The Marauder's Map

Preparativos pro Natal.


Já havia se passado alguns meses desde o pôquer, e desde então as coisas tinham sido turbulentas. Primeiro: Remo e Emmeline tinham brigado, e desde então Remo começou a chamar uma menina da Corvinal pra sair. Segundo: Sirius continuava a sair com a Lene, mas ele só saia com a Lene, só com a Lene! Ele é o Sirius Black sem coração que só pega por pegar, mais com a Lene estava sendo diferente. E terceiro: Lily estava sendo absurdamente gentil comigo, principalmente quando estávamos todos reunidos, mas se nossos amigos nos deixassem a sós ela ficava irritada e saia correndo o mais rápido possível.

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No aniversario de Sirius comemoramos no nosso dormitório novamente, e assim que as meninas decidiram fazer duplas entre menino e menina e a colocou comigo ela pareceu envergonhada e simplesmente inventou que estava cansada demais e foi pro seu dormitório. Ela estava estranha demais pro meu gosto, tão estranha que eu até tenho sentido falta dos gritos e tapas que ele me dava antes.

Neste momento Sirius e eu estávamos decidindo o que faríamos no Natal, meus pais sempre fazia festa e Sirius adorava a ideia, mas eu por outro lado não estava nem um pouco a fim de festejar e a julgar pelos aspectos e as cartas dos meus pais eu achava mais sensato fazer algo mais família mesmo.

Tínhamos alguns dias pelo menos pra pensar mesmo no assunto, então enquanto o fim de semana não chegasse eu estava tranquilo. Descemos para a biblioteca e no caminho vimos Régulos junto com sua prima conversando e a julgar pela expressão as coisas não eram das mais agradáveis.

— Sirius, a mamãe está doente e a situação dela só piora – disse Régulos assim que passamos por eles. Sirius bufou alto e continuou andando – Pode agir como se não se importa, mas ela é sua mãe também.

— Mais você é o filho preferido, e pelo o que eu saiba não está queimado na tapeçaria – respondeu Sirius parecendo chateado – Se eu aparecer por lá ela vai piorar e ainda por cima vocês vão jogar a culpa em cima de mim, como sempre fazem.

— Mais Sirius eu preciso de ajuda, eu não posso...

— Sinto muito Régulos, você vai ter que se virar sozinho – disse Sirius de forma clara e forte, como se quisesse encerrar o assunto. Ele continuou andando e quando estava bem mais a frente me gritou – Anda Pontas, ou vai me dizer que se afeiçoou pela causa?

— Sirius você devia ajuda-lo – falei assim que me aproximei e ele me olhou com uma expressão indecifrável

— Não dá, eu fui expulso da minha casa lembra? – ele falou – Minha própria mãe me expulsou simplesmente por eu não corresponder pelas suas expectativas, não dá pra simplesmente voltar e fingir que nada aconteceu.

— Sirius ela está doente! – falei e ele parou olhando fixamente pro nada como se o culpasse. – Você tem que ajudar seu irmão, ou pelo menos ir lá e mostrar que você não é igual a ela, que vira a cara pras pessoas quando elas mais precisam.

— Eu vejo o que eu faço até o natal, mas eu prefiro ajudar você com seus pais – ele falou – Pelos menos eles me ajudaram.

— Tudo bem, mas pensa bem porque querendo ou não ela é sua mãe. – falei

Assim que chegamos a biblioteca vimos Remo e as meninas, Emmeline não estava na mesa mas se sentara em uma mesa ao lado.

— Finalmente apareceram, estávamos sentindo saudades de vocês – brincou Lene – A Lily já estava ate chorando sentindo sua falta Pontas.

— Me responde o porquê o seu apelido é Pontas? – perguntou Lily espreitando os olhos.

— Por causa do meu cabelo, ele não fica penteado. – respondi rapidamente, apontando pro cabelo sorrindo.

— E o dos meninos? – ela disse – Aluado- ela falou apontando para Remo – Rabicho – disse apontando para Pedro – E Almofadinhas! – ela disse olhando rapidamente para Sirius e voltou a me encarar.

— Bem, o de Sirius é por termos feito uma brincadeira com ele uma vez com almofadas e ele disse algo completamente idiota, então é uma forma dele se lembrar pra sempre de seus feitos – disse Remo na minha frente, e eu sorri com um aceno de confirmação. Graças a Merlin, Remo tinha agido rapidamente.

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— O do Pedro é por termos azarado ele colocando um rabo de porco no orifício dele, foi bizarro! – disse Sirius rindo.

— Já o de Remo é por ele ser meio distraído demais – falei e ela pareceu ter aceitado as explicações – Porque a curiosidade Evans?

— Agora que você pode me chamar de Lily, você só diz Evans! – ela falou rindo _ E minha curiosidade é decorrente de umas pesquisas pessoais.

— Pesquisas pessoais? – perguntei

— Lily pensei que você tinha esquecido aquela historia boba de uma vez por todas – raiou Lene parecendo ficar nervosa.

— Não dá Lene – respondeu Lily

— Lily se eu fosse você perguntava pro James de uma vez por todas. – disse Emmeline se virando pra nós – É melhor do que ficar fazendo joguinhos.

— Perguntar o que? – perguntei

— E que a Lily acha que você conhece o possível cervo, e segundo a mesma em algumas das hipóteses dela, ou melhor, em um sonho dela você é o cervo – disse Lene de forma inquieta, e Sirius me olhou como se ‘tudo tivesse descido por água abaixo’

— Você deve estar ficando louca, ou tem feito muitas aulas de Aritmância – falei e ela fechou a cara.

— Potter é sério eu tenho tido sonhos frequentes com você e o cervo, isso deve ter uma explicação. – ela respondeu

— Sim e obvio que tem, a primeira é que você está obcecada pelo cervo e a segunda e não menos importante é que você está percebendo que me ama. – falei rindo e ela deu um meio sorriso.

— Nunca imaginei que viveria o suficiente pra ver isso – disse Sirius sorrindo

— Isso não quer dizer nada, é apenas o ponto de vista do James por isso, não que dizer que seja verdade – ela respondeu.

— Gosto de acreditar no ponto de vista do James – disse Lene

_ Ele parece certo, acho que você está se apaixonando – brincou Lene – Não vejo a hora de presenciar vocês andando abraçadinhos pelos corredores.

— Isso não vai acontecer – disse Lily rindo.

— Lily vou ter que te lembrar de que um dia nos estaremos sentados...

—... Rindo de tudo isso enquanto vemos nossos filhos brincar – ela completou rindo – Eu ainda me lembro desde detalhe.

— Gente, mudando completamente de assunto o que faram no Natal? – perguntou Dorcas

— Vou pra casa dos meus avós – disse Emmeline rindo

— Vou ficar em casa mesmo – falou Remo e Pedro fez o sinal de numero dois com as mãos.

— Eu vou viajar com meus pais – falou Lene

—Pra onde? – perguntou Dorcas – Eu vou ir pra Irlanda.

— França – respondeu Lene

— Eu vou continuar em Londres, porém meus pais e eu vamos para casa da família do namorado da minha irmã. – disse Lily – Ainda estou revendo, se eu consigo persuadir meus pais a me deixarem em casa. E vocês dois?

— Vou levar o Sirius na casa da família dele – falei e Sirius me olhou de forma estranha.

— Nem vem com essa historia de novo – disse Sirius

— Mais Sirius sua mãe não está bem – falei

— Por mim que morra! – ele gritou e todos ficaram calados.

— Sirius Black, ela é sua mãe – disse Lene depois de um tempo lentamente – Você gostando ou não, tem a obrigação de vê-la. E se você não for com o James eu vou leva-lo lá, e juro que no caminho eu te dou uma baita surra que pelo menos você vai chegar lá sem um dente.

— Tá bem, eu vou pensar no caso – ele respondeu

— Faça isso por mim Sir – pediu Lene fazendo uma cara até fofa.

— Nem por você e nem por ninguém, vou ir se eu quiser – disse Sirius se levantando e saindo sem nem se despedir.

— Liga não ele tem transtornos bipolares – falei e ela sorriu – E eu tenho certeza de que ele vai ir sim ver ela. Vocês sabem que ele não gosta de demonstrar os sentimentos dele.

— Igual a você – disse Lily

— Eu demonstro até demais – falei

— Espero que ele vá vê-la mesmo. – falou Lene dando um sorriso esperançoso.

— Ele vai, tenho certeza.