20 maneiras de irritar Dolores Umbridge
13ª maneira
13ª maneira - tente explodir a sala dela.
Antes mesmo que o efeito da poção passasse, Sarah já estava sendo arrastada pelo corredor, seguida de longe por um Fred e George que não eram visto pela furiosa Umbridge.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Eu preciso ir ao banheiro! — ela gritou.
Umbridge ignorou-a, e permaneceria assim, se a professora McGonagall não tivesse ido até elas, ignorando a presença de Fred e George.
— Está bem — disse Umbridge, antes que McGonagall pudesse abrir a boca, irritada — Professora, acompanhe-a!
Sarah seguiu a McGonagall pelo banho da Myrtle, que não era o mais indicado, mas o único daquele andar, e não acreditavam que Umbridge suportaria que se afastassem muito. Olhou ao redor, mas Fred e George não estavam mais à vista, o que era um alívio, considerando que Umbridge não afastava os olhos delas.
Para a sua sorte, Myrtle não estava no banheiro, mas ela não sentia vontade, como argumentou. Aproximou-se da pia, lavando o seu rosto, apenas para matar o tempo.
— O que faremos agora?
Sarah precisou conter-se para não gritar, ao escutar o sussurro.
— O que vocês...? — ela sussurrou, como se estivesse gritando em um volume mais baixo.
— Entramos aqui assim que pudemos — respondeu George, em um tom baixo.
— Mas duvido que a McGonagall tenha visto — completou Fred — E então?
— Explodir a sala dela. Então eu poderei fugir à vontade — disse Sarah.
— Certo, vai lá! — Fred incentivou-a.
Sarah lavou as suas mãos, embora não precisasse, e saiu do banheiro.
A professora McGonagall levou-a até onde Umbridge estava, e as três partiram para a sala da professora, já que a gárgula da sala do diretor negou-se a dar passagem a ela.
— Vejamos, então — disse Umbridge, assim que chegaram à sua sala, com o acompanhamento de Filch, que anotaria as infrações que ela mencionasse — Colocar uma poção na comida dos estudantes, contradizer-me em minha aula, incitar duelos em plenos corredores, subiu pelas paredes com a senhorita Weasley... Além de ser suspeita de todos os outros recentes acontecimentos.
— Contudo, não há provas — interrompeu-a McGonagall.
— Bem, o que ela fez já é suficiente para expulsão! — exclamou a diretora.
— O regulamento de Hogwarts determina que apenas algumas situações são dignas da expulsão de um aluno. E o caso da senhorita Black não se aplica a essas situações. Você pode dar continuidade à detenção que ela já está cumprindo.
O olhar de Umbridge faiscou na direção de Sarah, e ela tinha certeza de que a mulher faria de tudo para desmascará-la.
Só esperava poder cumprir a sua lista até lá.
Antes que pudessem continuar a conversa, uma fumaça forte entrou pela fresta da porta do escritório.
— O que é isso? — exclamou Umbridge, assustada.
Sarah sorriu, reconhecendo de imediato o produto que ela e os gêmeos Weasley tiveram tanta dificuldade para importar. O Pó Escurecedor Instantâneo do Peru. Logo depois, explosões foram escutadas, e Umbridge apenas gritou mais. Apesar de não poder ver o resultado, Sarah jurou que ela estava de pé em sua própria cadeira, e sentiu-se extasiada pelo plano estar dando certo.
Uma pequena explosão foi escutada ao seu lado, e ela pôde reconhecer os pequenos objetos de distração que Fred e George tinham criado apenas uma semana antes, os Detonadores-Chamariz. Era, realmente, uma ótima oportunidade para testá-los.
A fumaça começou a dispersar-se, e Sarah viu claramente que a professora McGonagall tinha aberto a porta e as janelas.
— Pode ir, senhorita Black — ela disse.
— O quê? — gritou Umbridge, enfurecida — Esta é a minha...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!O que quer que a diretora fosse dizer, ela pareceu mudar de ideia, um pouco aérea.
— Está bem, pode ir, senhorita Black — ela disse.
A professora McGonagall olhou confusa para a aluna, antes de ela sair da sala.
Sarah saiu correndo antes que a mulher mudasse de ideia, sendo logo seguido por duas pessoas altas e ruivas.
— O que vocês fizeram a ela? — arregalou os olhos, fascinada.
— Um Confundus sempre é eficiente — Fred deu uma piscadela.
— Se safou fácil dessa, hein, dona Sarah — comentou George.
Ela sorriu, empolgada, abraçando-os.
— O que seria de mim sem os meus parceiros? — murmurou para si mesma, mas sendo igualmente escutada.
— Nada — Fred deu de ombros, convencido.
— Eu estava na esperança de que os Detonadores tivessem falhado e mandassem a sala dela pelos ares — disse George, parecendo decepcionado.
— Bem, não se pode ter tudo na vida, não é mesmo? — brincou Sarah.
— Isso é mais um risco na lista de maneiras, senhorita Black? — perguntou Fred.
Ela retirou a folha de seu bolso e, como estava sem pena ou tinteiro por ali, fez um rasguinho rápido em um lado do pergaminho.
— Sim, senhor Weasley — disse Sarah, dando um pulinho animado — Que tal nós irmos para o próximo item agora?
Ela foi caminhando na frente dos dois, sem notar os seus olhos um pouco sombrios, atrás dela.
— O quê? — ela perguntou, ao notar que eles não a seguiam.
— Sarah, precisamos conversar — poucas vezes tinha visto George tão sério.
Eles caminharam até uma sala por perto, e Sarah sentou-se à mesa do professor, um pouco nervosa. Balançou as pernas para a frente e para trás, esperando que algum deles começasse a falar.
— Então... — disse, depois de um tempo.
— Harry pediu a nossa ajuda hoje, disse que precisava falar com Sirius sobre um lance pessoal dele lá — começou Fred, ao receber uma cotovelada do gêmeo.
— Oh! Estou dentro! — disse Sarah, sorrindo levemente — Faz tempo que não falo com ele também.
— Você não está entendendo. Fred e eu criaremos uma distração — explicou George — E decidimos que não dá mais. Nós vamos aproveitar essa distração para nos mandar de Hogwarts.
O chão de Sarah pareceu desaparecer sob os seus pés, no sentido figurado, já que ela estava sentada em cima da mesa e, portanto, os seus pés estavam balançando no ar.
— O que...? — ela tentou sorrir, mas não podia fazer-se de burra, ela tinha entendido perfeitamente bem — Vão me deixar aqui sozinha?
— Você não quer terminar a lista? — perguntou Fred, sorrindo carinhosamente — Além do mais, lá fora, poderemos abrir a nossa loja, iremos ajudá-la por fora.
— Eu não quero a droga da sua ajuda! — Sarah saiu de cima da mesa, gritando — Façam o que quiserem, mas não contem comigo!
Escutou-os gritando o seu nome, mas ignorou, abrindo a porta com brusquidão e correndo para longe da dupla ruiva.
Sentia-se traída.
Estavam abandonando-a depois de tudo? Depois de tudo o que fizeram juntos?
Tudo bem querer mandar-se do Hogwarts — ela mesma desejava isso às vezes —, mas deixá-la lá? Apenas avisando-a antes? Aliás, quanto tempo antes? Uma hora? Um dia?
Caminhando pelos corredores, ela perguntou-se como seria sem os seus gêmeos por ali. Seria capaz de terminar a lista? Ou só tinha chegado até ali por causa deles? O que eles fariam de tão grave para desaparecerem? Por que não podia ir com eles?
Escutou o fantasma das gargalhadas que já deram passando por aquele mesmo corredor, mas, quanto mais caminhava, mais essas gargalhadas calavam-se.
Ela escutaria-os rir novamente?
Sabia que estava sendo dramática, mas estavam em uma guerra, certo?
Pensou vingativa em como seria quando a senhora Weasley descobrisse que eles tinham fugido. Quando notou, tinha chegado ao Salão Comunal da Gryffindor.
— Sarah! — Amber logo notou o seu estado — O que aconteceu?
Ela ignorou-a, correndo para as escadas do dormitório feminino.
Assim que sentou na cama, revirou os bolsos e desesperou-se, ao notar que a lista não estava lá.
— Ferrou! Ferrou muito! — ela passou as mãos pelo rosto.
Revirou novamente os bolsos, como se tivesse procurado errado, mas não tinha.
Ela perdeu a lista.
Ela deixou a lista cair.
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