Capítulo 22

- Nada. – ele diz.

- Mentira. – ela diz.

- Como você sabe?

- Sua voz mente, mas a cor dos seus olhos não. – ela diz. – Estão cinzentos.

- Isso não é bem uma coisa que eu queria tratar. – ele diz.

- E quem disse que você tem que querer? Fale.

- Que bom que você respeita a minha vontade... – ele suspira.

- Olha, não é culpa minha se você não quer me contar.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Quer a verdade?

- Uhum.

- Tá bem. Eu te amo.

Charlotte fica parada olhando pra Cheshire por algum tempo, pra depois começar a rir, rir muito, rir descontroladamente.

- Sério, o que foi? – ela diz, ainda rindo.

Ele respira fundo e diz:

- Nada.

Cheshire vira de costas e volta para o castelo, aparentemente ela não acreditaria nele tão cedo...

Dias se passam e os trigêmeos, Mary, William e Antonie voltam, Charlotte os encontra na salão da frente, Mary está jogada numa cadeira, com os olhos vermelhos.

- Ah! Por que Phineas? Por quê?... – ela soluça, esperneando na cadeira.

Charlotte se aproxima de Will e Antonie e pergunta:

- Devo perguntar?

- Não, não deve... – os dois dizem em uníssono

Mary olha pra Charlotte e vai se atirar nela.

- Charlie! Eu perdi o amor da minha vida! – Mary diz, chacoalhando Charlotte pelos ombros. – O amor dói Charlie! Oh céus!

Charlotte está desorientada e parada observando a sincope de Mary.

- Erm... Tudo bem? Vai passar...

- Vai mesmo? – Mary pergunta com os olhos cheios d’água.

- Acho que sim...

- Ah! Eu vou me matar! – Mary diz, se atirando no sofá logo atrás.

- Que medo... – Charlie pensa.

Cheshire está no outro canto da sala, com uma aparência desiludida e olhando para um vaso de plantas sobre a mesa.

- Gente maluca... – ele pensa.