Pluto Will Always Be A Planet In My Room - 9 - ESPECIAL DE NATAL

O natal em Nova Iorque era sempre muito mágico na família de Riley Matthews e esse ano não poderia ser diferente, já que ela e Farkle estão namorando.

Riley combinou com Maya de comprarem presentes trocados para os meninos naquela tarde.

— Maya, você escolhe o presente do Farkle e eu o do Lucas, os meninos vão ficar confusos e vai ser muito engraçado.

— Ok, mas eu não vou ser responsável se acontecer um desastre e eles acabarem brigando.

Riley sorri de soslaio para a amiga e elas continuam as compras.

Na casa da Riley, Corey e Topanga preparam a árvore de natal junto de Auggie, Ava e Farkle.

A comida natalina do ano foi feita pela mãe da Maya e ela chegou bem a tempo de colocar a estrela na ponta da árvore junto com a filha

— Feliz natal, Maya.

— Feliz natal, mãe.

Todos esperavam ansiosamente a chegada de Riley com os presentes, quem se atrasou também foi Lucas.

Não tão longe da casa dos Matthews...

— Riley.

— Lucas.

— Estou muito feliz que você esteja feliz com o Farkle.

— Eu também estou feliz por nós dois, por você e a Maya.

— Que bom. Achei que depois de tudo, ainda seria estranho nos vermos por aí.

— Nunca será estranho. Somos todos amigos.

Lucas sorri para Riley e eles se abraçam.

— Feliz natal, Riley.

— Feliz natal, Lucas.

Na casa da Riley...

— Obrigada por me deixar sempre passar o natal com você, Riley’s. – Maya diz abraçando a amiga.

— Eu é que agradeço. Você é a minha melhor amiga desde sempre.

— E eu? – Farkle resmunga. – Achei que eu fosse seu melhor amigo.

— Bobo. – Riley diz se sentando no colo de Farkle. – Você é mais que meu melhor amigo.

Lucas olha triste para Maya, Riley e Farkle e então solta uma noticia que choca todos ali presentes.

— Eu vou voltar para o Texas.

O sorriso de felicidade de Riley e Maya desaparecem no mesmo instante, Farkle abaixa a cabeça e solta Riley, que também faz o mesmo. Maya sai desesperadamente do apartamento de Riley e foge sem rumo.

O que era para ter sido uma confraternização familiar e amigável de natal, acabou se transformando no próprio inferno para Maya, Riley e Farkle. O sofrimento deles pela saudade que sentirão de Lucas era demais e Maya não conseguiu segurar o mar de choro.

Não havia passado nem um mês completo desde o começo de namoro de Riarkle e Lucaya. Perder o Lucas para a Riley era uma coisa – Maya pensou. – perder o Lucas para sua família e cidade natal era outra coisa totalmente inviável para ela. Maya já perdeu tanta gente, perder o Lucas agora só a deixaria mais fechada.

Riley encontrou a amiga debruçada na varanda do prédio, soluçando.

— Maya? – Riley a chamou. – Precisamos ser fortes.

— Fale por você, que nunca teve que se despedir de alguém que você ama.

— Eu sei o que você está passando, acredite.

— Sabe? Não acho que você saiba. Sempre teve tudo e mais um pouco. Você não sabe o que é perder alguém de verdade, Riley’s.

Riley deixa Maya sozinha, achou que não era um bom momento para continuar a discutir com ela por causa do coração partido, mas então encontra Lucas subindo a escada e o para.

Lucas sem pensar muito diz: — Eu não vou embora porque eu quero, você sabe disso, Riley.

— Eu sei, mas a Maya tem dificuldade em aceitar essas coisas. Você pode ir explicar para ela, mas não agora.

— Eu vou embora amanhã. Não tenho muito tempo.

— Ela está muito machucada agora. Eu não acho que o momento é esse. Dê um tempo a ela. Quando ela melhorar, eu ligo para você e vocês podem conversar.

— Eu vou embora por causa dela.

— Como assim?

— Não posso falar sobre isso agora. Vocês duas não irão entender. É confuso até para mim. Eu vou embora e isso é fato.

— Simples assim?

— Sinto muito, Riley.

Lucas se despede de Riley com um abraço rápido e desaparece, deixando a garota confusa e pensativa. O que de tão grave elas poderiam ter feito para deixar Lucas desnorteado e confuso a ponto de voltar para o Texas?