2ª maneira - entre escondido na sala dela para esconder algo.

― O que você está fazendo? ― perguntou Fred, pela décima vez.

― Fale baixo, ou vamos ser descobertos! ― ralhou Sarah, em resposta.

― Sarah, pra onde nós estamos indo? ― perguntou mais baixo, dessa vez.

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― Para a sala da sapa. Vamos colocar outra parte do plano em ação ― ela murmurou.

― Que parte? ― sussurrou Fred, se mordendo de curiosidade ― O que você mandou o George ir buscar?

― Se você não calar a boca, eu vou te azarar ― ameaçou.

Por fim, Fred decidiu se calar. Afinal, sabia que a morena estava falando sério.

Eles caminharam até o corredor onde ficava o escritório de Umbridge. Quando chegaram lá, encontraram com George, segurando uma caixa fechada. Apesar do escuro, dava para ver o seu enorme sorriso.

― Alohomora ― Sarah sussurrou para a maçaneta da porta que, milagrosamente, se abriu.

― Pelas barbas de Merlin! Isso foi muito fácil... ― disse Fred.

Os três olharam pelo corredor extenso, antes de entrar na sala vazia.

― Lumos ― a ponta das varinhas de Sarah e Fred se acendeu, iluminando o lugar.

― Socorro! Estou sendo sufocado por tanto rosa ― reclamou George, olhando ao redor, ainda com a caixa nas mãos.

― Coloca a caixa no chão ― pediu Sarah, e ele obedeceu prontamente.

― Isso daí é pesado ― disse George, depois de se livrar da caixa, ajoelhando-se ao lado dela.

― Afinal, o que tem aí dentro? ― perguntou Fred.

Sarah empurrou a parte de cima da caixa revelando...

― Sapos! ― exclamaram os gêmeos, surpresos.

Antes que pudessem impedir, um pequeno grupo começou a pular para fora da caixa.

― Como você conseguiu isso? ― perguntou George, acendendo sua varinha também, agora que já estava com as mãos livres.

― Segredo de estado ― brincou Sarah ― Isso não importa realmente, certo?

Assim que todos os sapos começaram a se espalhar pela sala, fazendo barulho, eles fecharam a caixa e saíram do escritório, tomando cuidado para não deixar um sapo sequer sair.

― Umbridge vai pirar quando entrar aí e ver esses sapos! ― George começou a rir.

― Vamos! O Filch vai nos pegar! ― sussurrou Sarah.

Os três correram de volta para o Salão Comunal.

No mesmo corredor em que os três estavam minutos atrás, uma figura de roupas rosas estava presente, irritada.

― Malditas crianças! ― resmungava para si mesma. Esperava entrar em seu escritório e tomar uma xícara de chá para se acalmar do estresse. O dia estava sendo horrível.

Girou a maçaneta calmamente e entrou na sala. Respirou fundo, tentando se acalmar, e foi em direção à mesa. Ao se sentar na cadeira, sentiu alguma coisa gelada grudar em seu pé direito. Franziu a testa e olhou para o chão.

Seu coração acelerou e seus nervos ficaram prestes a explodir ao ver aquela criatura verde a encarando.

― AAAAAAAAAAAH! ― a mulher gritou o mais alto que pôde e saltou da cadeira ― Sai de cima de mim, seu bicho nojento!

Ela pulava de um lado para o outro e balançava o pé a fim de tirar aquela coisa de cima dela, mas não tinha jeito. Outra criatura pulou em seu ombro e, ao virar o rosto, ela viu um ser exatamente igual ao que estava no seu pé. Gritou ainda mais alto enquanto se sacudia de um lado para o outro, até que, enfim, conseguiu tirá-los de cima dela. Acabou, pensou e respirou fundo. Mas não tinha acabado. Mais um pulou em cima dela. E mais um. E mais um. Quando percebeu, muitas daquelas criaturas estavam em cima dela. Tudo o que ela queria era se livrar deles de uma vez por todas.

No meio do caminho para o Salão Comunal, Sarah teve uma outra ideia. Deixou que os gêmeos continuassem correndo e, acometida por uma nova ideia, voltou correndo para o escritório de Umbridge.

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― Colloportus ― enfeitiçou a maçaneta, ficando satisfeita ao escutar a tranca.

Voltou correndo de onde viera.

Umbridge caminhou até a mesa e pegou sua varinha rapidamente. Logo após, apontou-a para seu próprio corpo.

― Lumos Maxima! ― esperava que aquelas coisas se assustassem com a luz e saíssem de cima dela. Finalmente, conseguiu. Eles pularam de seu corpo para o chão, provavelmente em transe por conta da claridade.

Ela correu até a porta a fim de sair dali o mais rápido possível, mas não conseguiu abri-la. Girou a maçaneta de um lado para o outro, mas estava trancada.

― Alohomora! Alohomora! ― gritava desesperadamente, querendo sair dali o mais rápido possível, mas antes que a porta se abrisse, mais dois sapos pularam em cima de sua barriga.

A mulher estava completamente descabelada de tanto que tinha se mexido de um lado para o outro. Começou a pular como louca no meio do corredor para espantar aqueles dois “monstros”, mas eles grudavam como cola.

― Saiam de cima de mim, seus nojentos! ― repetiu sua frase inicial enquanto corria de um lado para o outro.

É claro que aquela gritaria chamou atenção em meio aquele silêncio na escola. Aos poucos, as pessoas foram se aproximando para ver o que estava acontecendo e tiveram de segurar o riso para que Umbridge não deixasse todos na detenção.

― Sai daqui! ― ela gritava, desesperada. Estava tremendo tanto que acabou derrubando a varinha no chão, ficando sem defesa alguma. Respirou fundo e, com dificuldade, empurrou-os de sua barriga com a mão. Não sem antes deixar escapar um grito, claro. Os alunos riam da cena e murmuravam entre si ― O que estão olhando? Vão para suas aulas. Agora!

Eles logo se apressaram em sair, deixando a nova diretora mais irritada do que já estava no meio do corredor. Ela caminhou em direção à sala de Filch para, com certeza, dar uma bronca nele. Não demorou até que ele abrisse a porta para ela.

― O-O que aconteceu, diretora? ― ele perguntou assim que ela entrou.

― Seu idiota, imprestável! O que você tem na cabeça? ― ela gritava, completamente descontrolada, com ele.

― Como assim? Do que a senhora está falando? ― ele estava assustado.

― Não finja que não sabe, seu incompetente! ― gritou ainda mais alto ― Sabe o que eu encontrei no meu escritório quando entrei lá? Sapos! Sapos!

― Mas… Mas… ― ele gaguejou e Umbridge o interrompeu.

― Seu trabalho é evitar que criaturas assim entrem no castelo, principalmente no meu escritório! ― gritou ― Livre-se deles agora!

― Cla-Claro ― e ele saiu da sala em menos de um segundo.

Quando Umbridge descobrisse quem tinha feito aquilo… Ela os expulsaria sem nem pensar duas vezes.