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Não era muito escuro onde eles estavam, mas a certeza que tinham que estavam um do lado do outro eram suas respirações:

— Você tem certeza de que quer continuar?

— Sim.

Ele preferiu se calar, quando ela respondia friamente era porque estava concentrada naquilo que estava fazendo. E não iria mudar de ideia.

— Não acha melhor chamar os outros? - Mesmo assim, ele insistiu.

— Não. Eles não iriam acreditar.

O silêncio tomou conta novamente. Ele não sabia mais o que falar, e ela queria manter a boca fechada o máximo possível, pois não sabia quem estava ali, quem poderia estar os escutando. Eles entraram escondidos, mas depois de tudo o que viveram, não duvidavam mais de nada.