*Marinette narrando*

— SERÁ POSSÍVEL QUE NÃO VAMOS NUNCA CONSEGUIR CHEGAR PERTO DELE? - Disse ChatNoir mais uma vez se esquivando de um dos raios que o akumatizado lançava - Ladybug, tem um plano?

— Eu pensei em diversas maneiras, não é sempre que se luta contra um cara que lança raios de teia de aranha, Hawk Moth estava sem ideias de quem akumatizar dessa vez - Peguei meu ioiô e o joguei pra cima, dizendo Lucky Charm, em seguida, o objeto caiu em minhas mãos - O que raios eu vou fazer com um espelho?

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Pensa Ladybug, pensa... Olhei pra aranha gigante no meio da rua, seu rosto brilhou, eu já tive a ideia:

— Eu vou cegar ela, depois você pega o bracelete e lança pra mim, okay? - Ele fez sinal positivo com a mão, então fiquei cegando-a com o brilho do sol que batia no espelho e em seguida em seu rosto, com ela tentando esquivar, parou de lançar teias, Chat logo pulou em cima dela, pegou o bracelete e lançou pra mim. Só que a aranha se estressou e lançou Chat pro alto, que saiu em cima de um prédio. Logo quebrei ele (O bracelete, calma gente ;-;) e saiu a Akuma negra, purifiquei e depois joguei o espelho pra cima, tudo voltou ao normal. Corri pro prédio onde Chat caiu, ele não estava lá, só um rasto de sangue...

Meu deus gatinho, pra onde você foi?

Voltei pra casa rapidamente quando percebi que era pra lá que ele estava indo.

*Adrien narrando*

Eu me levantei na hora, eu só percebi que eu tinha me machucado quando doeu uma parte da minha barriga, coloquei a mão lá e doeu mais ainda, esperei a Ladybug lançar o espelho pra cima dizendo "Miraculous Ladybug" pra ver se saia, mas não saiu. Corri pro único local onde eu sabia que eu iria ser cuidado, e não era o hospital.

Eu não consegui mais correr direito, estava doendo muito, quando cheguei na varanda dela, eu cai no chão, logo a vi chegar perto:

— CHAT, O QUE ACONTECEU? - Ela já estava chorando, e não era pouco - Deixa que eu te ajudo a entrar...

Ela colocou meu braço sobre seu ombro e depois me deitou sobre sua cama, e desceu do quarto rapidamente, voltou aos prantos depois e trancou a porta, eu só via sua cara de preocupação e suas lágrimas caindo do rosto:

— V-você vai ficar bem, está bem Chat... - Seu choro... Doia mais que qualquer ferida - É-é s-só um m-machucado, e-eu vou cuidar de v-você, es-está bem?

— Mari... - Eu coloquei minha mão em seu rosto, e limpei suas lágrimas - Eu sei que vai...

Eu ri, mas doeu mais e logo coloquei minha mão em cima, ela pediu pra eu não me esforçar e disse que cuidaria do resto, pressionou o ferimento, depois limpou com água morna, ela fazia tudo com todo o cuidado do mundo, talvez tivesse medo de me machucar mais, mas eu sei que isso nunca aconteceria. Depois ela colocou um creme e fez um curativo, e quando finalmente guardou tudo, segurou minha mão e apertou forte, ainda estava chorando:

— Eu estou bem My Lady, ninguém morre por um arranhão...

— Eu sei Chat, mas eu não suporto te ver sangrando, por favor, não se meta mais nessas confusões gatinho.

— Eu prometo princesa.

— Você prometeu nunca desaparecer - Eu lembro quando eu disse isso, na brincadeira de prometer coisas um pro outro - Você prometeu ficar aqui nesse mundo comigo...

Eu fiquei fazendo carinhos no seu cabelo, eu não iria morrer por um arranhão, me sentei na cama, ela se assustou com esse ato:

— Aonde pensa que vai, gatinho?

— Eu não sei, e eu não posso voltar pra casa nesse estado, se não vão surgir milhares de perguntas...

— Então fica aqui - Olhei pra ela, dessa vez quem ficou surpreso foi eu - E-eu posso cuidar de você se ficar aqui, e se caso esteja perto de se destransformar, pode ficar escondido, eu prometo que não irei ver...

Eu não conseguia recusar, seus olhos brilhavam mais que tudo, me sentei no chão ao seu lado:

— Eu ficaria aqui mesmo se não pedisse, princesa - Ela sorriu e depois olhou pro curativo e perguntou o que aconteceu - O akumatizado me lançou pra longe e cai em um prédio, me levantei duma vez e me arranhei em um para-raios, estranho? Sim, mas não impossível, super-heróis enfrentam cada coisa...

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Ela riu, era isso que eu queria desde o início, ela rindo, livrar seu rosto de preocupação sobre mim, ela não merecia isso, uma menina doce, feliz... E eu um simples gato de rua que vive por proteger suas Lady's, e sem máscara, um modelo que é controlado por afazeres como se fosse uma marionete.

Eu fiquei até feliz por não precisar voltar pra casa, eu sei que Natalie se preocuparia por poder ser demitida, e meu pai... Ele se preocuparia? Eu deixei esses pensamento saírem e voltarem, voltei a realidade quando escutei um apito do meu anel, ela se levantou rapidamente e ficou olhando aos arredores do quarto:

— Se esconda no banheiro, Chat - Ela se levantou correndo e abriu a porta - Vamos rápido.

— Está bem, hãm, Marinette, você pode trazer queijo?

— Hãm... Sim, tem alguma preferência?

— Tem Camembert?

— S-sim... Tem... - Outro bip do meu anel - Eu vou logo pegar - E fechou a porta. Fiquei me olhando no espelho, o último bip soou, eu era nesse momento o Adrien Agreste.

*Marinette narrando*

Eu escutei o último barulho de seu anel e a depois ele se transformando em quem ele verdadeiramente é, a vontade de abrir aquela porta era muita, muita, mas não abri. Lembro do dia que o ChatNoir podia abrir a porta quando quisesse, mas não abriu, ele foi fiel, tive que retribuir o favor, deixei a porta fechada.

Desci as escadas do meu quarto e cheguei na cozinha e fiquei procurando Camembert, eu sei que meu pai comprou pra testar uma nova receita e sobrou, achei. Peguei e subi novamente pro meu quarto. Abri um pouquinho a porta do banheiro e coloquei meu braço pra dentro mostrado o queijo, quando senti que ele pegou, tirei meu braço e fechei a porta:

— Então ele come mesmo queijo?

— Sim - Falou Tikki saindo detrás dos livros - Eu queria poder falar com ele, mas não pode né? - Descordei com a cabeça, ela riu - Eu sei, ah, Marinette, a Alya te ligou, e tá ligando de volta - Ela falou apontando pro meu telefone, corri e atendi, o que essa garota queria?

— MARINETTE, VOCÊ VIU O QUE ACONTECEU NA BATALHA DE HOJE? - Tive que afastar o telefone do meu ouvido ou ficava surda, quando aproximei de volta ela continuou a falar calmamente, mas preocupada - Eu só vi o ChatNoir voando (I belive, i can fly ;-;) e caindo no teto de um prédio, você viu ele por algum outro telhado? Ele desapareceu! Quando a Ladybug foi ver onde ele tinha caído ela ficou com uma cara de preocupação tão grande que achei que ela tinha visto um cadáver— Era quase isso que eu tinha visto mesmo, não falei nada, deixei ela continuar - Onde você acha que ele pode estar Marinette?

Na minha casa— Acho que ele está bem, você não viu a Ladybug correndo atrás dele? Deve ter visto...

— Mas ainda assim, vou continuar procurando pistas pra saber o que aconteceu com o Gato preto favorito da cidade, eu te ligo se souber de mais alguma coisa, tchau amiga!

— Tchau Alya - Desliguei, eu estava no silêncio novamente, quando algo preto surgiu do meu lado - Que susto Chat!

— Olá Princesa, a quanto tempo - brincou, não pude segurar um risinho - Amo quando você ri! Me prometa que vai sorrir pra sempre?

— Se você me prometer que nunca mais vai se machucar...

— Se você cuidar de mim pra sempre - Ele se aproximou e beijou minha bochecha - Não prometo nada!

— Gatinho bobo - Me virei pra olhar pra ele e dei um selinho - Onde você vai dormir? Eu não tinha pensado nisso?

— Não posso dormir com você?

Corei na hora, eu não tinha mesmo pensado onde ele ia dormir, e ele não podia sair da minha casa ainda, não naquele estado, só quando cicatrizar, e eu prometi a mim mesma que eu ia cuidar dele. Me levantei e ajeitei minha cama, e disse que ele ia dormir ali e eu ia dormir em outra cama que tinha no meu quarto (Caham, antes que vocês achem estranho, quando eu via os episódios, eu notava que tinha uma cama que podia ser um sofá, mas pra mim parece uma cama, e tem uma escadinha que leva pra outra cama, que é nessa que o Chat vai dormir, agora que foi explicado, vamos continuar!)

Quando ele se acomodou pra fechar os olhos e pegar no sono, eu fui pro local onde eu ia dormir e fiquei ali, tentando pregar os olhos. Finalmente eu dormi.

Acordei com não só a luz do sol batendo em meu rosto, mas com um braço em volta de mim. Levantei desesperada e olhei pra quem estava comigo na cama, era o gato preto, coloquei a mão no peito, eu tinha levado um susto:

— Chat, acorda, gatinho besta - Fiquei mexendo ele com cuidado - Porque não dormiu onde eu mandei?

— Não estava conseguindo dormir, fiquei com medo de acordar e tudo ter sido apenas um sonho - Ele se levantou e me abraçou, eu retribui, só que eu me lembrei, eu tinha aula hoje!

— Chat do céu, eu tenho aula hoje! Eu tinha esquecido completamente - Corri pra arrumar minha mochila e depois peguei minha roupa e corri pro banheiro e tranquei a porta. Troquei de roupa rapidamente e estava pronta, escovei os dentes. Quando sai do banheiro, tive que me acalmar um pouco, Chat estava me olhando de cima a baixo - O que quer comer de café da manhã?

— Quais são minhas opções?

— Sexta meu pai faz croissant!

— Croissant? - Seus olhos brilharam - Eu adoro!

— Vou pegar - Desci, dei bom dia pra minha mãe e pro meu pai, peguei dois croissants e subi dizendo que eu ia comer no meu quarto. Eles disseram que estava tudo bem e subi - Aqui o seu, gatinho bobo - Ele pegou da minha mão e começou a comer, e falou que estava maravilhoso e que meu pai cozinhava muito bem, sorri, depois coloquei minha mão sobre sua testa pra ver se tinha febre, fiquei feliz quando notei que estava com sua temperatura normal.

— Você tem que ir se não vai chegar atrasada - Eu olhei pro relógio e faltavam dez minutos pra minha aula - Pode deixar que eu me viro, princesa.

— Eu posso chegar na segunda aula, primeiro eu tenho que trocar esse curativo - Peguei minha caixa de primeiros socorros, limpei novamente o local e refiz o curativo, foi rápido, mas ao mesmo tempo, já tinham passado dez minutos de aula - Bom, melhor eu ir logo, você vai ficar bem sem mim?

— Eu só vou ficar bem porque sei que você irá voltar, My Lady - Ele sorriu e me deu um beijo na testa - Tenha uma boa aula.

— Tchau Chat, obrigada.

E saí de casa. Cheguei na sala e tentei sentar no meu local discretamente, mas a professora, como sempre, com suas técnicas ninjas, ela notou minha presença e pediu logo para abrir o caderno, fiz o que ela mandou e depois olhei pra frente, onde o Adrien estava? Será que aconteceu alguma coisa? Olhei pra Alya com um olhar de dúvida depois apontei pro local do Adrien, ela deu de ombros como se não fizesse a menor ideia. Quando o sinal tocou e a professora saiu de sala, ela se aproximou de mim:

— Eu perguntei pro Nino, ele também não sabe cadê seu amado, ele deve estar gripado, só isso Marinette. Agora, quem eu estou preocupada é com o ChatNoir - Ela olhou pra cima e sorriu como se tivesse tido uma ideia - Eu vou dormir na sua casa hoje, senhorita Dupain-Cheng!

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— QUÊ - Eu gritei, ela não podia dormir na minha casa, o ChatNoir estava lá, e... E... E não dá pra tirar uma ideia da cabeça da Alya quando ela inventa uma, eu tive que aceitar.

— Para nós conversarmos sobre o desaparecimento do gato preto e pra botar o papo em dia, faz tempo que eu não converso com você direito, vai ser divertido.

— Tudo bem - Eu olhei pra ele e levantei a mão - Noite de amigas?

— Noite de amigas - Ela levantou sua mão e bateu na minha (High Five o )