Sempre se lembraria.

Capítulo 1


Talvez Wade não devesse se preocupar tanto com simples pirralho, talvez salvar aquela criança não fizesse diferença, talvez se ele deixasse o garoto perdido na rua não fizesse a menor diferença, ele já tinha uma péssima reputação de qualquer forma, Wade perguntou o nome do pequeno e jurou a Peter que o ajudaria a encontrar seus pais. Wade não sabia o que aconteceu para ele ajudar um garoto qualquer sem sequer uma remuneração, porém ele viu algo mágico nos olhos daquela pequena criança, ele viu uma pureza inigualável e foi movido pela magia presente naquele olhar.

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Wade pensou que nunca mais encontraria uma pessoa tão pura, então ele conheceu o seu pequeno Spidey, que atraiu sua atenção na primeira vez que se encontraram. O aranha era doce e bondoso, ele o deixava melhor, o purificava com toda aquela doçura. Claro que Wade conquistou o Spidey de primeira, não foram precisos tres meses e muitas costelas a se reconstruirem, ou muitos chutes por parte do moreno, claro que não! Se isso foi irônico? Claro que foi. Deadpool trabalhou duro até conquistar a confiança do seu Baby Boy, e quando isso aconteceu, Peter finalmente o revelou seu nome e rosto. E foi naquele instante, que, Wade percebeu que seu Baby Boy era de fato aquele garoto perdido, e que seu pensamento realmente fazia sentido, Peter é único. Seja como Peter, Como Petey, Spider, Spidey ou Baby Boy, ele é inigualável, único, ele é o seu pequeno garoto.

Wade nunca pensou em apenas ver o rosto do Spidey, ele queria tocá-lo, beijá-lo e senti-lo. Wade queria que Peter fosse seu, inteiramente seu, de corpo e alma, tá legal que em algumas vezes ele achava que apenas de corpo tava bom, mas ai ele via aquele sorriso e se lembrava da pureza do mesmo. Wade as vezes queria o pegar com força até Peter quebrar, e as vezes Wade cuidava de Peter como se ele fosse a mais frágil porcelana, mesmo que Peter detestasse isso.

Novamente foi preciso de meses para que Peter aceitasse ter algo além de amizade com Wade, e ele sabia que com seu Baby Boy tudo seria diferente. Wade sabia que seu namoro com Peter seria diferente de todos os “relacionamentos” que o mercenário já teve, pois seu Baby Boy precisava de cuidados especias, ele precisava de tempo, carinho e brincadeiras.

Wade ainda se lembra do dia em que os dois correram por todo o seu apartamento brincando pique pega, ou de quando eles fizeram uma guerra de comida no quarto do pequeno, coisa que acabou em algo que ele nunca irá se esquecer, sua primeira vez com amor. Wade se lembraria de todos os gemidos, todos os sorrisos, todos toques e espasmos todos os dias de sua imortalidade. Wade sempre se lembraria de como o pequeno se encaixava em seus braços, de como ele deitava em seu peito e lhe desejava bons sonhos enquanto coçava aqueles pequenos olhinhos, Wade se lembraria de todas as vezes que lutaram juntos e todas as vezes que brigaram e Peter fora para casa da tia.

A tia de Peter foi uma boa mulher, Wade se lembrava de todos os conselhos que a mesma já lhe dera, se lembrava que a mesma o tratava como um filho, ela o deu o amor maternal que Wade nunca teve. Wade também se lembraria de quantas vezes Peter chorara em seus braços pela morte da tia, e de todas as vezes que acabara acompanhando Peter nos seus choros da madrugada. Wade se lembrava de como seu Baby Boy se reestabeleceu depois da morte da tia. Peter naquele ano lhe deu o melhor presente que já ganhara. Peter criara sua própria imortalidade, sempre se lembrara das noites que o pequeno passou em claro aperfeiçoando a fórmula, e da felicidade do mesmo quando tudo deu certo, e da própria felicidade ao saber que acordara todos os dias com seu pequenino em seu braços.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.