A touch of fire

Eu não o quero tocando você.


Minhas mãos estão em punho.

— Essa é uma ótima ideia. – Aléxis sorri. – O que você acha nani... Sofia? – sua voz aprofunda quando diz meu nome. Meu corpo se aperta envolta de sua mão e estremeço. Tenho que conter outro gemido. Meus seios estão tão pesados e minhas pálpebras lutam para se fechar. Tenho o impulso de moer contra sua mão.

— É... É... legal. - digo tentando me concentrar, mas quem estou querendo enganar? Eu nem mesmo sei do que eles estão falando.

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— Sofia não é muito de ir à festa. – Lia diz apertando os olhos para mim. Talvez eu fosse mais as festas se não tivesse que trabalhar.

— Então nós podemos ir jantar. Não tem problema. – Aléxis diz seu tom é um desafio. Ele no entanto não para sua tortura.

— Boa ideia filho.

— Talvez possamos sair mais em família. – ela diz como último recurso.

— Eles são jovens Lia, deixe que se divirtam por conta própria. – Estou a beira de um orgasmo. Aléxis sentiu isso por que o maldito intensifica os movimentos. Arrepios passam por minha pele e eu sinto a sensação descendo pela minha barriga. É quase demais para aguentar.

— Com licença. – digo em um tom estrangulado.

— Você está bem? – Edward pergunta.

— Sim, eu acho que bebi muito suco. – digo e me levanto o mais rápido que posso antes que alguém perceba que eu não toquei o suco e nem a comida. Meu corpo protesta inteiro. Insatisfeito e raivoso. Minha respiração está pesada. Minhas bochechas estão vermelhas quando chego ao banheiro e minhas pernas moles. Deus! Ele não tinha o direito de fazer isso comigo.

Ah foda-se. Eu sou uma hipócrita. Eu gostei.

Isso está ficando complicado. Eu não posso me deixar cair assim. Simplesmente não posso permitir Aléxis tendo esse poder sobre mim. Quando me sinto bem o suficiente eu volto. Todos estão envoltos em uma conversa amena que eu nem tento acompanhar, mas Lia me nota e atira olhares furiosos em minha direção. Contenho um suspiro aliviado quando a conta é paga e voltamos para o carro. Meu corpo ainda está dolorido, como se eu tivesse feito algum exercício pesado. Aléxis não tenta me tocar. E eu quase me sinto aliviada por que eu sou capaz de gemer ao minimo toque. Pelo menos não até que cheguemos a casa. Quando Lia e Edward sobem para dormir, ele me empurra para o meu quarto e me beija duramente. Não acho que ele presta atenção quando ele tira meu vestido e me toca como se estivesse desesperado.

— Deus, pequena. Morri para ti tocar o dia todo. – ele diz no meu ouvido. – Preciso de você agora. – ele diz quando abre minhas pernas e se livra de algumas de suas roupas.

— Aléxis. – eu tento manter minha voz firme, mas sai como um gemido. – Lia, e Edward...

— Foda-se. – ele diz quando puxa um dos meus seios em sua boca ao mesmo tempo em que desliza em mim brutalmente. E depois de tanta provocação no restaurante isso é tudo que eu preciso. O orgasmo que estava guardando desabrocha. – Parece que alguém sentiu minha falta. – Ele ri.

— Cala a boca. – Ele me beija ainda sorrindo. Ele se movimenta fortemente em mim. Eu confesso que adoro a sensação. Fecho meus olhos em apreciação. – Sofia. Olha para mim. – Ele parece sombrio quando diz. Ele está intenso. Isso me leva mais perto de novo. A sensação descendo pela minha barriga e se concentrando no meu ventre. Eu gemo. – Olha para mim. – eu olho. Oh, Deus! Seus olhos caramelos simplesmente me deixam ainda mais quente. – Eu não o quero tocando você. – ele diz movimentando mais rápido e firme. Não dou atenção ao que ele diz. A sensação me toma. – Não quero ninguém tocando você. Está ouvindo Sofia?

— Sim, oh sim, Aléxis, por favor! – eu grito. Suas palavras são um borrão quando gozo fortemente outra vez.

— Você não pode ficar fazendo coisas como a que você fez no restaurante. – digo me avermelhando. Estamos deitados, meio nus e ainda com a pele sensível.

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— Vai me dizer que você não gostou? – ele pergunta me olhando com malicia. – Por que eu sei que você estava quase...

— Hey, hey, amigo, eu sei. Mas na frente do seu pai? Em um restaurante lotado?

— Você esqueceu da sua mãe.

— Lia? Rá! Lia só tinha olhos para você.

— Isso seria simplesmente errado.

— Vai dizer que você não percebeu?

— Porra sim! Ela ficou subindo o pé na minha perna. Isso não é minha praia.

— Foda-se! Serio? Como eu não vi?

— Do mesmo jeito que ninguém viu o que eu fiz com você, miúda.

— Filha da puta!

— Está com ciúme? – ele diz rindo.

— O que? Não! Você vai falar com seu pai?

— Provavelmente. Porra!

— Oh Deus! Ainda bem que eu arranjei outro emprego.

— Como assim? Você já tem um emprego!

— Lia ameaçou processar eles. Me demitiram.

— O que? Por que não me disse! Foda-se! O que essa mulher está pensando?

— Eu sei, não é! Mas eu arrumei um emprego de recepcionista no Noir.

— Lá é um bom lugar. Cinco estrelas não é?

— Sim, e quando eu for embora daqui, eu vou poder me sustentar.

— Você não precisa ir.

— Se Lia for não tem motivo para eu ficar.

— Merda! Eu sinto muito. Eu... Não posso deixar meu pai com essa mulher.

— Eu sei, nunca pediria isso. – digo. Uma dor se instala no meu peito. Por que eu sei que assim que eu sair daqui eu e Aléxis, não nos veremos mais. Será o fim. Isso por algum motivo me deixa triste. Meu coração racha um pouco.

— Você podia ficar.

— Sério? E então seu pai podia me adotar e então nós seriamos irmãos. – eu digo. Seus olhos se escurecem.

— E então eu cometeria um pecado. – ele diz me olhando muito sério. Ele me beija profundamente. Eu me derreto. Esses são o tipo de beijos pelo qual você perde a alma e pior ainda o coração.

— Acho melhor você ir. – digo me sentindo tremula.

— Eu deveria mesmo. – ele diz. – Mas eu não quero. Quero passar a noite com você. – ele sussurra e me beija novamente. Deus! Eu tenho que ser forte e dizer não, mas é simplesmente difícil quando suas mãos escorregam por mim outra vez.