Cortes

Capítulo 1


Ar frio, tão próximo
Ar quente, tão distante
Os céus da claustrofobia esportiva
Inalcançáveis

A solidão do óxido
Que suicidou seu próprio semblante
Em graças de aposta explosiva
Imensuráveis

Para trás, sem visão
Para frente, sem perdão

Na antítese física contra possibilidades
Foi donde duas almas se encontraram em comprimento
Libertando seus líricos em simples movimentos
Encontrando suas existências
Encolhendo lamentos

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Um sorriso baixo, fácil de atropelar
Tornou-se bestial em ossos fortes
Clamando toda a ternura da recepção
Que o rei partiu com seu orgulho

Nos ventos altos, temperatura alta
Vinha um levantamento difícil de acompanhar
Que tudo queria que acertasse
Que nada queria obstruir alguma visão
E do inesperado, surtiu um borrão

Tocou o chão com a sola de seus pés

Na bola
Levou a sola
De cada um de seus dedos
Levou a sola
De cada pedacinho de confiança
Que pudesse iluminar o caminho de
Seus olhos fechados

E como um gigante, lançou célere
Acertou antes da linha
Marcando mais um ponto para o time

Ganhando mais um ponto de ternura
Misturado de hermetismos secretos
No coração de seu levantador.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.