Fire meet Gasoline

O começo de uma guerra?!


P.O.V Ares

Fiquei olhando Victória se afastar com meu cenho franzido. O que tinha dado nela? Uma hora tava tudo bem, a gente tava dançando e do nada ela sai daquele jeito. Eu sai da pista de dança e alguns meio-sangues ficaram me olhando surpresos por eu me envolver com Victória. Então do nada, Afrodite aparece e me dá um tapa bem forte no braço.

— Ai! – Alisei meu braço. – Pra que isso! – Digo com raiva.

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— Será que você não percebe nada! – Exclamou. – Tava tudo perfeito, mas você tinha que estragar tudo! Ela agora acha que você só queria diversão com ela e que você não á ama! Poxa vocês ainda estão se conhecendo e você já quer levar ela para cama, isso deve ter a magoado! – Afrodite cruzou os braços. – Se gosta dela, arrume a besteira que você fez! – Disse autoritária.

— Eu gosto dela! – Afirmei. – Eu vou fazer o impossível para mante-la por perto! – Digo Decidido.

Caminhei em direção ao chalé de Hefesto na tentativa de encontrar Victória. Antes de chegar eu sindo um tremor. A barreira se quebrou novamente. Abria a porta e não tinha ninguém. Eu ouvi gritos e vinham da floresta. Fui rapidamente para lá.

P.O.V Victória Stewart

Um mostro que eu nunca tinha visto antes tinha me arrastado para a floresta. Sério que troço era aquele. Nunca li sobre eles nos livros mitológicos. Será que era novo?! Ele tinha tentáculos por todo o corpo. E um olhos gigante vermelho. Tinha dentes iguais a de um tubarão. Era todo preto. Eu gritava e me debatia tentando me soltar.

— Ah!!! Me largue suas besta nojenta! – Exclamei, mas a fera só grunhiu.

Como essa coisa passou pela barreira mágica?! Será que a barreira foi envenenada?! Eu só queria ajuda. Por isso tentei gritar o mais alto que eu pude. Minhas costas ardiam. Deveriam estar esfoladas, afinal eu estava sendo arrastada pela floresta cheia de galhos e pedras.

Já estava entrando em desespero, quando alguém joga uma espada no olhos do monstro. Ele se desfaz em poeira dourada. Uma mão me ajuda a me sentar no chão. Era Ares. Eu ainda estava com a adrenalina no sangue por causa do ataque. Eu o abracei. Ele não retribuiu o abraço de primeira, mais depois me apertou com seus braços fortes. Eu afundei meu rosto no seu ombro. Não digo uma palavra. Só o abraço cada vez mais forte.

— Eu... Gosto de você! – Ares fala com dificuldade. – Você está bem?

Eu neguei com a cabeça. Ares colocou a mão nas minha costas e eu gemi de dor.

— Está machucada? – Ares fala preocupado. – Eu posso chamar o mala do Apolo para te curar... – Sugeriu.

— Ares... – Chamei . – Não quero que você se divirta as minhas custa! Não quero ser traída com Afrodite ou qualquer outra mulher. – Falo cabisbaixa.

— Eu não vou fazer isso! Eu gosto de você! – Diz Ares olhando no fundo dos meus olhos. Eu podia notar que ele estava falando a verdade. Eu sorri.

— Me tira daqui! Ares por favor! – Peço sentindo minhas costas latejar de dor.

— Vem Victória! – Diz me pegando no colo.

— Ares eu também gosto de você! Chama logo Apolo! – Pedi sentindo dores no corpo.

Ao chegar no chalé Ares me coloca em minha cama.Apolo entra no chalé preocupado. Ele logo me examina e me cura.

— Você nos deu um belo susto! – Diz Apolo me olhando com carinho.

—Ainda terá que me aguenta vovô! – Digo dando um sorriso fraco.

Acho que esqueci de comentar, mas eu sou neta de Apolo. Minha mãe era uma semideusa filha de Apolo e isso me faz neta dele. Victória Stewart filha de Hefesto e legado de Apolo. Eu sei.. Sou demais!

- Netinha... – Disse Apolo sorrindo.

— Filha! – Exclamou minha mãe. – Você tá bem?! – Pergunta preocupada.

— Agora estou mãe... – Digo abraçando ela.

— O que aconteceu? Como aquele mostro entrou?! - Perguntei nervosa ainda abraçada com minha mãe.

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— Não se preocupe com isso agora! Descanse filha! – Respondeu em tom maternal, me cobrindo.

Eu resolvi obedecer afinal estava muito cansada. Adormeci rapidamente.

P.O.V Alice Gilbert

A festa tinha sido parada. Todos estavam apavorados. A barreira havia sido quebrada e com certeza por alguma força maior. Logo Ares chega chamando Apolo para cuidar de Victória. Segundo ele, ela havia sido atacada por algum mostro Recém-criado. Os deuses estavam nervosos. Os meios-sangues estavam nervosos. Todos estavam nervosos. Esse ataque com certeza havia sido obra de Gaia estávamos todos em perigo.

Os deuses fizeram uma reunião de emergência. Os meios–sangues proibidos de deixar seu chalé. A coisa tá ficando feia.

P.O.V Victória Stewart.

Eu acordei com movimentações no chalé. Entrei em alerta. Eu ainda estava com medo do ataque. Eu estava pronta para atacar, mas parei ao ver que eram meus irmãos. Eu cai na cama novamente e respirei fundo tentado me acalmar. Léo estava tentando me acalmar. Ele me contou tudo que estava acontecendo. Eu arregalei os olhos. Gaia e sua turma estavam perto. A barreira quebrada. Novos monstros perigosos. Perigo constante. Uma guerra está começando. Eu posso sentir. Não ficarei parada assistindo tudo dar errado eu lutarei pois sou forte o suficiente para fazer a minha parte.

Lutarei ao lado dos meus pais. Lutarei ao lado todos meus amigos. Lutarei ao lado de Ares. Lutarei ao lado dos Deuses. Eu lutarei!

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No dia seguinte...

Eu já estou cansada de olhar para parede do maldito chalé de Hefesto. Estou enlouquecendo aos poucos. Mandavam sempre alguém nós levar comida. Mas sair era proibido. Eu queria Ares perto de mim. Queria falar com os meus amigos.

— Dana–se ! Eu vou sair! – Falei bufando de raiva.

— Não! – Exclamaram meus irmãos. Léo impediu minha passagem.

— Fica calma! Vão achar uma solução. Fique aqui por favor! – Pediu Léo num misto de nervoso e preocupado.

Eu assenti meio que sem escolha.E sentei na minha cama.

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Eu esperei todos dormirem e na ponta dos pés e sai do chalé. O acampamento parecia uma cidade fantasma. Fui caminhado e encontrei Alice escondida atrás de um arbusto.

— Que você tá fazendo?! – perguntei.

— O mesmo que você! Saber o que está acontecendo. – Respondeu baixo.

Logo Emily e Diana saíram dos seus chalés e se juntaram a nós. Eu vi ao longe uma luz azul deslumbrante.

— Olha! – Digo para as menias apontando pra a direção da luz.

Eu estava hipnotizada pela luz azul. Era a coisa mais linda que já vi. Eu tinha que alcança – lá. Caminhei em sua direção sem medir as consequências.