P.O.V. Jasper.

Eles estavam prontos para a batalha e nós também.

—Edward, leva ela pra cima.

Meu irmão escalou a árvore com a minha sobrinha nas costas.

—Fica aqui querida.

P.O.V. Elijah.

Eu nunca tinha visto nada parecido com aquele homem. Ele passou pela enorme plantação de verbena e saiu ileso. A garota estava cercada de verbena e em cima de uma árvore enorme.

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—Vamos logo.

Ela ficou sentada lá enquanto sua família era atacada.

O loiro ficou confuso quando Niklaus pegou um pedaço afiado de madeira.

—O que?

Niklaus avançou sob o rapaz que facilmente desviou. Os reflexos deles eram melhores que os nossos.

Eu vi que um deles estava de costas para mim, lutando com um dos híbridos do meu irmão.

—O coração vovô! Arranque o coração dele!

Gritou a duplicata de lá de cima.

—Eu sinto muito.

O senhor arrancou o coração do híbrido. E então o meu irmão caiu no chão gritando de dor e apertando o peito. E a duplicata se manifestou outra vez.

—Eu consegui. O meu feitiço funcionou. Eu fiz o Klaus ser a âncora!

Enfiei uma estaca no peito do loiro. Do mais jovem e para a minha total surpresa a estaca quebrou contra sua pele.

—O que?!

—Qual é a sua? Achava mesmo que essa porcaria iria me machucar?

Ele se aproveitou da minha distração para me dominar, senti seus braços em volta de mim. Ele começou a puxar a minha cabeça tentando arrancá-la.

—Não Tio Jas! Se eles morrerem todos os vampiros morrem com eles!

Ele parou na mesma hora, mas ainda me segurava. Ao que parece eles dão muito valor ao que a duplicata diz. A pergunta é, porque?

—Porque o que ela diz é tão valorizado por vocês?

—Minha esposa e minha sobrinha são especiais. Mas, Renesmee é o oráculo mais poderoso que já vi, as habilidades proféticas dela vão muito além da nossa compreensão. As visões dela são mais detalhadas que as de Alice, ela vê dias, meses e até mesmo anos. Número de mortos, tudo.

—Mortos?

—Eu ainda tenho a sequencia numérica que ela tem desenhado esses dias. Demoramos para compreender o significado daqueles números, mas conseguimos.

—Do que está falando?

—Deixem ela em paz. E terão respostas.

—Niklaus?

—Quero o sangue dela.

—Se ela concordar em dar não vamos nos opor, mas se tentarem forçá-la de alguma forma, vão a arrumar a maior batalha das suas vidas.

—Concordo.

—E você?

—De acordo.

—Posso descer ela?

—Sim. Você tem a minha palavra de que não tocaremos na sua filha.

—A sua palavra não significa nada pra mim á menos que a cumpra.

Ele subiu na árvore e desceu a menina.

—Você está bem querida?

—Estou. Podemos ir pra casa? Eu to com fome.

—Venham jantar conosco assim podemos conversar.

Eles se entreolharam.

—Infelizmente senhor, nós não comemos comida humana e nem bebemos sangue humano. Mas, isso não nos impede de conversarmos.

—Se vocês não comem comida humana e nem sangue, vivem de que?

—Sangue animal. Mas, somos minoria. A maioria dos nossos vivem de sangue humano assim como vocês.

—Vamos mesmo voltar para aquela casa?

—Deixe que falem querida. Vamos ouvir.

—Tudo bem. Só um aviso, se tentar tocar em mim vou fritar vocês.

O pai a carregou como se ela fosse um bebê. Quando chegamos á casa Rebekah estava com Hope nos braços.

—Ai Meu Deus! Eles engravidam!

—Ela não é minha filha. É minha sobrinha.

O sorriso da loira morreu.

—Posso?

—Nik?

—Claro.

Hope ficou um tanto incomodada no início estava calor e ela não gosta de calor. Mas, quando estando no colo da vampira ela ficou bem mais calma.

—Como está fazendo isso?

—Estamos mortos. Temos a pele gelada.

Logo, Hope ressonava tranquilamente no colo da loira.

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—Qual o seu nome?

—Rosalie. Mas, pode me chamar de Rose.

—Não chora Rose. A Ness ta tentando, ela tá fuçando nos grimórios dos ancestrais da Bella pra ver se tem alguma macumba que te faça engravidar.

—Ela não achou nada. Nada mesmo.

Era engraçado aquele vampiro chamando bruxaria de macumba.

—Vou ligar pra amiga da minha prima, ver se ela me deixa fuçar nos grimórios dela. Ver se a gente acha alguma coisa.

—Obrigado querida.

—De nada tia. Sei o que isso significa pra você.

—Se não der certo podemos adotar Rose.

—Para os Volturi perseguirem a criança? E encherem o saco porque um humano sabe que vampiros existem? Acho que não.

—Afinal, quem são esses Volturi?

—Eles são a autoridade máxima da nossa raça. Uma espécie de Realeza.

—Você sabe o que eu penso sobre isso não é vovô?

—Eu sei meu bem, mas...

—Você não serve pra ser rei. É por isso que serve. Um verdadeiro rei tem humildade.

—O que você pensa sobre esses tais Volturi?

—Autoridade deve ser obedecida ou deve ser destituída. A verdade que vocês alegam buscar é meramente aquela que vocês negam.

—E qual é a verdade que nós negamos?

—Admitir que tem problemas e que estão fazendo errado.

—Você é psicóloga por acaso?

—Sou. Pior que sou.

—É mesmo? Tão jovem?

—É. O meu tio Jasper foi o mais jovem major da cavalaria do Texas.

—Mesmo?

—Sim.

—Quantos anos tinha?

—17.

P.O.V. Klaus.

Hope acorda e exige algo que eu não sei o que é.

—Querida?

—Ela quer mamar.

—Mamar?

—Onde fica a cozinha?

—Pra lá.

Ela foi até a cozinha e em alguns segundos ela trouxe uma mamadeira.

—Toma. É só pra você docinho.

—Diferentemente dos gêmeos a cor dos olhos dela é igual a sua.

—Gêmeos?

—Os seus primogênitos? Henrik e Hannah.

—O que?

—Caroline ficou grávida de você e morreu no parto.

Fiquei com aquela cara de pasmo.

—Você não sabia? Claro que não. Você não é vidente.

Tive que perguntar.

—O que?

E ela respondeu:

—Uu! Uma moeda.

Renesmee ajoelhou e pegou a moeda.

—Ai uma barata!

Ela subiu no sofá e ficou pulando e esperneando. Daí a Rebekah se juntou e a mulherada toda encima da mobília gritando, pulando e esperneando.

—Pai! Mata ela pai! Mata a barata pai!

—Jas! Jas! Mata ela.

—Vocês são vampiras imortais que não morrem de jeito nenhum e estão com medo de uma baratinha?!

—Bella, desce do sofá.

—Mata a barata primeiro. Se ela não morrer, eu não vou descer!

A barata voou e foi aquele pandemônio. A mulherada correndo e a gente tentando matar o bicho.

—Parou.

—Cadê ela?

—Ah, Renesmee?

—Que foi?

—Não quero alarmá-la, mas tá na sua cabeça.

—Aah! Tira! Tira!

Demorou um tempo, mas a dita cuja da barata finalmente morreu e elas todas respiraram aliviadas.