Recordações e um sonho bom...

P.O.V Victória Stewart

Depois de arrumar minhas coisas, eu fui ao encontro de Ares que aguardava na sala. Assim que me aproximo dele, o mesmo pega minha bagagem e a da nossa filha. Ainda não havíamos pensado no seu nome, porque os meses foram corridos demais.

—As meninas não vem conosco? – pergunto com o cenho franzido.

—Apolo,vai buscar elas. – Responde Ares me puxando pela mão. – Agora fecha os olhos,que eu vou tirar você daqui. – Disse Ares. Assim que ele falou eu fecho meus olhos rapidamente e quando eu os abro novamente nós já estávamos em seu templo.

Eu me solto dele e caminho para dentro,carregando uma bolsa com alguns objetos meus e da minha filha,afinal eu já havia comprado algumas peças de roupas e brinquedinhos para minha filha em Nova Roma. Eu caminho pela sala,que eu nem havia reparado da última vez que eu vim aqui neste lugar. Ando em direção ao quarto de Ares e deixo minhas bolsa lá e sento na cama e recordações invadem a minha mente. Os toques, as carícias, os beijos.... Foi nesse mesmo quarto que eu me entreguei a Ares pela primeira vez. Aos poucos eu me deito sobre a cama.Meus olhos estavam pesados e o sono já estava me alcançando,por isso assim que minha cabeça foi de encontro com o travesseiro,eu dormi um sono tranqüilo.

P.O.V Ares

Victória entrou no templo primeiro do que eu. Eu estava indo guardar as suas coisas no meu quarto,quando vejo a mesma adormecida em minha cama. Ela devia estar tendo um sonho,muito bom, afinal ela tinha um sorriso no rosto,que na minha opinião a deixa mais bonita do que já é.

Coloquei as bagagens no quarto e me aproximei da cama me sentando. Eu beijo seus lábios e barriga. Depois vou preparar algo para mim e ela comermos. Agora, que Victória e minha filha, estavam perto de mim, nada iria acontecer de ruim com elas e caso alguém tenta-se prejudicá-las iria se ver comigo.

P.O.V Victória Stewart.

Sonho on:

Eu estava num campo repleto de rosas de diversas cores,aromas e tamanhos. Borboletas coloridas voavam pelo campo.Sábias cantavam e alguns cervos pastavam entre as árvores. O clima estava agradável. Não estava nem frio ou calor e sim um tempo fresco. O ar estava mais limpo. Resumindo,aquele lugar era perfeito. Sou desperta dos meus pensamentos,por uma voz de uma menininha, que assim que ouvi aqueceu meu coração.

—Mamãe! – A menina gritou de felicidade.

Quando eu me virei na direção da voz, eu me deparei com uma garotinha com cerca de seis anos. Ela tinha cabelos cor de chocolate e olhos verdes claros.Era uma mistura minha e de Ares. Ela correu ao meu encontro e quando ela chegou perto de mim me abraçou e e eu retribui o gesto.

—Filha! – Digo sorrindo.

Uma forte luz branca toma conta do local,me deixando cega por alguns minutos. A última coisa que eu me lembrei de ouvir foi a risada bela de minha filha e do calor de seu abraço.

Sonho off ~

Eu acordei num sobressalto. Procurei minha filha em todo o quarto, mas eu me toquei que foi só um belíssimo sonho. Talvez seja uma visão do futuro também. De uma coisa,eu sei. Esse foi um dos melhores sonhos que já tive em minha vida.

Não existe coisa mais bela do que sonhar,com minha filha. Minha ansiedade cresceu mais ainda. Não vejo a hora de segura-la nos braços e ninar ou dar de mama para ela. Só de pensar nisso eu fico muito feliz e esqueço-me dos meus problemas.

— Você já acordou? – Ares indaga,aparecendo de surpresa no quarto.

— Já!- Respondo me levantado. Caminho em sua direção e lhe dou um selinho.

— Ótimo! – Diz Ares. – Fiz lasanha para a gente comer.- Ele informa com um sorriso.

Dou uma risadinha. – Desde quando você cozinha? – Pergunto receosa.

— Desde que eu esteja com vontade! – Respondeu revirando os olhos.

— Calma! – Ergo as mãos em sinal de rendição. – Só quis dizer que não saiba, que você gostava de cozinhar. – Me defendo.

—Que seja! – diz de mal grado. – Se não quer comer é só falar,porque.... –

Eu interrompo Ares com um beijo. Quando o beijo acabaça, eu reviro os olhos e digo:

— Você reclama demais!

— Se você calar minha boca desse jeito,acho que irei continuar reclamando. – Ele dá um sorriso torto.

— Idiota! – Dou um tapinha no seu braço. – Agora vamos! Eu estou com fome! – O puxo pela mão.

— Sim senhora – Ares debocha.