque estou tendo esses pesadelos esquisitos Plagg mas isso já esta me irritando. – Adrien afirmou passando a mão nos cabelos.

O silêncio predominou em seu quarto. Olhou para o kwami e o viu cochilar silenciosamente ao seu lado. O pegou com cuidado para a mão e o colocou sobre o seu travesseiro. Precisava arrumar um jeito de não ter mais esse sonho sem acordar o pequeno gato preto. Pegou o celular e viu a hora. 3:40 da manhã. Logo o mesmo teria que levantar para ir a escola.

— Eu não aguento mais isso. – murmurou para o nada.

Em seguida, deitou-se de novo. Afinal seria pouco tempo até o dia amanhecer. Fechou os olhos tentando imaginar alguma coisa que pudesse distraí-lo e foi então que ela apareceu.

Começou com apenas um fio de cabelo negro. Logo a imensidão azul de seus olhos invadiram sua mente e o loiro não pôde segurar um pequeno sorriso.

“Seu sorriso...”

Marinette conseguia fazer o que para ele naquele estado era impossível, acalmá-lo. Seu cabelo solto, seu jeito adorável e engraçado de ser, e, principalmente, seu lindo sorriso tomavam conta de seus pensamentos a tal ponto que o garoto conseguiu dormir novamente em paz.

***

— Acorda pirralho. – a voz de Félix ecoou por trás da porta do quarto do garoto, o assustando.

Num movimento rápido escondeu Plagg debaixo de seu travesseiro e se sentou na cama quando ouviu o irmão entrar. O encarou quando o mesmo soltou uma risada debochada da cara que fazia. Até mesmo Adrien sabia que sua cara não era uma melhores. Após ter acordado as 3:40 da manhã e dormido de novo arriscava que no mínimo teria olheiras debaixo dos olhos e a pior cara de sono que já havia visto.

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— Bom dia para você também Félix. – comentou esfregando os olhos. – Sabe, não estou acostumado a acordar a base de gritos. Não faz bem para a cabeça.

- Engraçado você dizer isto... – disse olhando para cima e em seguida para o garoto. – Quando éramos pequenos eu tinha que aguentar você me acordar cedo gritando no meu ouvido. Não acha justo que seja a minha vez?

— Na verdade não acho. – respondeu dando uma gargalhada. Pegou o celular e olhou as horas. – Porque levantou tão cedo?

— Vejo que você se lembra da minha agenda. – indagou sarcasticamente. O loiro revirou os olhos o encarando. – Eu tenho um curso na sua escola de manhã, já se esqueceu?

— É mesmo. Agora eu tenho uma babá para me levar pra escola durante a semana, tinha me esquecido. – Adrien comentou se levantando da cama e indo até o banheiro. Ouviu uma risada amarela do irmão mais velho e encarou a porta do quarto.

— Exatamente cara loirice delicada. – disse rindo antes de fechar a porta. – Não demore estou esperando na sala de jantar.

O silêncio invadiu o quarto novamente e Adrien aproveitou para entrar dentro de um banho quente. Pensou que talvez aquilo o acordasse antes de Félix fazer alguma coisa. A água quente fazia sua cabeça viajar em diversos pensamentos e o mesmo tentou se esquecer da noite anterior, se concentrando nas olheiras que ainda teria que esconder.

Desligou o chuveiro e se vestiu encarando o espelho a sua frente. Precisava arrumar um jeito de tudo aquilo acabar logo. Passou a maquiagem que utilizava nas sessões de fotos abaixo dos olhos e tentou mudar a expressão de sono que teimava em ficar em sua face enquanto saia do banheiro.

— Vamos Plagg. – chamou fazendo o kwami se esconder em sua roupa e pegou sua bolsa da escola. – E lá vamos nós de novo.

— Para de reclamar Adrien. – ouviu o kwami resmungar quando saía do quarto. O mesmo deixou escapar uma pequena risada fraca.

Logo pôde ouvir uma buzina do lado de fora da casa soar, mostrando um Félix impaciente dentro do conversível. Provavelmente desistira de esperá-lo e fora para dentro do carro com o motorista. O loiro tomou um rápido café da manhã e, acompanhado de Nathalie, se juntou ao seu irmão. Mais um dia começava.

***

— Me desculpe, desculpe, desculpe... – Marinette repetia incessantemente para Félix após tropeçar nas escadas da escola e derrubá-lo no chão com todos os seus livros. O mesmo observava tudo com um sorriso nos lábios.

— Ei ei, se acalme certo? – o mesmo pediu para a morena tentando tranquiliza-la em vão. – Está tudo bem. Foi apenas um acidente.

— Sim mas, eu... eu, hã... s-sinto muito mesmo... – tentou se justificar enquanto o ajudava a recolher os livros da biblioteca espalhados pelo corredor. – Eu estava atrasada e não olhei por onde ia... eu sou mesmo uma desastrada...

— Eu já disse que está tudo bem senhorita. – Félix assegurou enquanto se levantava com alguns livros na mão. Deu um pequeno sorriso de lado e continuou. – Qual o seu nome mesmo?

— Desculpe, que falta de educação a minha. – disse envergonhada de tanto desastre que havia cometido. Lhe estendeu a mão com um pequeno sorriso. – Eu me chamo Marinette.

— Então você é da classe do meu irmão, Adrien Agreste. – comentou percebendo o rubor repentino nas bochechas da garota a sua frente. – Meu nome é Félix e provavelmente ele nunca comentou com você que tinha um irmão.

— B-bom... Na verdade, eu... hã... não, não sabia... que ele tinha um irmão. – gaguejou passando a mão na nuca por parecer tão ridícula na frente do loiro.

— Como imaginei. – afirmou olhando para o relógio em seu pulso. – Você não disse que estava atrasada?

No mesmo instante Marinette se lembrou do motivo de toda aquela situação: a aula. Arrumou a bolsa em suas costas e entregou o restante dos livros para o loiro a sua frente. Encarou brevemente os olhos azuis gelados do mesmo e deu alguns passos para trás, pensando em como iria dizer que precisava sair dali.

— Eu adorei te conhecer... Félix, certo? – perguntou duvidosa e o viu assentir levemente. – Foi realmente um grande prazer, mas eu preciso ir agora senão é perigoso que a professora não me deixe entrar na próxima aula.

— Claro, pode ficar tranquila. – assegurou com um sorriso misterioso no rosto. – Afinal, esta não foi a primeira vez que nos vimos. Como também não será a última. – encarou a dúvida no rosto da garota por alguns segundos e começou a andar rumo a biblioteca da escola. – Tchau minha cara Marinette.

A garota franziu o cenho e seguiu para sua sala lentamente. Por um momento a mesma sensação que sentira quando encontrou o pedaço de pergaminho voltou a mente da garota. A sensação de estar sendo vigiada por alguma coisa. Podia jurar que já tinha visto aquele sorriso em algum lugar... mas onde? A garota não conseguia pensar direito com toda aquela situação em que se encontrava. Antes de qualquer coisa precisava entrar na sala de aula.

Tocou na maçaneta da porta com cuidado e a abriu lentamente. Era aula de Literatura. Mesmo não querendo conseguiu chamar a atenção de todos da sala enquanto ia silenciosamente até o seu lugar ao lado de Alya. A garota nem mesmo pôde se sentar direito quando a professora se virou da lousa e encarou a garota seriamente. O silêncio predominou por poucos segundos entre ambas e ninguém se manifestava.

— Senhorita Dupain Cheng, está novamente atrasada. Espero que dessa vez tenha um bom motivo para justificar seu atraso. – a professora disse esperando uma resposta que pudesse convencê-la.

— Eu... hã... eu... – balbuciou tentando achar uma solução.

— Ela estava na minha casa professora. – alguém se pronunciou do fundo da sala fazendo todos olharem na mesma direção.

Marinette havia ficado sem reação. Alguém estava a ajudando com uma desculpa e nem mesmo ela acreditava naquilo. Olhou para a pessoa que havia se pronunciado e se surpreendeu com o resultado. Não pôde deixar de deixar a boca entreaberta ao avistá-la.

— Lila? – sussurrou quase sem voz.

— Ela estava comigo e com a Kattie ontem á noite na minha casa. Estávamos lendo Hamlet, de Shakespeare até tarde e provavelmente foi por isso que a Marinette perdeu a hora hoje de manhã. – a morena explicou olhando para a garota ruiva ao seu lado em seguida. – Não é mesmo Kattie?

— Exatamente professora. – Kattie afirmou olhando na direção da mulher no meio da sala. – A propósito é uma ótima opção de leitura para um trabalho em equipe. É um dos meus livros favoritos.

A professora encarou os alunos por um segundo e se virou para a sua mesa por alguns segundos. Logo a sala pôde ouvir um suspiro pesado da mesma.

— Certo. – finalmente disse aliviando o clima tenso que se formara no ar e se virando para a classe - Se realmente acham que esta é uma boa opção estudantil quero que todos sem exceção, façam um resumo e uma resenha de 50 páginas sobre a obra original de Shakespeare para me entregarem na segunda feira. Valerá a metade da nota da média de vocês. – anunciou com um pequeno sorriso seguido de vários resmungos e reclamações de todos. Levantou a mão e o silêncio voltou a sala. – Para não me dizerem que sou ruim com vocês deixarei que façam esse trabalho em grupos de quatro pessoas que eu irei escolher.

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A classe começou a resmungar novamente e muitos olhavam feio principalmente para Marinette, que havia sido o motivo de todo aquele movimento feito pela professora. A garota abaixou a cabeça e o colocou entre os braços sem saber como reagir em meio a tantos comentários de seus colegas da turma. Sentiu Alya tocar em seu ombro e fechou os olhos com força. A professora começaria a sortear os grupos.

— Vocês terão um final de semana inteiro para fazer o que eu pedi. Por favor façam. Não quero reprovar ninguém por conta de um resumo e uma resenha. – anunciou marcando na lousa tudo o que falaria. Pegou a lista de chamada e encarou os nomes que estavam ali. – O primeiro grupo será com Cholé Bourgeoius, Nino Lahiffe, Mylène Hapréle e Ivan Bruel.

— Professora eu posso ficar com a Sabrina nesse trabalho? – Cholé perguntou levantando a mão.

— Sem trocas senhorita Bourgeoius. – a professora respondeu olhando para a chamada novamente. – O próximo grupo será feito por Sabrina Raincomprix, Alix Kubdel, Kim e Max.

— Ainda não acredito que vou ficar com a Cholé. – Nino resmungou para o melhor amigo, o fazendo rir.

— O terceiro grupo será feito por Adrien Agreste, Kattie O’Green, Marinette Dupain- Cheng e Alya Césaire. – a professora anunciou fazendo com que a morena levantasse a cabeça no mesmo momento. Encarou a professora e em seguida a melhor amiga. – E o último grupo será formado por Rose Lavillant, Juleka Couffaine, Nathaniel Kurtzberg e Lila Rossi.

O sinal tocou e todos foram liberados da aula para o almoço. Como o resto do dia teriam aulas vagas poderiam começar a fazer o trabalho naquela mesma tarde. Só precisavam resolver um pequeno detalhe antes de tudo. Onde fariam todo o trabalho. Adrien arrumou suas coisas e encarou as amigas atrás de si enquanto arrumavam suas próprias bolsas.

— Então, como vamos fazer o trabalho pessoal? – Kattie indagou se achegando para perto dos colegas de classe com um sorriso.

— Podemos fazer o trabalho na minha casa, o que acham? – perguntou fazendo com que um sorriso brotasse em seus lábios. Talvez precisasse daquilo

mais do que ambas.

— Acho uma boa ideia. – Alya concordou cutucando a melhor amiga com o cotovelo. – O que você acha Mari?

— Pode ser amiga. – disse sem dar muita importância ao cutuque que a mesma lhe dera. – Só preciso saber que horas preciso estar na sua casa Adrien. Tenho que avisar meus pais.

— Que tal depois do almoço? – a ruiva sugeriu encarando o garoto.

— Por mim está tudo bem. – concordou se levantando do seu lugar. – Eu mando uma mensagem para vocês.

— Combinado então. – Marinette disse arrumando sua bolsa nas costas. – Vejo vocês mais tarde então. Tenho que ir logo para casa.

— Até mais tarde Mari. – Kattie disse acenando para a morena. A mesma acenou de volta e se dirigiu até a porta.

Agora tinha um novo objetivo em mente. Descobrir quem Felix lhe lembrava com aquele sorriso.

***

— Eu não aguento mais tantas palavras na minha frente. – Marinette reclamou enfiando a cara na metade do livro de Shakespeare.

Eram mais de nove horas da noite e o grupo havia passado praticamente o resto do dia lendo a obra pedida pela professora. Após o almoço, Alya e Kattie haviam aparecido na mansão Agreste esperando a última integrante chegar para começar o trabalho. Todos haviam combinado de cada um fazer uma parte do resumo e que apenas um faria a resenha do livro em nome de todos os outros. A escolhida havia sido a garota que causara toda a razão daquele trabalho: Marinette.

— Já está ficando tarde. – Kattie comentou olhando para o céu através das janelas do quarto de Adrien. Estava escuro. – Daqui a pouco minha mãe vai me ligar para ir para casa e nós nem começamos o resumo direito.

— Bom, se isso consola já fizemos uma linha. – Alya disse fazendo Adrien rir. – Só faltam mais 999 linhas e 59 páginas. Nós conseguimos.

— Se nós continuarmos assim vamos terminar isso só no ano que vem. – Marinette reclamou enquanto ainda folheava o livro em suas mãos.

— Eu disse que seria mais fácil pegar um resumo da internet e apenas complementá-lo com as nossas palavras. – Alya lembrou a melhor amiga, a fazendo revirar os olhos. – Mas não, você disse que seria plágio e que a professora descontaria pontos.

— Alya, a internet não é tão confiável assim. De um jeito ou de outro nós iríamos fazer o resumo como a professora pediu. – Kattie disse tentando amenizar a situação.

— Viu? A Kattie concorda comigo. – a garota disse encarando a amiga.

— Meninas se acalmem. – Adrien as cortou sério. – Sei que estamos lendo esse livro desde a hora do almoço e que não é fácil bolar um resumo desse tamanho, mas se começarmos a discutir isso não vai nos levar a lugar nenhum. Só vai atrasar o nosso progresso.

As garotas abaixaram a cabeça e assentiram. Adrien estava certo. Todos estavam cansados e exaustos de tanto ler o mesmo livro a tarde inteira, mas discutir por isso não era a solução certa. Subitamente o celular de Kattie tocou e a mesma precisava ir embora. Logo todos combinaram de se encontrar novamente no dia seguinte e continuar.

Alya e Kattie já haviam ido embora quando o relógio bateu ás onze da noite. Marinette havia insistido em ficar para tentar adiantar alguma coisa com o loiro e todos concordaram que poderia ser uma boa ideia. Havia terminado de ler o livro e escrevia quando o sono ameaçava a dominá-la. Esfregou os olhos e tentou se concentrar nos papéis a sua frente. Era quase inútil.

— Marinette eu acho melhor você ir para casa descansar. – o garoto aconselhou vendo o cansaço tomar conta dos olhos da morena. – Está tarde. Se quiser eu posso te levar para casa.

— Não Adrien, precisamos terminar isto o quanto antes. – respondeu olhando fixamente para o trabalho a sua frente. – Eu... preciso... terminar...

— Você está cansada Mari, por favor me escute. – pediu segurando as mãos da garota, impedindo que continuasse a escrever. – Eu vou pedir que o meu motorista te leve para casa. Terminamos o trabalho amanhã.

— Está bem. – a garota concordou suspirando. Ele estava certo afinal.

O observou enquanto pegava o seu telefone e saia do quarto com um sorriso. O sono começava a lhe dominar e quando menos esperou estava com os olhos fechados, dormindo sentada onde estava. Sentiu o corpo leve e não enxergava nada além do escuro lhe rodear. Ouviu alguma coisa sem sentido e se entregou aos sonhos que queriam aparecer em sua mente.

Adrien havia voltado para o quarto e a encontrara naquele estado. Sentiu as bochechas esquentarem quando viu o quanto adorável Marinette podia ser enquanto estava dormindo e quase sem perceber, lhe tocou os cabelos que tanto o tranquilizavam em seus sonhos. Acariciou levemente o rosto da garota com os dedos e deu um pequeno sorriso. Precisava leva-la para casa de algum jeito.

“Plagg, me transforme!”