Gato de Cheshire

Portal de Salin


Capítulo 4 – Portal de Salin

Os quatro sumiram, só se deram conta de onde estavam quando chegaram a uma colina, onde havia um muro. Era próximo ao lugar onde encontraram Cheshire... Mas, o que eles estavam fazendo lá?

- Drácon, abra as portas. – Clístenes disse.

- Certo.

Eles estavam postados diante do mais antigo carvalho de Londres, aquele parque era muito conhecido por todos na cidade, pois aquela árvore era conhecida por gerações, muitos avós, quando crianças, brincavam naquele parque.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Antonie se perguntava por que eles estavam lá. Seu avó sempre lhe contou histórias sobre aquele carvalho, mas ele nunca as levou a sério, o que aquelas figuras idênticas, tão peculiares, que os seqüestravam, queriam ali?

Drácon tocou com a ponta do dedo esquerdo na grossa casca do carvalho, que foi desaparecendo como fumaça, até expor treze espelhos de formatos estranhos, cravados no tronco da grande árvore.

- Sólon, nos vemos do outro lado. – Drácon acrescentou.

- Certo.

Sólon dirigiu seu olhar aos quatro, que por choque ou distração, não haviam soltado as mãos uns dos outros ainda.

- Que bom que continuam de mãos dadas. – ele comentou sorrindo. – Você, menina de cabelo colorido. – ele disse apontando para Mary. – Segure firme na minha cintura. E você atrás dela, segure na ponta da blusa dela. – ele completou, agora se dirigindo a William, os outros continuem de mãos dadas.

Mary acatou a ordem, William também, e assim Sólon tocou em um dos espelhos, um com um formato estranho de pena.

Assim que Sólon tocou o espelho, suas mãos afundaram na superfície reflexiva, como se esta fosse feita de águas prateada, e dessa forma, todos entraram no espelho, afundaram até que não houvesse mais sombra de nenhum deles do lado de fora. Logo em seguida, a árvore voltou ao normal, varrendo a existência dos quatro como se fossem um suspiro...