Fire meet Gasoline

As coisas estão piorando


P. O. V Alice


Olhei ao redor e todos estavam concentrados na barreira. Puxei Emily e saímos sorrateiramente. Quando nós afastamos numa distância considerável começamos a correr. Em poucos segundos perceberam nossa ausência e começaram a gritar. Ouvimos Ares e os filhos dele dizendo que iam nos picar. Poxa a gente não era traidoras, mas é inútil tentar falar isso agora. Era bem capaz de Apolo me lançar uma flecha.

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— Para onde elas foram? - Perguntou Emily ofegante.


— Gruta? Talvez? - Respondi incerta.


Pegamos a direção da Gruta e despistamos os semideuses e deuses que queriam nossa cabeça num espetinho. Tínhamos que encontrar minhas amigas e sobrinho ou sobrinha. Chegamos na gruta e pegamos nossas lanternas, porém estavam quebradas. Sem escolhas entramos no breu mesmo.
Foi complicado andar. Tropeçamos, caímos, batemos a cara na pare. Mas desistir não estava nos nossos planos. Ate que eu tropeço num cilindro. Pego o objeto e é uma lanterna coberta de gosma. ECA! Joguei a lanterna longe e limpei as mãos.

****

Procuramos por toda a parte e nada. Elas tinham sido levadas por Gaia e a sua turma. Eu e Emily estávamos cansadas e com hematomas e dores pelo corpo. Fomos para parte que tinha lodo (era melhor que dormir no chão duro) e deitamos e logo fomos vencidas pelo cansaço. Dia difícil. Vida difícil.


P. O. V Victória Stewart


Acordei em um lugar estranho. Estranho não do jeito bizarro. Mas sim de um jeito só desconhecido mesmo. Estava deitada numa cama macia e cheirosa. Parecia a cama de uma rainha. Contudo me lembrei do dia anterior. Eu fui sequestrada e estou fora do alcance de qualquer um do acampamento.

Seja lá quem foi o mongoloide que foi enviado para nos sequestra é no mínimo incompetente. Que tipo de sequestrador deixa a vítima solta e sozinha. Logo vi me encontrava num apartamento. Procurei rapidamente Diana e a encontrei acordando em outro quarto. Tentamos abrir a porta. Trancada. Janelas também. Telefones nenhum. Estávamos presas. Mas se Gaia queria nos capturar para que larga a gente aqui?


— Diana precisamos sair! - Eu estava nervosa.


Se Eu teria um bebê, eu quero Ares junto a mim. Ele iria me ajudar a cuidar dele. O neném teria os avós e tios para lhe proteger. Será que eu ficarei aqui até o bebê nascer? Sem nem fazer pré-natal!


— Nós vamos sair! - Afirmou Diana.


Ela começou a procurar uma forma de sair. Foi quando me lembrei do medalhão que meu pai fez Ele para poder me encontrar se eu estivesse em apuros. Eu o apertei e rezei.


“Me Ajude papai”


Na mesma hora a porta é destruída. Ares entrou rugindo de ódio. Meu pai e Hera vieram atrás. Ficaram confusos pois não encontrarem nenhum monstro. Eu corri e abracei Ares.


— Eu queria te contar... – Chorei. – Só não tive tempo! - Expliquei.

Ares não disse nada. Ele não pode me largar agora! Já estava pronta para sair de perto dele, porém Ele me puxou para um beijo.


— Desculpa por desconfiar de você... – Disse ainda com os lábios perto do meu. Ele me beija de novo.


Eu me separo dele e abraço meu pai e foi em seus braços que desmaiei.


P. O. V Emily


Acordei com um feixe de Luz contra o meu rosto. Soltei a mão de Alice e a mesma acordou. Nós levantamos e caminhamos até a Oficina onde construímos nossas armas especiais. Reviramos o local ao avesso, mas não encontramos. Ouvimos sons vindo de fora da gruta. Saímos da oficina e tampamos o buraco de acesso. Fomos ao pequeno córrego e mergulhamos os pés. Alguém entrou na gruta. De repente uma mão pousa em meu ombro me dando um susto. Eu me desequilibrei e puxei a pessoa junto e caímos um sobre o outro no córrego. Quando me recuperei do susto, eu reconheci a pessoa de imediato. Era Hermes, Deus dos ladrões.

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— Pai! - Disse Alice tentando ficar séria.


Mas tanto eu quanto Hermes a ignoramos.


— Olha só o que você fez?! - Gritamos em uníssono.

P. O. V Ares


Eu estava extremamente preocupado com Victória. Agora eu reconheci iria ser pai de um filho com a mulher que realmente amo. Já estava imaginando ela com os belos vestidos que eu mandaria fazer para poder mostrar a todos a Garota da guerra. Victória e meu filho ou filha iriam virar Deuses Menores e Eu ensinaria o meu filho ou filha a ser grandes guerreiros.

Hefesto queria carregar Victória, mas eu o impedi.


— Deixa que eu levo Victória e o bebê - Disse a pegando de Hefesto.


— Tome cuidado! - Advertiu.


Como se eu fosse burro de machucar um dos dois. Em pouco tempo chegamos ao acampamento. A primeira coisa que fiz foi colocar Victória no meu quarto na casa grande. Eu dei um selinho nela e tirei minha jaqueta, depois me deitei ao seu lado.

P. O. V Victória


Acordei com um braço ao redor de mim. Alisando minha barriga. Eu sorri involuntariamente e me viro para encarar Ares. O beijo lentamente.

— Tenho fome! - Reclamo – Vou ir pegar...


— Eu pego! - Ele diz me interrompendo.


Ares se levanta, pega a jaqueta e sai.


“ Victória você não terá paz na sua vida ao lado dos Deuses” – Diz uma voz.


Olho ao redor e não encontro ninguém. Percebo que a voz vem da minha cabeça.


— Quem é você? - Pergunto ríspida.


Você é só a marionete deles! Mude isso...”


— Saí! - Gritei tampando o ouvido.

— Nossa! Precisava ser tão ingrata! - Reclamou Ares.


— Não foi com você! – Digo tentando disfarça o nervoso. – É só um mosquito chato! - Menti.


Ele assentiu e me entregou a comida. Antes de começar eu beijei Ares mais uma vez. Algo me diz que tempos MUITOS mais difíceis estão por vir.

“Mas está ficando ruim
Morte certa
Mas eu quero o que quero
E eu tenho que conseguir
Quando o fogo morre
Céus escurecidos
Quente como um fósforo
Só sobra fumaça”– Fire Meet Gasoline - Sia