Jardim de Liber

Principium Liber Rose



Befana, befana, onde você está?

Rose
Em todos os lugares, mas... Poucos me percebem.

Por onde começamos?

Rose
Não há começo, pois tudo estaria determinado pelo seu fim. E se é infinito, logo só a existência tem esse juízo de valor.

Onde alguém pode encontrá-la?

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Rose
Talvez no desvio da noite, ou em cada palavra do silêncio.

As cidades já não brilham mais, em sua maioria vão asfaltando a massa fria de quem pede passagem, enquanto nas grandes metrópoles as multidões estão cada vez mais sonâmbulas. Os edifícios se tornaram acúmulos de ambições podres, promovendo desencontros das almas.

Tente subir em algum lugar alto em seus centros, nesse mundo que não sonha mais, somos todos estranhos um para o outro. Estamos mais desconfiado de uma nova presença, onde o perigo é a presença eminente, e as estrelas do céu são apagadas.

Algumas noites, os estranhos desse amálgama, com os finos dedos tentam alcançar a luz desses pequenos pontos, procurando por alguma resposta. Quais perguntas? A mesma que você que você já fez... Quantas vezes, e quem te respondeu? Sem acreditar em nada, os outros desejam que você repita aquilo que já fora mil vezes repetido.

Rose a quem amei. Rose não consigo aproximar. Rose, não consigo te abraçar, mas a amo.

O que tinha nascido eram rosas no coração, treme e vibra nesse mundo que nem sequer pode amar livremente, mas que cospem falsas palavras. Como se fosse pétalas brilhantes, voam por cada noite vagando a lembrança da solidão.

O que eu faço? Palavras que "só deus sabe" não funcionam mais comigo. O vazio, eu sou o gatilho, queria ter acertado algum coração, mas apenas feri o meu...

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.