Visão: Saito

Depois dessas duas semanas em um treinamento hard, eu estava com vontade de beber sangue, e isso não é nada bom.

A Fidget é a minha melhor amiga, e é sempre com ela que eu converso quando eu estou com algum problema, mas eu nunca tenho jeito de ir e falar com ela.

A aula estava toda de boa até o intervalo, a Fidget estava escondida na touca do meu casaco por causa do frio, eu fui pra um local mais afastado, sentei em um banco e falei:

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—Fidget, estou com um problema.

Ela colocou a cabeça do meu lado e perguntou:

—o que foi? Você esqueceu o caderno de ciências no quarto como da ultima vez?

Eu respondi:

—não, eu estou com vontade de beber sangue.

Ela pensou um pouco e perguntou:

—você... quer beber o meu?

Eu respondi imediatamente:

—não! Seu sangue tem um gosto horrível.

Na verdade, eu não quero sugar o sangue dela porque eu não consigo mesmo. Tem algo que me impede de sequer morder ela. Sempre que eu tento fazer isso, minha boca começa a tremer e salivar muito, mas na verdade, o sangue dela é a coisa mais saborosa que eu já provei no mundo, então acho que se eu começar, não vou conseguir parar de sugar até o sangue dos ossos.

A Fidget tinha ficado irritada com o meu comentário e retrucou dizendo:

—meu sangue que tem gosto horrível? Horrível mesmo foi aquela primeira vez que você tentou cozinhar algo. Aquilo parecia aqueles slimes de RPG que a gente encontra nas cavernas!

Essa doeu lá no fundo, eu comecei a ficar irritado também e falei:

—mas eu melhorei muito desde então, e se não fosse por mim, teríamos morrido de fome!

Ela também retrucou aquela:

—e acha que eu não sei disso? eu ainda me pergunto como você conseguiu!

Eu respondi:

—eu consegui usando a habilidade mais roubada desse mundo, o protagonismo!

Apareceu aquele negocio na cabeça da Fidget que mostrava que ela estava com raiva, então perguntou:

—e por que foi você que ganhou o protagonismo, não eu?!

Eu respondi irritado também:

—eu sei lá, pergunta pro cara que fez a historia!

E não é que ela fez mesmo:

—Autor seu fdp por que você deu o protagonismo pra ele?!

Autor: porque eu quis, pode ir lá e denunciar.

Estávamos parecendo dois retardados lá discutindo com uma entidade que era a Blacko. Sim, eu carrego o autor nas costas.

Autor: pare de falar as coisas sendo que eu que estou escrevendo, ai buga meu cérebro e eu fico lento pra escrever!

Depois que paramos de brigar e voltamos ao assunto, o autor encontrou uma solução dizendo: bem, eu posso fazer essa sensação desaparecer por um tempo, mas se você usar o modo vampírico mais uma vez, é capaz que ela volte com mais força.

A Fidget ainda perguntou:

—só isso? você não é o autor?

Ele respondeu: sou um autor, não um milagreiro. Esse cara ficou sem tomar sangue por muito tempo, os instintos vampíricos dele estão acordando de volta. E se você não consumir sangue cara, é provável que aconteça algo igual da ultima vez.

Chegou a dar um arrepio na espinha de nós três, se bem que uma espada não tem espinha. Mas aquela vez... foi o bicho. Não vou nem contar pra vocês.

A minha vontade passou e a próxima era o treino de espadas, que pega o meio dia até as 3 horas da tarde.

Assim que eu cheguei, o professor foi separando a gente em duplas aleatórias. Eu fiquei com um cara chamado Frisk. E cara, ele parecia o Goku no ssj4 deus e num sei o que lá, aquele que tem o cabelo azul.

Bom, o professor parou de enrolar e falou que ia ser um combate, ele olhou especificamente pra mim dizendo que se baseou nos dados das outras aulas.

Pra mim, foi uma indireta dizendo: ai troxa, só fica defendendo, agora defende os golpes desse maluco ai também.

Ou coisa parecida.

Antes da luta começar, ele esticou a mão pra mim em forma de punho, como eu tenho espirito esportivo, eu bati na mão dele e foi tipo o final de um comprimento, cada um foi pro seu lado, sacou sua espada e começamos a luta.

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Ele veio avançando, tentou me atacar mas eu defendi. Aquilo me arrastou um pouco pelo chão, ele tinha bastante poder físico, mas eu ainda tinha chances se usasse a velocidade.

Eu corri pra direita, parei e virei pra esquerda bem rápido, então tentei acertar a perna esquerda dele com a espada, mas ele defendeu e quase me deu um soco, mas eu desviei a tempo.

Eu decidi partir pra cima, corri pra ele de frente mesmo e ataquei com velocidade. Ele tinha uma certa maestria na espada, ele estava defendendo até o ponto que tentou me dar um corte vertical usando as duas mãos.

Eu coloque uma mão em cada ponta da espada pra defender, mas a espada se quebrou ao meio e eu levei uma de raspão no peito.

O professor não parou a luta, eu teria que lutar de mãos brancas mesmo. Mas eu estava pronto pra ir com tudo.