Time Turner.

O Inicio. — Capítulo I


A jovem de cabelo escorrido e sem vida estava debruçada na janela de sua velha e pequena casa. Outrora, a garota era tão infeliz, que não conseguia fazer uma simples magia; seu único momento de paz e felicidade era ver o seu amado Tom Riddle, e mesmo que o sonho de chama-lo de seu estivesse tão longe, ela nunca cansou de ter esperanças.

Havia poucos dias que seu pai e irmão foram enviados à Azkaban, a garota Merope então, empenhou-se para achar algo que fizesse que Tom lhe amasse profundamente, fora então, que ela produziu uma forte Amortentia, conhecida como Poção do Amor.

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Ela colocou o liquido numa caneca velha e enferrujada; sabia exatamente que dentro de poucos minutos, Tom apareceria cansado por conta do passeio a cavalo que fazia todos os dias. Como previsto, ele parou e sentou-se no chão em frente ao lago, Merope observou-o por alguns minutos e seguiu até o mesmo.

— Olá. — Ela sorriu.

— Ahn, oi. — Disse Tom, sem interesse em prolongar a conversa.

— Você parece cansado... Está com sede?

— Não muita...

— Aceitaria um copo d’agua? — A jovem lhe mostrou a caneca velha e enferrujada.

— Não obrigado, tomarei ao retornar para casa.

— Oras, mas até lá, o senhor pôde morrer de desidratação.

— Não seja tão exagerada, senhorita. — Ele encarou-a. Merope tinha um olhar feliz e parecia disposta a não desistir, Tom então, rendeu-se. — Certo, irei aceitar.

Merope deu-lhe a caneca, antes de beber, Tom sentiu um cheiro diferente, contudo, não questionou, queria acabar logo com a conversa e ir embora. Ele bebeu até o último gole, olhou para Merope e sorriu.

— Você é tão linda! — Sorriu. — Tem namorado?

— Eu? Namorado? — Ela riu-se. — Não senhor, ninguém de perfeita lucidez quer namorar-me.

— Ora, pois eu tenho uma perfeita lucidez e não quero namorar-te, e sim, me casar com você!

A garota agora sorria de imensa alegria.

Os dias se passaram, Tom apresentou sua nova noiva para os pais, que riram achando que era uma brincadeira do filho; no entanto, Tom ficou tão bravo, que propôs à Merope que fugissem daquele lugar para sempre, ela então, aceitou sem pensar nas consequências.

Com as semanas se passando, Merope dava continuidade a dar Poção do Amor para Tom, no mês de junho de mil novecentos e vinte e seis, a jovem percebeu que sua menstruação estava atrasada quase três meses, deduziu então, a gravidez. No entanto, não havia meios de sustentar uma criança, já que Tom obtinha uma forte fascinação por ela que não conseguia ficar ao menos três segundos longe da mesma, e assim não tinha um emprego fixo.

Com sua ingenuidade, Merope decidiu que não daria mais poção a Tom, que com a criança em seu ventre, ele lhe amaria de forma sóbria, entretanto, Tom fez exatamente ao contrário.

— Achei que me amava! — Ela gritou entre os soluços.

— Amar? Você? — Ele riu. — Por favor, você é uma imunda que me envenenou!

— Nós vamos ter um filho, Tom.

— Não. Você vai ter um filho. Esse bastardo nunca verá meu rosto.

E com passos fortes, Tom retirou-se do recinto. Merope estava desesperada, achará que após tantos meses ao seu lado, Tom lhe amaria.

Com os dias seguindo rapidamente, Merope estava sem dinheiro para pagar o aluguel ou comida. Ela venderá móvel por móvel, passará dias mendigando comida e quando estava perto de dar a luz, vendeu seu colar herdado de Salazar Slytherin por míseros dez galeões.

Na noite de trinta e um de dezembro de mil novecentos e vinte e seis, durante uma nevasca, Merope já sentia as dores do parto, todavia, ela estava longe de um hospital ou de qualquer residência, fora quando ela avistará um velho orfanato e seguiu para o mesmo. Com o máximo de sua força, ela baterá na porta todas as vezes que podia antes de desmaiar.

— Minha nossa! — Gritou. — Irmã Jane, irmã Jane!

Uma mulher baixa apareceu à porta, e como a outra deu um grito. Elas levaram Merope até um quarto no primeiro andar, prepararam tolhas e água quente, enquanto a jovem gritava de dor.

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— Força, força! — Gritou a irmã Jane.

Após minutos de dores e gritos, nascerá uma criança pequena e pálida. Jane deu um forte suspiro e sorriu, colocou um cobertor ao redor do recém-nascido e mostrou-lhe a mãe.

— É um menino! — Anunciou.

— Se chamará... Tom em homenagem a pai. — Ela sorriu. — Marvolo, em homenagem ao avô. Tom Marvolo Riddle.

Merope segurou sua criança, por mais novo que fosse já anunciava ter a aparência do pai. Ela beijou seu filho e com um último suspiro, fechou seus olhos para nunca mais abrir.