Piratas Espaciais - Os Irmãos Snow

As Técnicas Sinistras de Phantinna


A nave espacial dos irmãos Snow estava se aproximando da Lua e da base lunar. Tudo parecia muito calmo. Os integrantes ficaram quietos aguardando alguma possível retaliação por parte dos piratas que se apossaram do satélite.

— Será que eles não sabem que viemos? — questionou Bulma.

— Eles conhecem a técnica de sentir a presença alheia mesmo numa grande distância. Precisamos tomar todas as devidas precauções. Por isso Hail e eu iremos na frente.

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— Como assim?

— Nós podemos viver no espaço tranquilamente. Conseguimos parar de respirar e o oxigênio fica guardado em nossos pulmões num ciclo infinito. Ficaremos bem.

Hail e Frozen saíram da nave e voaram diretamente para a base lunar. Chegando lá eles conseguiram render uns droyds e abriram passagem até o hangar onde guardavam as naves. O sistema de defesa foi desligado e a nave dos guerreiros pousou ao lado da base.

— Será que vai dar certo, papai?

— Gohan, não se preocupe com isso. Vamos recuperar as esferas e salvar o Satan.

— Tem algo muito estranho. Parece silencioso... Era para estarmos sendo atacados agora — disse Picollo.

Enquanto isso, dentro da base, especificamente perto da arma X-Z, Képler reuniu toda a sua tripulação para dar as ordens.

— Fiquem atentos. Parece que os irmãos Snow foram poupados.

— Eu disse que aquela ratinha da Vladis não era de confiança. O que vamos fazer, capitão? — disse Phantinna.

— Faremos o que bons anfitriões fazem: dar as boas-vindas aos visitantes. Boas-vindas do nosso jeito, é claro... Mas se eles conseguirem passar da Phantinna primeiro.

Os integrantes começaram a rir e Phantinna aceitou recebê-los da sua maneira. Képler pediu para que todos se posicionassem.

...

Vladis reencontrou Tomy com Mr.Satan na nave espacial do Képler. Além deles, estavam o marciano com seus dois capangas idiotas. Depois do reencontro, a mulher viu a pulseira pertencente à sua mãe. Sua confiança com o capitão foi abalada naquele momento.

— Onde pensa que vai? Precisamos sair juntos — disse Tomy.

— Não posso ir com vocês. Eu preciso tirar essa história a limpo. Quero saber da boca do meu capitão sobre esta pulseira. É muito importante pra mim.

— Vamos deixá-la. Precisamos sair logo daqui antes que aquela moça sinistra apareça — falou Satan.

Tomy e Satan saíram logo atrás de Pilaf e os outros. Vladis respirou fundo e saiu da nave a fim de ir na sala do capitão.

A nave dos irmãos Snow pousou do lado de fora da base, mas dentro do estacionamento de naves. Não precisaram de roupas especiais para respiração na Lua. Goku, Vegeta, Gohan, Piccolo e Kuririn saíram. Dava para ver a nave de Képler logo ao lado.

— Qual o plano, Kakarotto?

— Vixe, nem tenho plano.

— Um idiota mesmo. Então vou dar o plano. Nos separamos e procuramos as esferas. Assim será mais rápido de achá-las.

Hail e Frozen liberaram a passagem dos guerreiros z. Depois foram tirar satisfação com Képler.Este estava sentado numa cadeira, fumando um charuto. O vilão sorriu para Frozen.

— Qual o motivo da graça?

— Você como um todo. Um idiota que sempre foi monitorado pela sua colega. Os planetas que vendeu, eu comprei anonimamente e vendi mais caros ainda. Negócio bom esse de despovoar planetas.

— Eu nunca matei civilizações avançadas para vender àquele preço. Foram formas de vida mais rudimentares, e Sarboc sabe disso. Agora eu vou te enfrentar — ele usou o raio na ponta do dedo para acertar o maior. Képler foi bem mais rápido e apareceu encostado na parede acendendo o charuto.

— Sabe, eu odeio lutar. Por isso sempre tem alguém pra lutar por mim.

Phantinna apareceu debaixo do chão, segurou nas pernas de Hail e o transformou em boneco. A moça fantasma paralisou Frozen com seu poder de manipulação e o deitou no chão.

— Não vai escapar dessa, Képler. Goku e os outros estão aqui pelas esferas, e pelo pouco que o conheço parece que é um sayajin obstinado.

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Phantinna transformou Frozen em boneco. A garota pegou os dois para a sua coleção.

— Quem disse que eu vou escapar dessa? Eu vou entrar nessa. Muahahahahahahahaha....

Vegeta pegou um corredor escuro e cheio de entulhos pelo caminho. As luzes piscavam. Ele caminhou lentamente, estava preparado para um eventual ataque.

— Você! — ele viu Phantinna encostada na parede, usando um guarda-chuva.

— Chegou o momento.

Vegeta não esperou ela terminar e soltou uma bola de energia. O ataque explodiu a parede. Ela ficou flutuando pelo corredor. O príncipe dos sayajins utilizou mais bolas, porém os golpes atravessavam o corpo dela.

— Fufufu não pode me acertar. Pertenço a uma raça poderosa de uma galáxia distante. Somos intangíveis.

— Como pode?

Ela estourou como uma bolha de sabão e surgiu atrás dele. O homem não teve tempo de desviar e foi transformado em boneco. Phantinna pegou o boneco e sumiu dali.

Kuririn suava frio, tremia na base e engolia em seco. Não queria se separar de Goku em hipótese alguma, mas Vegeta praticamente o obrigou. O careca caminhou por um corredor claro, cheio de plantas nos lados.

— Bu! — uma voz surgiu na sua orelha.

— Ahhh! — ele caiu no chão. Tinha muito medo de fantasmas.

— Até que você é bonitinho — disse ela em pé diante dele.

Kuririn formou um kienzan e soltou. O golpe partiu Phantinna no meio, mas ela voltou ao normal.

— O que é você?

— Seu pior pesadelo — ela arrancou a pele do rosto deixando uma caveira à mostra. Kuririn desmaiou na hora. A moça fantasma recuperou o rosto e transformou o careca. — Covarde.

Phantinna conseguiu transformar Piccolo, Gohan e Goku. Todos os guerreiros Z estavam derrotados pela garota fantasma. A moça deixou seus bonecos em seu novo quarto, com muitos bichinhos de pelúcia. Seu próximo destino era a nave e os que estavam com Vladis.

Bulma ficou analisando a nave dos irmãos Snow quando Trunks e Goten saíram do esconderijo.

...

Vladis Cobra, a princesa de um planeta arruinado, caminhou pelo corredor da parte mais superior da base lunar. Abriu a porta do salão em que a arma de raio ficava e viu o capitão Képler fumando um charuto. Ela pegou o bracelete e jogou aos pés dele.

— O que é isso?

— Vai ter muito o que me explicar, capitão.

Continua...